Os medicamentos para engravidar
são alternativa para os pais que esperam ansiosamente por um bebê, mas
que sofrem com os mais variados problemas. Mas, apesar de eficazes,
alguns deles também escondem riscos. Ou seja, vale a pena avaliar antes
de começar o tratamento.
Medicamentos para engravidar podem trazer riscos
A maioria dos pacientes que recebem tratamentos de fertilidade
não apresenta problemas médicos graves. Isso não significa que esses
tratamentos sejam livres de risco. Pelo contrário, qualquer procedimento
médico apresenta perigo de efeitos colaterais ou complicações. É
importante conversar com um médico antes de ir adiante.
Quando você está com dificuldades
para conceber, os profissionais de saúde costumam tentar alguns
medicamentos padrões. Um dos mais conhecidos é o clomifeno, que estimula
hormônios do cérebro a fazer com que o óvulo se
desenvolva e seja liberado pelos ovários. Há também as gonadotrofinas,
que estimulam diretamente os ovários.
Há mulheres que ainda precisam combinar essas drogas com inseminação intrauterina ou procedimento de reprodução assistida, como fertilização in vitro.
Nesse último caso, é provável que elas tenham que tomar outros
medicamentos para preparar o revestimento do útero para a gravidez e
prevenir riscos aos ovários.
Os cientistas têm se preocupado com os efeitos dessas drogas. Um dos principais focos de pesquisa é a possível relação entre a alteração hormonal por elas causada e o aparecimento do câncer de mama.
Pesquisadores do National Institutes of Health
observaram que os medicamentos parecem reduzir o risco desse câncer em
mulheres jovens, mas que ele aumenta quando elas engravidam. Foram estudadas 1.400 mulheres diagnosticadas com câncer de mama antes dos 50 anos e mais de 1.600 que nunca tiveram a doença.
No total, 288 relataram o uso de medicamentos para engravidar, capazes de estimular a ovulação. Dessas, 141 admitiram gravidez com duração de 10 semanas ou mais após tomá-los.
Os dados mostraram que mulheres que tomaram as drogas e não engravidaram
tiveram risco ligeiramente menor de câncer de mama antes dos 50 anos – e
que aquelas que haviam tomado e relataram gravidez com duração de 10
semanas ou mais tinham um risco ligeiramente aumentado. A pesquisa foi
publicada no Journal of the National Cancer Institute.
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