sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Conheça os perigos de alguns medicamentos para engravidar


Os medicamentos para engravidar  são alternativa para os pais que esperam ansiosamente por um bebê, mas que sofrem com os mais variados problemas. Mas, apesar de eficazes, alguns deles também escondem riscos. Ou seja, vale a pena avaliar antes de começar o tratamento.

Medicamentos para engravidar podem trazer riscos

A maioria dos pacientes que recebem tratamentos de fertilidade não apresenta problemas médicos graves. Isso não significa que esses tratamentos sejam livres de risco. Pelo contrário, qualquer procedimento médico apresenta perigo de efeitos colaterais ou complicações. É importante conversar com um médico antes de ir adiante.
Quando você está com dificuldades para conceber, os profissionais de saúde costumam tentar alguns medicamentos padrões. Um dos mais conhecidos é o clomifeno, que estimula hormônios do cérebro a fazer com que o óvulo se desenvolva e seja liberado pelos ovários. Há também as gonadotrofinas, que estimulam diretamente os ovários.
Há mulheres que ainda precisam combinar essas drogas com inseminação intrauterina ou procedimento de reprodução assistida, como fertilização in vitro. Nesse último caso, é provável que elas tenham que tomar outros medicamentos para preparar o revestimento do útero para a gravidez e prevenir riscos aos ovários.
Os cientistas têm se preocupado com os efeitos dessas drogas. Um dos principais focos de pesquisa é a possível relação entre a alteração hormonal por elas causada e o aparecimento do câncer de mama.
Pesquisadores do National Institutes of Health observaram que os medicamentos parecem reduzir o risco desse câncer em mulheres jovens, mas que ele aumenta quando elas engravidam. Foram estudadas 1.400 mulheres diagnosticadas com câncer de mama antes dos 50 anos e mais de 1.600 que nunca tiveram a doença.
No total, 288 relataram o uso de medicamentos para engravidar, capazes de estimular a ovulação. Dessas, 141 admitiram gravidez com duração de 10 semanas ou mais após tomá-los. 
Os dados mostraram que mulheres que tomaram as drogas e não engravidaram tiveram risco ligeiramente menor de câncer de mama antes dos 50 anos – e que aquelas que haviam tomado e relataram gravidez com duração de 10 semanas ou mais tinham um risco ligeiramente aumentado. A pesquisa foi publicada no Journal of the National Cancer Institute.


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