domingo, 28 de setembro de 2014

Câncer de cantor Sorocaba pode alterar a voz, mas tem 95% de chance de cura

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O cantor, compositor e empresário Sorocaba, da dupla sertaneja Fernando & Sorocaba, revelou em entrevista exclusiva ao Domingo Espetacular (Record) que foi diagnosticado com câncer de tireoide há quatro anos.

— Foi uma coincidência do destino porque eu comecei a engordar, fui ao médico, ele viu minha tireoide e desconfiou.

O cantor precisou passar por uma cirurgia para remover a tireoide — glândula que fica no pescoço e regula a produção de hormônios que interferem no funcionamento de vários órgãos — e ficou rouco por quase um mês. Hoje, ele está curado e não precisou passar por quimioterapia.

Apneia do Sono - Conheça os Sistemas da apneia do Sono


Apneia do sono pode causar pressão alta em 67% dos portadores


Caracterizada por paradas respiratórias noturnas provocadas pelo estreitamento das vias aéreas, enfermidade já atinge um terço da população mundial

 


Ronco e dificuldades respiratórias são causas conhecidas de insônia e sono de má qualidade. Mas pouca gente sabe que esses problemas podem ir muito além de uma simples sonolência diurna. Cada vez mais comuns, quadros de apneia obstrutiva do sono (AOS) são tidos como a principal causa de acidentes de trânsito nos EUA. Também afetam cada vez mais crianças, acarretando em transtornos como déficit de atenção. Além disso, hoje em dia a AOS está entre as principais causas de doenças cardiovasculares como hipertensão arterial, arritmias, infartos e insuficiência cardíaca.
"A repetição dos episódios de apneia durante o sono tem como consequência a menor oxigenação do sangue, redundando em danos ao organismo", diz Dra. Samira Kaissar Nasr Ghorayeb, cardiologista do Centro de Diagnóstico e Tratamento da ATM (CDTATM). Em conjunto com a equipe de dentistas e ortodontistas, Dra Samira ajuda a diagnosticar os casos de AOS. "Boa parte dos pacientes apresenta histórico de hipertensão arterial e arritmias cardíacas", informa a cardiologista.
No CDTATM utiliza-se o sistema ApneaLink Plus, com o qual a detecção da AOS é feita na casa do paciente, de forma simples e rápida, sem necessidade de passar uma noite inteira em centro clínico especializado. A tecnologia incorpora a oximetria, calculando e analisando, de maneira automática, o índice de apnéia-hipopnéia (IAH), as limitações do fluxo e os roncos. O sistema ApneaLink Plus gera automaticamente um relatório de fácil interpretação, que inclui um indicador de risco codificado com cores, sinais de pulso e de oximetria, informações detalhadas de saturação de oxigênio (SpO2), além de dados sob a forma de ondas.
“É um dispositivo fácil de usar, permitindo que se determine se um paciente deve ser encaminhado para outros procedimentos, como a polissonografia, que é o exame de excelência na apneia grave, e só é realizado em centros clínicos especializados”, conta Dra Samira.
Caracterizada por paradas respiratórias noturnas provocadas pelo estreitamento das vias aéreas, a apneia do sono já afeta cerca de um terço da população mundial. Segundo estudos, 67% dos portadores de apneia do sono apresentam hipertensão arterial. “Em muitos casos de hipertensão, o tratamento da apneia por si só é suficiente para redução e controle da pressão arterial”, complementa Dra. Priscila Paiva, diretora do CDTATM, que acaba de participar do Sleep Group Solution, curso nos EUA sobre distúrbios do sono.
Ela conta que o tratamento de AOS é multidisciplinar e varia de acordo com a gravidade do caso. A primeira medida é reduzir os fatores agravantes, como excesso de peso, uso de bebidas alcoólicas, calmantes, relaxantes musculares e cigarro, principalmente antes de dormir. Outros fatores que podem causar distúrbios respiratórios durante o sono são obstrução nasal, refluxo gastroesofágico e hábito de dormir de barriga para cima (decúbito dorsal). “É sempre melhor dormir de lado, o ar flui mais facilmente”, ensina Dra Priscila.
Se a redução dos fatores agravantes não for suficiente, é possível recorrer a aparelhos intraorais que facilitam a passagem do ar. Outra opção de tratamento são os chamados CPAPs, aparelhos que mantêm pressão positiva e contínua sobre as vias aéreas, evitando sua obstrução. Há situações, porém, em que cirurgias são necessárias.
Nos adultos, cinco ou mais episódios de 10 segundos da suspensão da respiração por hora de sono caracterizam quadros de apneia. Nas crianças, bastam 2 ou 3 segundos de parada respiratória para o sangue dar sinais de falta de oxigênio. Aliás, muitas crianças que apresentam disfunções respiratórias durante o sono acabam erroneamente diagnosticadas como portadoras de déficit de atenção e outros transtornos, passando a tomar remédios psiquiátricos. "Na verdade, tudo o que elas precisam é dormir bem", finaliza Dra Priscila Paiva.
Apneia obstrutiva do sono
Principais causas
* Obesidade
* Uso de álcool, tabaco, relaxantes musculares e calmantes
* Disfunção na articulação da mandíbula
* Queixo projetado para trás, causando recuo na base da língua
* Refluxo gastroesofágico
* Dormir de barriga para cima (decúbito dorsal)
* Sinergia entre esses fatores
Sintomas
Hipertensão, ronco, sono agitado, falta de disposição, sonolência durante o dia, dor de cabeça, perturbação da memória, da atenção e da concentração e tendência a depressão. 
Diagnóstico
ApneaLink Plus, e Polissonografia ajudam a mapear o distúrbio do sono fornecendo dados importantes para o diagnóstico
Tratamento
- Reduzir os fatores risco, como obesidade e uso de bebidas alcoólicas, calmantes, relaxantes musculares e cigarro antes de dormir
- Uso de aparelhos intraorais que facilitam a passagem do ar pela laringe
- Uso de CPAP, aparelhos que mantêm pressão positiva e contínua sobre as vias aéreas
- Cirurgias ou cauterizações.

 

domingo, 14 de setembro de 2014

OMS pede envio de médicos para combater Ebola

Ebola 

O número de novos casos de Ebola na África Ocidental está crescendo mais rápido do que a capacidade de resposta das autoridades, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira, renovando o pedido para que trabalhadores da área de saúde do mundo todo sejam enviados à região para ajudar.
O número de mortos devido à doença subiu para mais de 2.400 entre os 4.784 casos registrados. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que a natureza variada do surto --particularmente nos três países mais afetados, Guiné, Libéria e Serra Leoa--requer uma resposta emergencial em grande escala.

"O surto de Ebola que está assolando partes da África Ocidental é o maior e mais complexo e mais grave em quase quatro décadas de história desta doença", disse Chan a repórteres em uma teleconferência internacional a partir de Genebra.
"O número de novos pacientes está subindo bem mais rápido do que a capacidade de lidar com eles. Precisamos de um acréscimo (do atendimento) de pelo menos três a quatro vezes para combater os surtos", acrescentou.
Chan fez um pedido de apoio internacional para o envio de médicos, enfermeiros, suprimentos médicos e ajuda humanitária aos países mais afetados. "O que mais precisamos é de pessoas", disse. "As pessoas certas, os especialistas certos, e especialistas que estejam treinados apropriadamente e que saibam se manter a salvo."
O índice de infecções e o número de mortos por Ebola têm sido particularmente altos entre os trabalhadores da área de saúde, que estão expostos a centenas de pacientes infectados que podem transmitir o vírus por meio dos fluídos corporais como sangue e excrementos.
Alguns trabalhadores estrangeiros, incluindo diversos norte-americanos e europeus também foram infectados durante o trabalho com pacientes na África Ocidental. Durante a teleconferência com Chan, o ministro da Saúde de Cuba, Roberto Morales Ojeda, anunciou que seu país vai enviar 165 trabalhadores da área médica para ajudar no combate ao Ebola - o maior contingente de médicos e enfermeiros estrangeiros até o momento.
A diretora-geral da OMS saudou a medida cubana e pediu que outros países façam o mesmo. "Se nós vamos travar uma guerra contra o Ebola, nós precisamos de recursos para lutar", disse. "Nós ainda precisamos de 500 a 600 médicos vindos do exterior e pelo menos 1.000 ou mais trabalhadores da área de saúde."

Para cientistas, redução do sedentarismo evitaria mais de 1 milhão de mortes

simposio
A redução de apenas 25% do sedentarismo no mundo evitaria 1,3 milhões de mortes por ano, cerca de 679 mil somente nas Américas, afirmou nesta quinta-feira o especialista Michael Pratt, dos Estados Unidos, no Simpósio Vida Ativa e Saudável da Série Científica Latino-Americana (SCL) que acontece na Argentina.
O encontro analisa a relação entre as atividades físicas e a saúde através das exposições de cientistas, médicos, acadêmicos e esportistas de todo o mundo.

Durante o primeiro dia do encontro, os especialistas lembraram que a falta de atividade física é responsável por 3,2 milhões de mortes no mundo todo a cada ano, o que representa 5,5% do total.
Precisamente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o sedentarismo como o quarto maior fator de risco de mortalidade mundial por doenças não transmissíveis depois da hipertensão, do tabagismo e da hiperglicemia.
Michael Pratt, assessor principal de saúde global do Centro Nacional de Prevenção de Doenças Crônicas e Promoção da Saúde nos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) dos Estados Unidos, chamou a atenção para a necessidade de se compreender a relação existente entre atividade física, vida saudável e redução do risco de doenças crônicas.
"A OMS recomenda que crianças e adolescentes façam pelo menos uma hora diária de atividade física moderada ou vigorosa", lembrou, ao acrescentar que "infelizmente, cerca de um terço dos adultos e 80% dos adolescentes de todo o mundo" não praticam atividades físicas habitualmente.
"Na Argentina, cerca da metade dos adultos são sedentários e essa tendência parece estar aumentando", denunciou Pratt, que também alertou sobre os "grandes custos econômicos" que isso implica para os países, por isso sugeriu a combinação de "estratégias clínicas e comunitárias" para estabelecer um "estilo de vida saudável".
A especialista canadense Margo Mountjoy explicou que em seu país o custo econômico do sedentarismo é de aproximadamente US$ 150 milhões por ano e propôs "mudanças no comportamento" das crianças para formar uma geração mais ativa, com "rotinas saudáveis na infância que se estendam até a idade adulta".
Margo citou os "deslocamentos motorizados, a exposição excessiva à televisão e aos videogames passivos" como fatores de risco que precisam ser erradicados para "melhorar a saúde e o rendimento físico e intelectual" das crianças.
Além disso, "um bom desenvolvimento físico ajuda a prevenir lesões na prática de esportes, pois melhora a flexibilidade e a resistência de ossos e músculos", garantiu a especialista canadense, que pediu ações dos governos "para criar políticas públicas que contribuam para o aumento das atividades físicas".
Jorge Cancino López, especialista chileno em ciências da atividade física, apresentou a ideia de "treinamento de força muscular" como forma de se prevenir a "deterioração" corporal e conseguir "maior qualidade de vida" para os adultos mais velhos.
Segundo López, a partir dos 40 anos tem início a "perda de massa muscular", o que provoca "fragilidade" pela "diminuição da velocidade de caminhada e da força" que ocasionam "dificuldades nas atividades da vida diária" e riscos de quedas com consequências para a saúde.
O especialista chileno ressaltou a importância de se fazer "pelo menos 30 minutos de atividade física por dia" e enfatizou que, no caso dos adultos mais velhos, os exercícios devem ser "avaliados por um médico", "com supervisão" e que são "diferentes da atividade física tradicional", se remetendo ao conceito de "treinamento".
O encontro, que termina amanhã, também tratará de aspectos relacionados com o desenvolvimento de atividades físicas seguras e da influência da hidratação nos processos cognitivos, com a participação da argentina Patricia Sangenis e dos professores Robert Murray e Matthew S. Ganio, entre outros.

Redução de calorias pode melhorar apneia do sono, diz estudo

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Agora está comprovado: uma redução moderada do consumo de calorias pode melhorar os sintomas da apneia obstrutiva do sono em pessoas obesas. A conclusão é de um estudo realizado no Laboratório de Patologia Clínica e Experimental da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

A apneia do sono ocorre quando uma via respiratória é bloqueada subitamente e interrompe a respiração, resultando em episódios de roncos altos à noite e de fadiga crônica durante o dia. Além da dificuldade para dormir, o problema é associado à alta pressão arterial, arritmias, derrames e problemas cardíacos.

Resultado da pesquisa de mestrado da nutricionista Julia Freitas, defendida no Instituto de Nutrição da Uerj sob orientação da professora Márcia Simas, o trabalho foi apresentado esta semana em encontro científico da American Heart Association, em São Francisco (EUA).

De acordo com Freitas, estudos anteriores já indicavam que a apneia obstrutiva do sono pode ser reduzida com uma diminuição radical de peso, por meio de cirurgia bariátrica, restrição severa de calorias, ou programas muito intensos de atividades físicas. Mas pela primeira vez ficou demonstrado que uma diminuição moderada das calorias - com perda de 5,5 quilos, em média - já produz efeitos benéficos para o problema respiratório.

"Submetemos os pacientes à restrição de calorias que é recomendada pelas diretrizes internacionais atuais para controle da obesidade. Essa restrição moderada leva à diminuição de 5% a 10% do peso inicial da pessoa", disse a pesquisadora. "Queríamos saber se, com uma redução calórica dessa ordem o paciente já teria uma melhora na apneia obstrutiva do sono", explicou ela.

Ao longo de 16 semanas, 21 pessoas obesas de 20 a 55 anos com histórico de apneia obstrutiva do sono foram analisadas em testes clínicos. Um grupo foi instruído a reduzir o consumo de calorias em 800 calorias diariamente. Outro grupo manteve sua dieta habitual."Constatamos que os pacientes do grupo submetido à restrição moderada de calorias tiveram menos pausas na respiração durante o sono, pressão sanguínea mais baixa e maiores níveis de oxigênio no sangue, além da perda de peso corporal", explicou Freitas.

Segundo ela, a severidade da apneia obstrutiva do sono é classificada pelo número de episódios noturnos. O paciente é diagnosticado com o problema quando tem, durante a noite, mais que cinco pausas por hora na respiração. Em casos muito severos as pausas podem chegar a 30 por hora. "Os pacientes tiveram uma redução de peso de 5,5 quilos, em média. Com essa redução, todos tiveram melhora na apneia obstrutiva do sono e alguns deles passaram a ter índice de episódios inferior a 5 por hora", declarou.

"A principal mensagem do estudo é que não é preciso ser radical: uma pequena redução no peso corporal pode levar a uma melhora na apneia obstrutiva do sono", declarou. A pressão arterial dos pacientes foi reduzida em 4 milímetros de mercúrio, em média, segundo a pesquisadora. "Essa redução da pressão arterial não é significativa estatisticamente, mas é relevante do ponto de vista clínico", afirmou ela. A hipótese para explicar a ligeira melhora da pressão arterial, segundo ela, é uma diminuição de atividade do sistema nervoso simpático.
Fabio de Castro

domingo, 7 de setembro de 2014

Distúrbios na tireóide


ABOPE LANÇA CAMPANHA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇAS QUE PREJUDICAM O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica alerta para a incidência de infecções no ouvido, distúrbios do equilíbrio e problemas respiratórios
São muitos os problemas que afetam as crianças durante a infância, mas as doenças otorrinolaringológicas, quando não tratadas corretamente, comprometem o seu desenvolvimento. A ocorrência de infecções no ouvido, denominadas otites, dos distúrbios do equilíbrio, de problemas respiratórios e da apneia obstrutiva do sono causam prejuízos na formação da criança e podem influenciar o crescimento saudável.

Para chamar a atenção para as doenças otorrinolaringológicas que afetam as crianças e contribuir para a prevenção, a Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica (ABOPe) lança a Campanha Nacional Otorrino Pediátrica. Entre os dias 12 e 14 de setembro, o público presente no Parque Ibirapuera terá acesso a atividades educativas e intervenções culturais que abordam as principais afecções que ocorrem nos ouvidos, nariz e garganta. A ação é realizada em parceria com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e tem o apoio da Prefeitura de São Paulo.

“É muito importante divulgar quais são as principais afecções otorrinolaringológicas que podem interferir no desenvolvimento físico e cognitivo infantil. Disseminar informações sobre os sintomas e tratamento adequado para cada patologia são determinantes para minimizar suas consequências”, afirma a presidente da ABOPe, a Dra. Renata Di Francesco.

Segundo a presidente da ABOPe, cerca de 3% das crianças em idade pré-escolar sofrem de apneia obstrutiva do sono, afecção caracterizada pelo ronco alto e interrupção da respiração ao dormir.

“A fragmentação do sono prejudica a ação do hormônio de crescimento fazendo com que as crianças que sofrem de apneia não atinjam o desenvolvimento em peso e em altura se comparadas às saudáveis”, comenta a especialista.

As otites crônicas ou serosas são infecções do ouvido que causam perda da audição em cerca de 15% das crianças na faixa pré-escolar e, como consequência, atrapalham o desenvolvimento da fala e interferem no processo de alfabetização. “Alguns cuidados previnem as otites, como o aleitamento materno, evitar o uso chupetas e que as crianças mamem deitadas, assim como o tratamento da obstrução nasal, de alergias e de doenças que comprometam a imunidade”, explica a Dra. Di Francesco.

A Campanha, que conta com o apoio dos Doutores da Alegria, também abordará os distúrbios do equilíbrio, que causam déficit de atenção, atraso no desenvolvimento psicomotor, dificuldade de aprendizado, além de contribuir para o isolamento social. “A criança afetada não consegue participar das brincadeiras que outras da mesma idade realizam com facilidade, como andar de bicicleta e pular amarelinha”, afirma a médica.


Atividades propostas

As atrações da campanha estarão divididas em quatro ambientes distintos. A estação sobre o ouvido exibe o funcionamento da audição e qual a sua relevância para comunicação e relacionamento das crianças. Uma atividade vai medir a decibéis dos sons presentes no dia a dia, como os eletrodomésticos, e qual a intensidade que o ouvido pode suportar.

Na seção sobre o equilíbrio os visitantes saberão mais sobre a relação do ouvido com o equilíbrio, quais seus principais distúrbios e como evitá-los. Nos exercícios disponíveis, as crianças vão avaliar suas habilidades de equilíbrio brincando de amarelinha e andando em cima de uma corda.

Sobre a respiração, os participantes conhecerão as principais causas da obstrução nasal e seu impacto na qualidade de vida e poderão brincar com o “Jogo dos Aromas”, teste para identificar, apenas com o olfato, 10 cheiros diferentes.  

Uma intervenção cultural realizada pelos Doutores da Alegria abordará os efeitos do ronco e da apneia obstrutiva do sono no desenvolvimento infantil.

“Convido todos a participarem dessa importante iniciativa promovida pela Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica. Será uma ótima oportunidade de aproximar pais e filhos e divulgar a importância da prevenção”, conclui a Dra. Renata Di Francesco.

Doutores da Alegria apoiam a iniciativa

O fundador do Doutores da Alegria, Wellington Nogueira, cedeu gratuitamente sua imagem para a  Campanha Nacional Otorrino Pediátrica. A organização sem fins lucrativos atua desde 1991 junto a crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais da saúde. O grupo utiliza no hospital a paródia do palhaço que finge ser médico, tendo como referência a alegria e o lado saudável dos pacientes, colaborando para a transformação do ambiente onde se inserem e beneficiando a saúde pública.

“Nossa organização se identifica com a proposta da ABOPe e estimula as ações de prevenção como a Campanha Nacional Otorrino Pediátrica, afinal, tão importante quanto levar alegria e conforto aos nossos pequenos pacientes, é promover ações para evitar que as crianças fiquem doentes”, afirma  Wellington Nogueira.