domingo, 26 de julho de 2015

Sono tranquilo, saúde em dia: entenda a importância de dormir bem

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Prezado leitor, nesta época de tempo seco, dormir uma noite toda é quase impossível para quem possui problemas respiratórios. Quem tem insônia ou crise de ansiedade à noite, também sofre com o sono prejudicado (independentemente do tempo seco). O fato é que toda noite mal-dormida se transforma num dia incrivelmente sem fim, já reparou? E o mais problemático é que, quando a falta de sono se torna frequente, nosso organismo sofre em diversos níveis, já que dormir bem à noite é uma questão fisiológica, como comer ou tomar banho. Vamos entender melhor desse assunto?

Por que é tão fundamental uma noite bem dormida?
Porque é nesse momento que nosso organismo vai se recuperar pra mais um dia intenso, cheio de correria, preocupações e trabalho. Quando dormimos, nosso corpo não apaga, ele continua trabalhando pra equilibrar a pressão, produzir hormônios (como o do crescimento e o da saciedade), estimula o metabolismo (se você vive de dieta, precisa ainda mais de uma noite relaxante), ajuda na manutenção do seu humor (é comum pessoas com depressão também terem dificuldade pra dormir), melhora sua memória, facilita o aprendizado e deixa a pele mais bonita (porque ajuda a acabar com os radicais livres que favorecem o envelhecimento).

A boa noite de sono ajuda a evitar vários problemas a longo prazo, como hipertensão, diabetes, cardiopatias, obesidade, mudanças bruscas de humor, envelhecimento precoce, etc.

Quanto tempo de sono é necessário?
Essa questão é muito particular. Enquanto alguns adultos precisam de oito ou até mais horas de sono, outros se sentem dispostos e prontos pra começar bem o dia após cinco ou seis horas. O importante é que, após acordar, você se sinta de fato descansado e pronto pra mais um dia.

Já as crianças costumam dormir até mais que dez horas em uma noite, visto que estão em fase de crescimento, ou seja, não precisa estranhar se seu filho dorme bem mais que você, ok?


Qual é a hora de ir pra cama?
O ideal é dormir antes da meia-noite porque alguns hormônios são fabricados nesse período (o da saciedade, por exemplo). Aí se você vai pra cama muito mais tarde do que isso, o corpo não é capaz de produzir todos os hormônios necessários. Por isso é comum acordar morrendo de fome após uma noite turbulenta.
Ter um horário certo pra dormir é uma rotina que só faz bem à sua saúde, assim, o corpo descansa mais. Se você ainda não tem, comece a pensar sobre isso. Aos poucos, vá criando o hábito de dormir sempre em horários parecidos, ok? Você só tem a ganhar!
E não se engane: é necessário dormir bem todo santo dia porque não tem como você compensar na noite seguinte, o sono também não possui efeito cumulativo, ou seja, não adianta dormir um monte no fim de semana pra compensar a semana corrida.


Ajude-se a dormir bem
É possível reeducar seu organismo pra dormir bem à noite, veja só:

•Estabeleça um horário pra ir pra cama, mesmo que não sinta sono, fique lendo ou ouvindo uma música mais suave até o sono chegar.
•Não coma nada pesado à noite. Evite até carboidratos após as 20h, prefira frutas, saladas e carnes magras. Mais perto do horário de dormir, tome um chá de camomila ou erva-cidreira, que são relaxantes.
•Café, chocolate, chá preto ou verde devem ser evitados à noite, pois eles deixam você mais acordado, ok?
•Pratique um esporte durante o dia ou até o fim da tarde. Exercícios físicos cansam seu corpo, o que facilita o sono à noite. Só não é legal malhar à noite porque o organismo vai liberar endorfina, fazendo com que o sono tarde a chegar.
•Não durma longos períodos durante o dia, pois eles quebram sua rotina à noite. No máximo um cochilo de trinta minutos após o almoço.
•Evite ficar no computador à noite, ele estimula seu cérebro e faz com que o sono custe a chegar.
•Deixe os problemas do trabalho no trabalho e esforce-se pra não se preocupar com nada do dia seguinte à noite, mesmo porque fica complicado resolver problemas nesse período. Essa ansiedade só irá atrapalhar você.
 
 Se mesmo fazendo tudo isso, você ainda não consegue ter uma noite de sono plena, consulte um médico. Não é nada normal passar à noite em claro e você já viu: as consequências da falta de sono são bem perigosas!

Especialistas alertam que as crises de alergia e as internações aumentam nesta época do ano.

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Com a chegada do outono/inverno, muitas pessoas, especialmente crianças e idosos, são acometidas pelas alergias sazonais de inverno. Tosse, coriza, coceira nos olhos e garganta e até mesmo na pele, são sintomas das crises alérgicas. Pouca gente sabe, mas as principais doenças que surgem com as baixas temperaturas são as respiratórias, que atingem de 20 a 25% da população.

As doenças de inverno mais comuns são: asma, rinite, sinusite, gripe, resfriado e bronquite, além das infecções respiratórias virais. Os agentes causadores são, o mofo e a poeira, sendo assim, a melhor maneira de prevenir é ficar longe desses alérgenos.

Os principais vilões do frio são os ambientes fechados e roupas guardadas há muito tempo, que facilitam a proliferação de ácaros e fungos. Dentre os problemas alérgicos de inverno destacam-se a asma e a rinite. De acordo com a ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, a asma atinge 10% da população brasileira e é responsável por 400 mil internações hospitalares por ano e 2 mil óbitos. Sem contar com os vários transtornos causados no dia-a-dia como faltas ao trabalho e à escola. No caso da rinite alérgica existe uma relação muito estreita com a asma, sendo considerada um importante fator de risco. Aponta-se que 78% dos pacientes com asma têm, também, rinite alérgica e as duas doenças podem ser desencadeadas pelos mesmos alérgenos, que podem ser polens, mofos, pêlos de animais, os ácaros da poeira de casa e a barata.

Os especialistas da ASBAI recomendam que a melhor maneira de se ver livre dessas doenças e passar o inverno tranqüilo é a prevenção. “As principais recomendações que damos aos nossos pacientes são: manter os ambientes de casa e do trabalho limpos; trocar os lençóis de cama uma vez por semana; lavar as roupas de inverno, tanto de cama quanto de vestir, que ficaram guardadas durante o verão antes de usar; mesmo nos dias frios, deixar as janelas abertas para ventilar o ambiente e deixar o sol entrar; evitar sair de ambientes quentes e ir para lugares muito frio; evitar fumaça de cigarro e odores fortes como perfumes de limpeza da casa; manter uma alimentação saudável, rica em verduras, frutas e legumes, e tomar muita água”, explica Dr. Nélson Rosário, presidente da ASBAI.

domingo, 12 de julho de 2015

Cuidados no inverno são cruciais para a saúde

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As estações do ano, hoje em dia, ocorrem de forma atípica. Elas estão se alterando por conta, provavelmente, do efeito estufa e de correntes marítimas como "El Niño" e "La Niña". O inverno típico, no entanto, é caracterizado por aumento e diminuição de algumas doenças. Assim, aquelas doenças típicas do verão, como as diarréias infecciosas, resultado da contaminação de alimentos por microorganismos, que têm seu crescimento facilitado pelo calor, são pouco comuns. Entretanto, o frio produz uma série de mudanças no comportamento das pessoas, que facilita a transmissão de outras doenças.

A transmissão de doenças respiratórias aumenta em função de alguns fatores. Em primeiro lugar, para evitar o frio, as pessoas costumam ficar em lugares pouco ventilados. O resultado disso é que a possibilidade de transmissão de doenças respiratórias aumenta muito, pois a falta de ventilação concentra os microorganismos, presentes e invisíveis no ar. Exemplos de doenças que têm a transmissão aumentada estão os resfriados (causados por centenas de vírus diferentes), a gripe e as infecções como as pneumonias e as meningites.

A doença meningocócica provocada pelo mesmo agente infeccioso que a meningite é uma variação muito grave e mata quase que a totalidade das pessoas que a adquire. Felizmente é relativamente rara.

O inverno provoca outras mudanças nas vidas das pessoas: a poluição é uma delas. As temperaturas baixas associadas à ausência de chuvas fazem com que em grandes núcleos populacionais, como São Paulo, ocorra uma grande concentração de poluentes na atmosfera, que são inalados, ao se respirar.

O resultado disso é uma menor eficiência do aparelho respiratório em eliminar poluentes e microorganismos facilitando infecções, quadros de rinite ou mesmo asma de ordem irritativa, insuficiência cardíaca, e dificuldade para respirar. O frio é também um grande inimigo particularmente das pessoas idosas, que tem uma maior dificuldade em conservar calor, pois diminuem com facilidade a temperatura do corpo, podendo até morrer em função disso.

Casos de dor de garganta aumentam no inverno

dor de garganta


















Com as temperaturas mais baixas precisamos tomar mais cuidados com a garganta, pois as infecções da mesma são muito mais recorrentes nesta época do ano. A dor de garganta pode ser causada por bactérias ou vírus, esse último é o responsável pela maior parte das afecções, neste caso o processo se resolve espontaneamente, ao contrário das causadas por bactérias.
        A maneira mais rápida de diagnosticar uma dor de garganta viral ou bacteriana  é através de um exame clínico, podendo assim começar o tratamento. Os sintomas mais comuns nos dois tipos de infecções são dor de garganta, febre, dores pelo corpo, dor de cabeça e enfraquecimento, abatimento. 
        Normalmente, quando a dor de garganta for acompanhada de tosse, espirros, constipação nasal, conjuntivite ou rouquidão, trata-se de um quadro viral. 
        Já as bacterianas, além de não causarem os sintomas descritos, costumam apresentar pontos de pus nas amígdalas, e aparecimento de ínguas no pescoço. Também pode haver o inchaço da garganta. Se houver suspeita de infecção viral, o tratamento é repouso, hidratação e sintomático.  
        Se o quadro sugerir infecção bacteriana, o correto é iniciar um tratamento com antibióticos, sempre consultando um médico, visando acelerar a cura e prevenir complicações e a transmissão para outras pessoas da família. 
        A transmissão só ocorre para pessoas com contato íntimo e prolongado, sendo mais comum entre crianças na creche ou na escola. Várias coisas podem causar ou facilitar a dor de garganta. O nariz trancado faz com que as pessoas respirem pela boca, assim, não aquecem, não filtram e não umidificam o ar, o que gera a dor de garganta. As bebidas alcoólicas, o fumo e bebidas quentes como chá, o chimarrão e o café também agridem essa região se tiverem temperaturas superiores à 75ºC.
        A hidratação constante é uma das medidas mais recomendadas para o tratamento de infecções na garganta, pois além de manter a hidratação das cordas vocais, deixa as secreções mais fluidas, facilitando a expectoração. Além disso, é fundamental para que as reações de defesa do organismo possam estar ativas e prontas para combater os vírus e bactérias.

Apneia

Apneia é quando ocorre parada repetida e temporária da respiração durante o sono. Ela é classificada em três tipos: apneia obstrutiva do sono, apneia central e apneia mista.

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É quando ocorre uma parada repetida e temporária da respiração durante o sono, tal distúrbio normalmente é associado a roncos. Pode ocorrer com a frequência de uma por minuto e só termina quando o cérebro percebe a queda na oxigenação e na força, funcionando quase como um despertador rápido, para que a pessoa volte a respirar.
Pode ser causada por obstrução nasal ou obesidade. Cerca de 15 milhões de brasileiros sofrem desse mal.
Alguns minutos ou segundos depois tudo se repete, os batimentos cardíacos se elevam a um nível absurdo. O apneico sempre acorda cansado, mesmo quando pensa ter dormido a noite toda.
A apneia é classificada em três tipos:
Apneia Obstrutiva do Sono - ocorre quando o esforço respiratório é iniciado, mas o ar não chega a atingir os pulmões em virtude da obstrução da via aérea.
Apneia Central - ocorre em resultado de uma disfunção do sistema nervoso central em gerar o devido estímulo para os músculos da caixa torácica, consequentemente não se iniciando o esforço respiratório.
Apneia Mista - ocorre quando inicialmente não existe esforço inspiratório, mas quando o esforço é iniciado a apneia persiste em decorrência do colapso da via aérea.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

Tireoide: hormônios essenciais para a vida

Sonolência ou perda de sono. Cansaço ou agitação. Intestino preso ou solto. Se o paciente chega ao consultório com alguma dessas queixas, o médico certamente desconfiará que o problema esteja na tireoide. Pudera, nessa glândula são produzidos dois hormônios essenciais - o T3 e o T4 - para que todas as células do organismo funcionem de forma equilibrada.

Tireoide: hormônios essenciais para a vida  

“Sem os hormônios produzidos pela tireoide não é possível viver”, enfatiza o dr. Ricardo Botticini Peres, endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). E o médico vai além: “Se os hormônios são produzidos em excesso ou escassez, o organismo todo fica desequilibrado, o que resulta em vários problemas para a saúde”.
O T3 e o T4 são essenciais porque interferem em vários controles do organismo, como os batimentos cardíacos, a temperatura, o metabolismo (conjunto de mecanismos químicos necessários ao organismo) que pode ficar mais rápido ou lento, e os movimentos intestinais. Por isso, quando estão em falta ou em excesso, o corpo todo sente.

Equilíbrio é o segredo

Um dos problemas mais comuns na tireoide, que atinge 20% das mulheres no mundo, é o hipotireoidismo, também chamado de tireoide preguiçosa. Nesse caso, o T3 e o T4 são produzidos em menor quantidade do que o corpo necessita, ou então nem são produzidos. “Isso faz com que o organismo trabalhe mais lentamente”, explica o dr. Peres. Entre os principais sintomas estão: cansaço, desânimo, alteração do padrão de sono, pele seca, aumento de peso, inchaço, aumento da pressão arterial, retenção de líquidos, alterações na menstruação, sonolência e intestino preso.
Quando a tireoide está superativa, chamada de hipertireoidismo, ocorre excesso na produção de hormônios, provocando aceleração das funções do organismo. Os batimentos cardíacos ficam mais rápidos, resultando em taquicardia. A pessoa fica agitada e nervosa, perde o sono e tem diarreia.
Embora as mulheres tenham mais problemas com a tireoide - e mais intensamente durante a menopausa – os homens não estão livres do desequilíbrio hormonal: a proporção é de seis mulheres para um homem. Crianças e adolescentes também podem sofrer de hipo ou hipertireoidismo. As causas, segundo o dr. Peres, são genéticas.
Além do excesso e da falta de hormônios, há também os nódulos que, em até 95% dos casos, são benignos. Sua formação está relacionada à anatomia da glândula, que é rugosa e coberta por folículos onde são estocados os hormônios. Os folículos podem crescer de forma desordenada e tornarem-se nódulos ou cistos, que comprometem ou não o funcionamento da tireoide. “É muito comum haver o nódulo e a glândula funcionar normalmente. Apenas 5% dos casos resultam em problemas mais sérios, como o câncer”, explica o dr. Peres.

Tireoide em dia

A melhor forma de saber se a glândula está funcionando bem é realizar exame de sangue para a dosagem de TSH (do inglês Thyroid Stimulating Hormone), o hormônio da hipófise que controla várias glândulas como os ovários, as suprarrenais e a tireoide. O TSH estimula a glândula a produzir o T3 e o T4, que, em quantidade suficiente, inibem a produção do TSH pela hipófise. Portanto, se a taxa de TSH estiver baixa, os hormônios da tireoide estão em excesso e se o nível estiver acima do esperado, haverá pouco hormônio.

Os exames de palpação da glândula, realizados nas consultas de rotina, assim como a ultrassonografia, também podem denunciar nódulos. “Normalmente o médico pede um checkup por outra razão e descobre um nódulo. É pouco comum fazer os exames sem ter nada na tireoide”, alerta o médico.
Como não é possível prevenir os problemas na glândula, a receita do endocrinologista é a de que se mantenha uma dieta equilibrada e a prática de atividades físicas regularmente, atitudes que garantem uma vida mais saudável.
Relacionar problemas tiroidianos com ganho de peso é mito, segundo o dr. Peres. “Com os hormônios da tireoide desequilibrados é possível ganhar um pouco de peso e reter líquido, mas não a ponto de colocar a culpa dos quilos a mais nela”, salienta o médico.

domingo, 5 de julho de 2015

Falta de ar recorrente pode indicar graves problemas de saúde

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A falta de ar ou "dispneia" (termo médico) é a sensação de que o a respiração não está sendo satisfatória. Em outras palavras, o cérebro entende que a ação de ventilar (ato de inspirar e expirar o ar) não é suficiente para suprir a demanda do corpo. A dispneia não é fisiológica e deve, sim, ser vista com preocupação. Vamos revisar algumas das causas mais comuns de dispneia e por que devemos dar atenção a isso.

Insuficiência cardíaca aguda (IC aguda)Apresentação: dor no peito (comum em angina, infarto do miocárdio ou embolia pulmonar), desmaios, respiração curta, veias do pescoço aumentadas de volume e coração acelerado (taquicardia). Às vezes, o quadro surge associado à tosse com espuma rosada e, frequentemente, aparece sem causa aparente, de forma súbita. Pessoas com fatores de risco, como hipertensão arterial, arritmias cardíacas, diabetes e obesidade, correm perigo aumentado.
Por que se preocupar?
A IC aguda geralmente está relacionada à doença coronariana (infarto) e outros quadros graves que acometem o coração. O risco de arritmias graves é muito elevado, em especial nas primeiras horas do quadro. Em casos de dissecção da aorta (aorta "rompe" espontaneamente) e em alguns tipos de infarto a mortalidade na primeira hora chega a 50% dos casos.

Insuficiência cardíaca crônica (IC crônica)Apresentação: geralmente associada a infarto antigo, hipertensão mal controlada, doença de Chagas e outras miocardites. Surge gradualmente e vem acompanhada de inchaço nas pernas, cansaço que aumenta mesmo com esforços diminuídos, constipação, inapetência, tosse seca e redução do volume urinário. O aumento do tamanho do fígado e edema pulmonar também surgem gradualmente.
Por que se preocupar?A IC crônica surge no momento em que o seu coração já esgotou todos os mecanismos compensatórios e está "perdendo" para o restante do corpo. Se diagnosticada e tratada no início, as causas de IC podem ser equilibradas e até revertidas. O dano após determinado ponto pode ser irreversível. A maior causa de necessidade de transplante cardíaco é a IC crônica.

Insuficiência respiratória crônica (IR Pulmonar)
Apresentação: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é a maior causa de IR crônica. O tabagismo, a exposição à alérgenos e poeiras em locais de trabalho e, raramente, algumas deficiências genéticas, podem causar quadro progressivo e, eventualmente, irreversível de lesão dos pulmões (em especial os alvéolos, a menor unidade funcional dos pulmões, nos quais o oxigênio é trocado por gás carbônico), tornando o pulmão "careca", não funcional. Assim, a pessoa fica "afogada" em ar ambiente.
Por que se preocupar?
A DPOC aumenta o risco cirúrgico de forma independente e pode exigir intubação prolongada em caso de cirurgias eletivas. As infecções pulmonares são frequentes, com múltiplas internações por pneumonias com bactérias multirresistentes, que são mais complicadas de ser tratadas.

IR aguda pulmonar (não infecciosa)
Apresentação: chiado no peito, especialmente quando o clima está frio, tosse seca e alergias são associações frequentes na asma.

Por que se preocupar?
A asma pode matar. Hoje em dia, o número de óbitos pela doença caiu, mas ainda ocorrem. Pacientes com asma e bronquite se beneficiam da identificação de alérgenos e de tratamentos preventivos de crises.
IR aguda/ subaguda (infecciosa)
Apresentação: febre, tosse com escarro, prostração e dispneia são sintomas de pneumonia. As infecções pulmonares podem levar rapidamente a quadros de inflamação sistêmica, induzida pela liberação de proteínas da bactéria ou do vírus na circulação.

Por que se preocupar? As infecções são uma das cinco maiores causas de óbito no mundo e uma das três principais no Brasil. Quando diagnosticadas em fase inicial, o tratamento antibiótico oferece excelente resposta.

A falta de ar não é benigna, não é "normal" e existe, sim, risco de complicações aumentado em determinados casos. Se identificar o sintoma, procure seu médico.

Como prevenir gripes, resfriados e alergias no inverno

O inverno está chegando. Com o frio, acabamos ficando mais tempo em locais fechados e abrimos as portas para a gripe, resfriados e outras doenças típicas da estação.
Alergias que atacam o sistema respiratório também acabam se manifestando com maior frequência durante o inverno. Afinal, são nestes meses que recuperamos aquela manta há muito tempo guardada no armário, ou aquele agasalho esquecido no fundo da gaveta. Alguns cuidados básicos ajudam a prevenir estes probleminhas que tanto atrapalham nosso dia a dia.

Evite locais fechados e aglomerados
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Gripe é causada pelo vírus influenza e é contagiosa. Por isso, não tem jeito, uma das formas mais eficientes de evitá-la é fugir de locais abafados e aglomerados. Quando estiver no transporte público, procure manter as janelas abertas, mesmo em dias frios. A circulação de ar ajuda a minimizar a transmissão do vírus.

Tome a vacina contra gripe
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A vacina é outra ótima opção. A dose torna o organismo imune aos tipos mais comuns do vírus influenza. O Sistema Único de Saúde organiza campanhas de vacinação, geralmente entre os meses de abril e junho, para os grupos mais sensíveis da sociedade. Clique aqui para saber se você tem direito a dose. Médicos particulares também oferecem a imunização, procure um profissional da saúde no ConsultaClick e tire todas as dúvidas.

Higiene também é prevenção
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Divulgação
Lavar as mãos sempre que possível reduz muito as chances de contágio. Use água corrente e sabão, limpe as unhas e todos os cantinhos ao redor elas. Não se esqueça de lavar as mãos antes das refeições e após usar o banheiro.
O álcool em gel é prático e eficiente, mas não deve substituir a água e o sabonete. Ao espirra cubra o nariz e a boca com lenços descartáveis de papel. Se lembra daqueles lenços do vovô, feitos de pano? Evite-os sempre, eles não são nada higiênicos.

Resfriado e gripe não são a mesma coisa
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Muita gente confunde, mas gripes e resfriados são doenças diferentes, embora os sintomas sejam parecidos. Diferente da gripe, que é causada pelo vírus influenza, o resfriado é provocado pelo rinovírus e não é tão grave quando a gripe. A infecção causada pelo influenza pode matar, ao contrário do rinovírus que costuma provocar apenas dor de garganta e coriza.

Alergias respiratórias são mais frequêntes no inverno
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A baixa umidade do ar, o tempo seco e as oscilações de temperatura são um prato cheio para as alergias respiratórias, já que diminuem o sistema de defesa do organismo. Asma, bronquite, rinite e sinusite são as mais comuns. Elas atingem 30% da população, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Confira algumas dicas simples para evitar as crises
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- Mantenha o organismo hidratado. É importante beber água mesmo em dias frios em que se sente menos sede.
- Evite ambientes com fumaça ou muita poeira.
- Procure não fumar.
- Tente respirar sempre pelo nariz, não pela boca. As narinas têm a função de filtrar e aquecer o ar antes de ele entrar no sistema respiratório.
- As bactérias se concentram em locais quentes, por isso mantenha sua casa arejada.
- Evite tapetes, carpetes, cortinas, bichos de pelúcia e tudo mais que tenha pelos.
- Não abra mão de uma boa alimentação também nos dias frios. Coma frutas, legumes e verduras.

Cuidados com a Voz durante o inverno

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Para manter as cordas vocais saudáveis no inverno, é preciso tomar uma série de cuidados para evitar que dores de garganta, rouquidão e demais problemas ligados a voz, comuns nessa época, não pegue ninguém desprevenido.
Afinal, 70% dos empregos dependem diretamente da voz, além dos profissionais que trabalham com a voz estética.
Assim como as pessoas, a voz acontece de modo diferente em cada pessoa e responde de modo diferente as reações corporais.
Outro fator que também pode sofrer alterações, de acordo com a temperatura, é a resistência corporal:
"Nosso inverno é seco obrigando a respiração a se tornar mais nasal, o que é ótimo,uma vez que o nariz realiza o processo de filtragem (lembrando que no tempo seco, partículas de poeira ficam no ar). Por isso, é preciso deixar a região do trato laríngeo úmida e hidratada, tomando água com certa freqüência, o que já ajuda a manter a saúde vocal em dia. Dessa forma, evita-se o ressecamento confundido geralmente com gripe, fazendo com que a pessoa tome remédios erroneamente. Assim que aparecem os primeiros sinais, o ideal é procurar um médico".

Outra dica importante é em relação ao aquecimento corporal:
"Agasalhar o corpo de forma a protegê-lo e não sufocá-lo para que se possa trabalhar com naturalidade".
No que diz respeito ao volume da voz, é importante que não se atinja altos decibéis:
"Uma voz bem trabalhada e educada não requer esforço, portanto, recomenda-se não gritar, até porque, como o ar está mais frio a possibilidade de irritação da região afetada é ainda maior".
Bebidas como chá, café, capuccino e outras podem ser ingeridas, mas não "pelando" como recomendam os avós:
"O líquido quando está em alta temperatura agride a mucosa da boca, trato laríngeo e tudo o mais. Essas bebidas devem ser degustadas em temperatura amena (morna) e devagar. Evite bebidas derivadas de leite antes do uso da voz, elas aumentam o esforço vocal por serem muito densas e demoram a se desgrudar das paredes das vias de acesso que também são usadas, como vibração, na voz".
Já em relação a bebidas alcoólicas, o cuidado deve ser redobrado:
"É importante que vinho, conhaque e outros não sejam ingeridos antes do uso profissional da voz porque o álcool resseca e seu alivio muscular é somente temporário, além disso, esse hábito pode gerar problemas futuros. Portanto, os cuidados são simples e básicos. Não é necessário nenhum sacrifício. Apenas bom senso".
Saiba Mais
1. Evite
-Bebidas alcóolicas e alimentos gordurosos
-Fumaça;
-Poeira e pó de giz
-Tosse e pigarrear
-Bebidas e comidas fervendo ou muito geladas
-Gritar (reserve o grito para emergências e pedir socorro);
2. Em situação de Gripes ou resfriados:
-Se estiver rouco procure fazer repouso vocal (ficar em silêncio);
-Não sussurre, pois o sussurro força ainda mais as pregas vocais.
-Não se automedique nem use pastilhas. Procure um médico.
-Faça inalação somente com soro fisiológico (ou nebulização caseira com água quente, sem adicionar medicamentos ou aroma).
3. Alimentação saudável:
-Mantenha-se em forma e faça uma alimentação saudável.
-Beba bastante água, pois ajuda a lubrificar as pregas vocais.
4. Para uma boa projeção vocal:
-O corpo deve estar relaxado e bem posicionado, com o peso do corpo distribuído igualmente sobre os pés.
-O queixo paralelo ao solo e as vias respiratórias desobstruídas.
-A expressão corporal também auxilia na emissão da mensagem.
-Evite roupas apertadas, principalmente no torso e pescoço. 

ENTENDA UM POUCO SOBRE O SISTEMA FONATÓRIO:
O nariz é o órgão preparado, por sua anatomia, para aquecer, umidificar e filtrar o ar que vai para os nossos pulmões. Por isso apesar de respiração bucal ser a que capta a maior quantidade de ar, não é a mais saudável. A respiração correta é a abdominal (usando o músculo diafragma), sem movimentação dos ombros.
Quanto mais utilizamos a voz maior deve ser a hidratação para a reposição de saliva. A hidratação pode ser feita pela umidificação do ambiente, inalação direta de vapor, beber água e repirar pelo nariz.
Evite "choque térmico" nas pregas vocais; tome líquido em pequenos goles, devagar, mantendo-o um pouco na boca para "estabilizar" a temperatura antes de engolir.
Música para todos
Diferente do que muitos acreditam, aula de canto não se limita apenas para quem usa a voz com finalidade estética, mas também aos que utilizam as cordas vocais constantemente como professores, vendedores, comentaristas, palestrantes, pregadores, atendentes de telemarketing e tantas outras ocupações que obrigam as pessoas a variar a voz em tons e timbres constantemente e que se revestem de mitos numa tentativa de se poupar do desgaste sofrido, devido à falta de conhecimento técnico. Portanto, é preciso em primeiro lugar usá-la corretamente.