domingo, 30 de novembro de 2014

ALIMENTOS PARA O BOM FUNCIONAMENTO DA TIREÓIDE


Sabia que alguns produtos podem alterar a tireóide e até mudar o sexo do bebê?

Aquecer alimentos em recipientes de plástico, por exemplo, pode representar um risco à saúde e está sendo associado a várias doenças. Entre os artigos considerados perigosos, também estão listados alguns produtos de limpeza e até maquiagem

Limpar a casa, aquecer a comida ou se maquiar são ações do cotidiano que parecem inofensivas. Mas, vários produtos industrializados, como os de limpeza, vasilhas de plástico e algumas maquiagens, contêm substâncias que podem causar doenças que vão de câncer até alteração do sexo do bebê em formação. Esses compostos químicos que afetam nosso organismo e causam até alterações são chamados de desreguladores endócrinos. Ou seja, eles atuam imitando ou inibindo os hormônios que o ser humano produz naturalmente pela tireóide.

Por exemplo, o sexo de um bebê é definido geneticamente no momento da fecundação pelos cromossomos X e Y. Porém, seu sistema reprodutor pode ser alterado durante a gravidez, pelos hormônios produzidos pelas glândulas endócrinas ou por sustâncias artificiais em contato com a mãe.

De acordo com endocrinologista Adauto Versiani, diretor do departamento de endocrinologia da Associação Médica de Minas Gerais, tais alterações causadas por desreguladores endócrinos ainda é recente na literatura médica. "A comunidade científica está preocupada, pois estão registrando cada vez mais casos de pessoas afetadas por esses compostos. O maior problema é que, no Brasil, ainda não há ampla regulamentação dos produtos, para que tragam informações de alerta no rótulo, especialmente quando tiverem um desregulador em potencial", afirma.

Os produtos mais comuns, segundo o médico, são os utensílios de cozinha feitos de plástico. A recomendação é não usar essas vasilhas para guardar alimentos, muito menos aquecê-las no micro-ondas. "O bisfenol A é a sustância mais comum presente em nosso cotidiano, e pdoe ser encontrada nas embalagens plásticas. Se aquecido, esse composto descola e passa para a comida", explica Versiani.

Uma das poucas regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária direcionadas a esse assunto foi publicada em 2011, proibindo a comercialização de mamadeiras que contenham bisfenol A em sua composição.

Em 2013, a organização norte-americana Environmental Working Group, que trabalha para valorizar as empresas e produtos que fazem bem ao meio ambiente, mapeou substâncias consideradas desreguladoras endócrinas, que foram listadas em seu site (em inglês).





Estudo Pessoas com Diabetes tipo 2 devem ter atenção ao sono

As pessoas que padecem de Diabetes tipo 2 devem ter atenção ao sono. Segundo um estudo do ‘Projeto Consciência Nacional do Sono Saudável’, citado pelo Huffington Post, sete em cada dez pessoas com este tipo de diabetes sofre de apneia obstrutiva do sono.

Pessoas com Diabetes tipo 2 devem ter atenção ao sono

A apneia obstrutiva do sono é associada, erradamente, apenas a pessoas com excesso de peso ou já com alguma idade. Contudo, existe um grupo de risco que tem vindo a ser esquecido dos alertas e dos aconselhamentos.
De acordo com o estudo do ‘Projeto Consciência Nacional do Sono Saudável’, citado pelo Huffington Post, sete em cada dez pessoas com este tipo de diabetes sofrem de apneia obstrutiva do sono. E esta condição pode ser fatal, uma vez que obstrui as vias respiratórias superiores durante o sono e tem ainda fortes consequências a nível de obesidade e doenças cardíacas.
O alerta foi dado durante os congressos do ‘Mês Nacional da Diabetes’, celebrado este mês um pouco por todo o mundo, e aconselha aos portadores desta doença a consulta junto de especialistas em sono, de forma a ficarem cientes do alto risco de sofrerem de apneia do sono.
De acordo com a publicação, se a pessoa diabética for ainda portadora desta condição respiratória, pode optar por tratamentos a longo prazo já que, além de controlarem os sintomas de apneia do sono, ajudam a melhorar os níveis de glicose produzidos à noite a sensibilidade à insulina. Aliás, um recente estudo da Universidade de Chicago, e citado pelo Huff. Post, indica que os tratamentos para a apneia do sono podem ser tão ou mais eficazes do que os medicamentos orais no controlo da Diabetes.

domingo, 9 de novembro de 2014

Todas as crianças que roncam frequentemente devem passar por triagem para apneia do sono

Distúrbio respiratório pode causar complicações mais sérias, como doenças cardiovasculares, atraso no crescimento e problemas de apendizagem

Criança

Para especialistas da Academia Americana de Pediatria (AAP, sigla em inglês), todas as crianças e adolescentes que roncam regularmente devem passar por exames periódicos para a prevenção da apneia obstrutiva do sono. Essa condição ocorre quando a respiração é bloqueada enquanto o indivíduo dorme, provocando sintomas como falta de ar, interrupção do sono e dificuldades de aprendizagem. A recomendação, publicada nesta segunda-feira na revista Pediatrics, faz parte de uma revisão da AAP sobre diagnóstico e tratamento da apneia infantil.

De acordo com os autores do artigo, é importante que os jovens que apresentam algum sintoma da apneia obstrutiva do sono passem por um exame feito em laboratório e durante uma noite inteira que avalie o sono do paciente. Assim, segundo os especialistas, é possível evitar diagnósticos tardios e sequelas deixadas pela falta de tratamento adequado do problema - como distúrbios de comportamento, doenças cardiovasculares e atraso no crescimento e no desenvolvimento da criança.
Atualmente, segundo o artigo, os tratamentos disponíveis para apneia do sono melhoram significativamente os sintomas da condição. A cirurgia de retirada da adenoide (adenotonsilectomia) é eficaz para tratar o problema e deve ser considerada como primeira linha de tratamento, de acordo com os autores. Além disso, como a obesidade é um importante fator de risco para a apneia do sono, a redução de peso pode ser fundamental para a terapia contra a condição.

Revisão - As recomendações se basearam nos dados de 350 pesquisas de relevância feitas entre 1999 e 2010, e é uma atualização das diretrizes estabelecidas pela AAP em 2002. As recomendações não valem para crianças menores do que um ano de idade e para pacientes que apresentam apneia do sono associada a outras complicações graves de saúde, já que esses grupos “são muito complexos para serem discutidos no âmbito desse artigo”, escreveram os autores.

 

Apneia do sono ajuda a propagar tumores e aumenta o risco de morte por câncer

Essas são as conclusões de duas pesquisas diferentes feitas na Espanha e apresentadas em um congresso médico europeu

Falta de sono

Dois estudos apresentados nesta semana no encontro anual da Sociedade Europeia Respiratória, em Viena, na Áustria, apontaram para as graves consequências da apneia do sono grave - distúrbio no qual a respiração de um indivíduo é bloqueada durante o sono — sobre o câncer. Segundo as pesquisas, o distúrbio respiratório não só pode fazer com que a doença se propague mais rapidamente, mas também eleva o risco de morte por todos os tipos de câncer.

Em um dos trabalhos, cientistas da Universidade de Barcelona, na Espanha, induziram ratos de laboratório a desenvolver melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele. Eles, então, observaram que a disseminação dos tumores (metástase) foi mais grave e frequente entre animais que tiveram a respiração interrompida em determinados períodos do sono - o que imita o sono de uma pessoa que sofre de apneia - em comparação com ratos que respiraram normalmente enquanto dormiam

Mortalidade - A segunda pesquisa apresentada no encontro revelou que pessoas que sofrem de apneia do sono e que passam ao menos 14% do tempo em que dormem com baixos níveis de oxigênio, provocados justamente quando a respiração é interrompida, chegam a apresentar o dobro de risco de morrerem por câncer do que indivíduos que não sofrem do distúrbio. Ainda de acordo com os resultados, a associação foi maior entre homens e pacientes mais jovens.
Esse estudo foi feito no Hospital Universitário La Fe, na cidade de Valência, na Espanha, e se baseou nos dados de 5.600 pacientes que passaram por exames em clínicas especializadas em sono. Segundo o coordenador da pesquisa, Miguel Angel Martinez - Garcia, embora essa relação encontrada seja significativa, “isso não quer dizer que a apneia do sono provoque diretamente o câncer”.

Estudo relaciona apneia do sono a diabetes

Maior pesquisa a analisar a relação entre a interrupção da respiração durante o sono e o diabetes mostrou que pessoas com apneia severa têm 30% mais riscos de ter a doença

 A descoberta da relação entre as duas doenças pode incentivar a prevenção precoce 

Quem tem apneia do sono tem mais chances de desenvolver diabetes - e quanto mais severas as interrupções da respiração durante a noite, maior a chance de desenvolver a doença. A conclusão é de um estudo feito por cientistas da Universidade de Toronto, no Canadá, e publicado nesta sexta-feira no periódico American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine.
A pesquisa é a maior a reunir dados relacionando a apneia do sono a diabetes, confirmando evidências de estudos anteriores e menores. Os cientistas analisaram dados de 8 678 adultos com suspeita de apneia do sono e sem diabetes entre 1994 e 2010 e acompanharam esses pacientes até maio de 2011. Nesse período, 11,7% deles desenvolveram diabetes. Os que tinham apneia severa apresentavam 30% mais riscos de desenvolver a doença, enquanto aqueles com interrupções classificadas como leves ou moderadas tinham 23% mais probabilidade de ter o diabetes.

Outros fatores de riscos para diabetes, além do número de paradas totais e parciais de respiração, também foram levados em conta, como idade, sexo, índice de massa corporal (IMC) insônia, tabagismo ou elevação da frequência cardíaca durante o sono.
"Depois de ajustar causas potenciais, conseguimos demonstrar uma associação significativa entre apneia do sono severa e o risco do diabetes", afirma Tetyana Kendzerska, principal autora do estudo. "A relação da apneia do sono com o aumento do risco de diabetes que encontramos em nosso estudo pode permitir a prevenção precoce."

 

domingo, 2 de novembro de 2014

Hipertireoidismo e Hipotireoidismo

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Conheça, abaixo, alguns sintomas de hipertireoidismo:
  • Dificuldade de dormir
  • Aceleração dos batimentos cardíacos
  • Intestino solto
  • Agitação
  • Muita energia, apesar de muito cansaço
  • Queda de cabelos
  • Calor e suor exagerado.
  • Menstruação irregular
Confira alguns sintomas do hipotireoidismo:
  • Depressão
  • Desaceleração dos batimentos cardíacos
  • Intestino preso
  • Menstruação irregular
  • Diminuição da memória
  • Cansaço excessivo
  • Dores musculares
  • Sonolência excessiva
  • Pele seca
  • Queda de cabelo
  • Ganho de peso
  • Aumento do colesterol no sangue

A causas mais comum do hipertireoidismo é uma doença autoimune (o próprio corpo produz proteínas que “atacam” o órgão) chamada Doença de Graves. Outra doença da tireoide chamada Bócio multinodular também pode produzir hormônios em excesso. Como causas do hipotireoidismo temos a Tireoidite de Hashimoto (também de causa autoimune), retirada cirúrgica da tireoide ou tratamento com iodo radioativo. Algumas crianças nascem com hipotireoidismo porque não têm a tireoide ou porque a mesma não funciona bem. O popular teste do Pezinho faz o diagnóstico e a criança deve ser tratada o mais rápido possível. O tratamento é para a vida toda.

Dados Estatísticos

Cerca de 10% das mulheres acima de 40 anos e em torno de 20% das que têm acima de 60 anos manifestam algum problema na tireoide. Porém é importante estar atento pois todas as pessoas, independente de sexo e idade, estão sujeitas a alterações desta glândula.

Algumas estatísticas demonstram que 1 em cada 5 mulheres que procuram seus ginecologistas para iniciar a terapia de reposição estrogênica apresentam, na verdade, problemas tireoidianos.

Histórico

A palavra tireoide é originária do latim e significa forma de escudo. Em 1656, Thomas Warton escolheu essa denominação porque acreditava-se que a única função da tireoide era estética, tornando o pescoço mais bonito.

Tireoide: autoexame

Se você apresenta um conjunto de sintomas, como os descritos a seguir, aprenda a fazer um autoexame.

O material necessário: Copo com água e um espelho (se possível, de cabo).

1. Segure o espelho e procure no seu pescoço a região logo abaixo do Pomo de Adão (popularmente conhecido como gogó). Sua tireoide está localizada aí.
2. Estenda a cabeça para trás para que esta região fique mais exposta. Focalize-a pelo espelho.
3. Beba um gole de água e engula.
4. Com o ato de engolir, a tiróide sobe e desce .Observe se há alguma protrusão ou nódulos na sua tireoide. Atenção: Não confunda a tireoide com seu Pomo de Adão. Repita este teste várias vezes até ter certeza.
5. Ao notar protrusões, procure seu endocrinologista.

Hipertireoidismo: como tratar?

Muitos pacientes têm dúvidas quanto ao significado do hipertireoidismo e suas consequências. Leia a seguir, o texto explicativo, produzido pela American Association of Clinical Endocrinologists (AACE).

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O que é Hipertireoidismo?
O hipertireoidismo se desenvolve quando há uma produção excessiva dos hormônios da tireoide (T3 e T4).

Quais os Sintomas do Hipertireoidismo?
Em sua forma mais suave, o hipertireoidismo pode não apresentar sintomas facilmente reconhecíveis ou apenas cursar com sintomas inespecíficos, como sensação de desconforto e fraqueza. Mas o hipertireoidismo pode ser uma doença grave e séria e até mesmo colocar em risco a vida da pessoa.

Quando o hipertireoidismo se desenvolve, há um aumento na tireoide, que pode ser associado aos vários sintomas:
  • aceleração dos batimentos cardíacos, mais de 100 por minuto (chamada taquicardia);
  • irregularidade no ritmo cardíaco, principalmente em pacientes com mais de 60 anos;
  • nervosismo, ansiedade e irritação;
  • mãos trêmulas e sudoreicas;
  • perda de apetite;
  • intolerância a temperaturas quentes e probabilidade de aumento da sudorese;
  • queda de cabelo e/ou fraqueza do couro cabeludo;
  • rápido crescimento das unhas, com tendência à descamação das mesmas;
  • fraqueza nos músculos, especialmente nos braços e coxas;
  • intestino solto;
  • perda de peso importante;
  • alterações no período menstrual;
  • aumento da probabilidade de aborto;
  • olhar fixo;
  • protusão dos olhos, com ou sem visão dupla (em pacientes com a Doença de Graves);
  • acelerada perda de cálcio dos ossos, com aumento do risco de osteoporose e fraturas.

Quais são as causas de hipertireoidismo?

Conheça, abaixo, as principais caisas do hipertireoidismo. 
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Doença de Graves: é uma doença autoimune (o organismo produz anticorpos que atacam o próprio organismo), que resulta em aumento do volume da tireoide e do hipertireoidismo. Em alguns pacientes, pode ocorrer edema (inchaço) dos músculos e outros tecidos ao redor dos olhos, causando protrusão do globo ocular, desconforto local e visão dupla. Como outras doenças autoimunes, o hipertireoidismo tende a afetar várias pessoas de uma mesma família. É mais comum em mulheres do que em homens.

Bócio multinodular tóxico: bócio é o aumento do volume da tireoide. Em algumas situações, a presença de vários nódulos na tireoide pode causar aumento do volume e levar a uma produção excessiva de hormônio tireoideano, causando o hipertireoidismo. É mais frequentemente diagnosticado após os 50 anos de idade e pode afetar a frequência cardíaca. Em vários casos, a pessoa pode ter o bócio há vários anos antes dele se tornar hiperfuncionante.

Nódulo tóxico: um único nódulo na tireoide também pode produzir mais hormônio tireoideano que o necessário, causando o hipertireoidismo. Esta doença não tem caráter familiar.

Tireoidite subaguda: esta doença não tem causa conhecida e é caracterizada por inflamação importante da tireoide, que resulta em um aumento doloroso da glândula e na liberação de grandes quantidades de hormônio no sangue. Felizmente, esta situação geralmente se resolve espontaneamente.

Tireoidite pós-parto: Cerca de 5 a 10% das mulheres desenvolvem hipertireoidismo leve a moderado alguns meses após o parto. O hipertireoidismo nesta situação, geralmente, dura 1 a 2 meses, e frequentemente é seguido por vários meses de hipotireoidismo (diminuição da atividade da tireoide), o qual se recupera em grande parte das mulheres. Entretanto, em alguns casos, a glândula não se recupera, e o hipotireoidismo se torna permanente, sendo necessária a reposição hormonal ao longo da vida.

Tireoidite silenciosa: hipertireoidismo transitório pode ser causado por uma tireoidite silenciosa, uma condição que parece semelhante à tireoidite pós-parto, mas não está relacionada à gestação e não é acompanhada de dor na glândula.

Ingestão excessiva de iodo: várias substâncias com altas concentrações de iodo, tais como comprimidos de alga, alguns expectorantes e amiodarona (uma medicação utilizada no tratamento de arritmias cardíacas) podem, ocasionalmente, causar hipertireoidismo.

Superdosagem de hormônio tireoideano: pacientes que recebem doses excessivas de hormônio tireoideano podem desenvolver hipertireoidismo. Esses pacientes devem ter uma avaliação da dosagem do hormônio tireoideano pelo médico no mínimo uma vez ao ano e jamais se automedicarem.