domingo, 22 de junho de 2014

Novo exame é capaz de evitar retirada da tireoide


 

Um exame recém-chegado ao Brasil consegue tirar a dúvida de análises indeterminadas sobre nódulos. Uma simples e nova pulsão consegue mostrar se o caroço tem característica benigna ou maligna, podendo prevenir cirurgias desnecessárias e receitas de medicamentos por toda a vida. A tireoide é uma glândula com formato semelhante a de uma borboleta, localizada logo abaixo da região do “Pomo de Adão” - também conhecido como “gogó”.

Sua função é reguladora e está associada ao bom funcionamento do crescimento, memória, peso, controle emocional, menstruação e humor. Muitas vezes, o desequilíbrio desses sistemas indicam o hipertireoidismo, quando a glândula está trabalhando em excesso, ou o hipotireoidismo, que representa o funcionamento mais lento da tireoide. Outras vezes, pode aparecer um caroço, que mesmo sem interferir no organismo, causa grande preocupação.


Alerta

As estatísticas apontam que cerca de 60% da população terá um nódulo em algum momento de sua vida. Na maioria dos casos, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 95% dos nódulos são benignos. Isto é, não são câncer. Porém, em caso de qualquer suspeita, é necessário realizar um exame de ultrassonografia para uma primeira observação e descartar a possibilidade de câncer.

Segundo a endocrinologista Rosa Paula Mello Biscolla, do Fleury Medicina e Saúde, de São Paulo, são investigadas algumas características que levantam mais suspeitas, como presença de microcalcificação – que são vários depósitos de cálcio – e limite indeterminado na imagem ou maior que um centímetro. Um segundo passo é a pulsão por meio de uma agulha bem fina, que extrairá um pedacinho do nódulo da tireoide para avaliar as células ali presentes.

Se der benigno, não há problema, e se o exame for maligno é necessária a cirurgia para retirada desse nódulo ou até uma parte da glândula. No entanto, pode acontecer algo inesperado: o resultado não consegue dar nenhuma das duas informações e é considerado “indeterminado”. E os números não são baixos: até 30% dos exames não dão uma resposta objetiva. O caminho é retirada da tireoide ou parte dela.


Diferencial

O que a endocrinologista do centro de diagnóstico paulistano destaca, no entanto, é que de dez cirurgias “às cegas”, apenas três eram realmente indicadas por tratarem-se de cânceres. Hoje a grande novidade é um exame que começa a evitar cirurgias e retiradas de glândulas sem necessidade é um exame recém-chegado ao Brasil, o Perfil de Expressão Gênica (PEG), por meio de uma parceira do Fleury e da empresa Genzyme. A endocrinologista Rosa Paula explica que o exame exige uma nova pulsão. A partir do material coletado, as amostras são enviadas para os Estados Unidos.

“Em aproximadamente 20 dias, o resultado chega com a reclassificação, se é benigno, maligno ou suspeito – neste último caso, há chance de 40% de ser câncer”, conta. Esse exame detecta 95% dos nódulos da glândula, avalia 167 genes, sendo 142 para identificar os benignos e 25 para o câncer. Pode ser realizado apenas na Capital, em apenas três unidades do Fleury. Como é novo, não tem cobertura de nenhum plano de saúde e custa R$ 9 mil.


Benefícios

Entre as vantagens estão a confirmação de um diagnóstico, preservação da tireoide, não recomendação de uma cirurgia ou medicamentos desnecessários. “Tem paciente também que não quer a cirurgia por medo, não quer a cicatriz ou porque não conhece um médico em quem confie. É uma segunda chance para saber se precisa ou não operar, além de evitar possíveis complicações”, explica Rosa Paula.


Saiba Mais

Como funciona o exame
:: 1 – Uma segunda pulsão com agulha bem fina é feita nas células presentes no nódulo
:: 2 – A amostra é enviada para um laboratório nos Estados Unidos
:: 3 – O resultado chega em 20 dias
:: 4 – O exame indica benignidade, malignidade ou suspeita
:: 5 – No caso ainda suspeito, a chance de ser câncer é de 40%, sendo indicada a cirurgia 

10 regras para manter o peso

Mantenha a forma e evite o temido efeito ioiô

10 regras para manter o peso

Na realidade, fazer dieta e adquirir hábitos alimentares saudáveis que impedem a formação dos inestéticos pneuzinhos é mais fácil do que parece.
Não necessita de matar-se no ginásio nem de comer cenouras a toda hora.
Tem apenas de fazer algum desporto e seguir regras alimentares saudáveis.
Se seguir os nossos conselhos a sua saúde melhorará e a sua linha também.

1. Pequeno-almoço com leite + fruta + hidratos + proteínas
É a refeição mais importante do dia. Não o tomar é um grande erro e apenas fará com que petisque demasiado e o seu metabolismo reserve gorduras. Deve ser muito completo: sumo natural ou fruta, lacticínios, hidratos de carbono como o pão ou cereais, e proteínas, como queijo ou fiambre de peru.

2. Coma de tudo mas com moderação
Coma quatro a cinco vezes por semana, ao almoço, carne magra (peru, coelho e frango). Ingira peixe azul três vezes por semana. Quanto à fruta, coma duas a três peças por dia, enquanto os legumes devem ser ingeridos uma a duas vezes por dia. Aposte nas leguminosas uma a duas vezes por semana, são ricas em fibra.

3. Mesmo que não esteja a fazer dieta, evite alguns alimentos
O excesso de comidas preparadas, snacks e bolos industriais é nefasto para a sua saúde. Não abuse dos refrigerantes nem de fast food, não coma fritos e panados. Opte por cozinhar os alimentos na grelha, no forno ou no wok.

domingo, 15 de junho de 2014

Sintomas de Apneia do sono

http://www.comopararderoncar.com/blog/files/2013/10/Ronco-sintoma-da-apneia-do-sono.jpg
Normalmente, uma pessoa com apneia obstrutiva do sono não sabe que tem episódios de apneia durante a noite. Geralmente, seus familiares presenciam os períodos de apneia.
Um paciente com apneia obstrutiva do sono normalmente começa a roncar profundamente logo após adormecer. Muitas vezes, o ronco fica mais alto. Em seguida, é interrompido por um longo período de silêncio durante o qual não há respiração. Essa oclusão é seguida por um urro alto e um suspiro à medida que a pessoa tenta respirar. Esse padrão se repete.
Muitas pessoas acordam cansadas de manhã e se sentem com sono ou lentas ao longo do dia. Isso é chamado de sonolência excessiva durante o dia (EDS).
Pessoas com apneia do sono podem:
  • Ficar nervosas, impacientes ou irritadas
  • Ter esquecimentos
  • Adormecer enquanto trabalham, leem ou assistem TV
  • Sentir sonolência ao volante ou até adormecer
  • Ter dores de cabeça difíceis de tratar
Problemas que podem ocorrer com essa doença:
  • Depressão que se agrava
  • Comportamento hiperativo, principalmente em crianças
  • Inchaço nas pernas (se o caso for grave)

Buscando ajuda médica

Ligue para seu médico se:
  • Você apresentar sonolência excessiva diurna
  • Você ou sua família notarem sintomas de apneia obstrutiva do sono
  • Você tiver a doença e os sintomas não melhorarem com o tratamento ou novos sintomas aparecerem
Procure ajuda médica imediata ou ligue para o número de emergência local (como 192) se você apresentar algum dos seguintes sinais de emergência médica:
  • Perda de consciência
  • Sonolência extrema
  • Alucinações
  • Mudanças de personalidade
  • Confusão persistente

O que é Apneia do sono?

https://www.unoestesaude.br/noticias/images/%7BD0FE8F48-DD4F-46D1-81A7-A5BA4FD03AD3%7D_ronco.jpg
Sinônimos: Síndrome da apneia obstrutiva do sono, SAOS, distúrbio respiratório do sono
A apneia obstrutiva do sono é uma doença na qual ocorrem pausas na respiração durante o sono porque as vias aéreas estreitam, ficam bloqueadas ou frouxas.
A pausa na respiração é chamada de episódio de apneia. Quase todas as pessoas têm episódios de apneia quando dormem.
Este artigo discorre sobre a apneia obstrutiva do sono em adultos.
Consulte também:
  • Apneia central do sono
  • Distúrbios do sono

Causas

Todos os músculos do corpo ficam mais relaxados durante o sono. Isso inclui os músculos que ajudam a manter as vias respiratórias abertas e permitem o fluxo do ar para os pulmões.
Geralmente, a faringe permanece aberta o bastante para permitir a passagem do ar. Entretanto, em algumas pessoas, essa região da garganta é mais estreita. Quando os músculos da faringe relaxam durante o sono, a respiração pode ser interrompida por um período (geralmente mais de 10 segundos). Isso é chamado de apneia.
O ronco em pessoas com apneia obstrutiva do sono é causado pelo ar que tenta passar pela via aérea estreitada ou bloqueada. No entanto, nem todas as pessoas que roncam têm apneia do sono. Outros fatores podem aumentar o risco:
  • Determinados formatos de palato ou via aérea podem fazer com que a via aérea seja mais estreita ou se feche mais facilmente
  • Amígdalas e adenoides grandes em crianças que possam bloquear a via aérea
  • Pescoço ou clavícula largos (43 cm ou mais nos homens e 40 cm ou mais nas mulheres)
  • Língua grande que pode enrolar e bloquear a via aérea
Dormir de bruços também aumenta os episódios de apneia do sono.

Exames

O médico realizará um exame físico e um histórico médico completos, que envolverá examinar cuidadosamente sua boca, pescoço e garganta. Talvez você precise responder um questionário sobre a sua sonolência diurna, qualidade do sono e hábitos noturnos.
Um estudo do sono (polissonografia) é usado para confirmar a apneia obstrutiva do sono.
Outros exames que podem ser realizados incluem:
  • Gasometria arterial
  • Eletrocardiograma (ECG)
  • Ecocardiograma
  • Estudos de função da tireoide

No mundo, 300 milhões têm disfunção na tireoide e metade não sabe

Quando a tireoide funciona mal, o corpo sofre os sinais, que na metade dos casos não são relacionados pelas pessoas como parte de uma doença. Ganho ou perda de peso, agitação ou sonolência, falta de crescimento ou tremores podem ser sintomas de hipo ou hipertireoidismo – baixo ou extremo funcionamento dessa glândula.
A tireoide tem forma de borboleta, fica localizada no pescoço e é responsável por funções como crescimento e regulação da temperatura corporal. No mundo todo, 300 milhões de pessoas têm algum tipo de problema nessa região.
Para aprofundar o que essa glândula controla e o que os distúrbios dela causam, o Bem Estar desta quarta-feira (1º) recebeu os endocrinologistas Alfredo Halpern e Cintia Cercato, do Hospital das Clínicas.
Tireoide (Foto: Arte/G1)
Exames de sangue disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) medem os hormônios da tireoide e podem indicar eventuais problemas. A partir dos 35 anos, deve-se fazer um teste a cada cinco anos. Além disso, apalpando a garganta, dá para saber se a glândula está aumentada (veja abaixo e também no vídeo acima como realizar o autoexame).
A principal causa do hipotireoidismo é uma doença autoimune chamada tireoidite de Hashimoto, em que o próprio organismo produz anticorpos que destroem a glândula, diminuindo todo o metabolismo do corpo. Nesse caso, o corpo tenta "parar o indivíduo", já que não há "combustível" para ser gasto.
Pode haver também aumento dos níveis de colesterol no sangue, depressão, rouquidão, infertilidade e aborto. Segundo a médica, com tratamento, a melhora é rápida e significativa.
Outro motivo que pode levar ao hipotireoidismo é a falta de iodo, mas no Brasil essa não é mais uma preocupação – e sim o excesso dele. Cintia destacou, ainda, que é mito a história de que o paciente nessa situação engorda muito: são no máximo 4 quilos. De 10% a 15% das mulheres têm o problema em algum momento da vida (às vezes temporariamente, como na gravidez) e ficam "marcha lenta", na definição do dr. Halpern.
Já o principal fator que desencadeia o hipertireoidismo é um transtorno autoimune chamado doença de Graves, em que o corpo fabrica anticorpos que estimulam excessivamente a tireoide, acelerando todo o metabolismo. O tabagismo também pode levar a esse quadro.

Autoexame
1. Segure um espelho e procure no pescoço a região logo abaixo do "pomo de Adão" (gogó). Ali está a tireoide
2. Incline o pescoço para trás, para que o local fique mais exposto
3. Beba um pouco de água
4. O ato de engolir fará com que a tireoide suba e desça. Não confunda a tireoide com o pomo de Adão
5. Observe se existe algum caroço ou saliência. Se houver alteração, procure um endocrinologista, que é o profissional especializado no assunto

Pensando Leve
Pensar leve na terra do fast-food não é tarefa fácil. O advogado Alexandre Berthe, que passou recentemente por uma cirurgia de redução de estômago, disse que nos EUA as comidas são muito exageradas e que tudo parece saído de uma linha de produção.
Se Alexandre tivesse viajado para Las Vegas há cinco meses, teria chegado rapidamente aos 130 quilos, nas palavras dele. E o advogado ainda precisa se controlar: teve vontade de atacar uma mesa de camarão, mas priorizou a dieta alimentar e resistiu às tentações.

Distúrbios na tireoide podem causar queda de cabelo e outros problemas

http://maisgloria.com.br/wp-content/uploads/2014/06/tratamento-natural-queda-cabelo.jpg
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. A entidade aponta que o hipotiroidismo é uma disfunção que atinge 8% dos adultos brasileiros, sendo que entre os idosos esse percentual sobre para 20%.
A endocrinologista Rejane Vaz Cruz Furquim explica que a glândula fica abaixo da traqueia e controla o organismo. “Ela determina o bom funcionamento do corpo humano, controlando índices de colesterol, peso, raciocínio, sono, pele, etc.” A médica alerta que alguns problemas de saúde podem indicar distúrbios na tireoide. Para isso, ela recomenda a visita a um médico assim que o paciente notar alguns problemas.
“Muita gente sente cansaço e sono excessivo. Outros têm aumento de peso inesperado, uma queda de cabelo acentuada, pele seca e unha quedrada. Esses são apenas alguns dos sintomas que podem indicar problemas na glândula”, complementa.
A endocrinologista informa que o primeiro exame que pode detectar alguma deficiência na glândula é o de TSH. Ela destaca que se o resultado desse exame der alguma alteração, o médico poderá recomendar uma série de outros procedimentos para descobrir a causa da anomalia.

domingo, 8 de junho de 2014

Ronco e paradas respiratórias à noite podem indicar apneia do sono

http://colchaoortopedico.com.br/v2/images/remote/http--s03.video.glbimg.com-x240-1523322.jpg
Dormir ao lado de alguém que ronca não é tarefa fácil. No Brasil, 30% dos homens têm esse problema, contra 10% das mulheres. Mas quem produz o barulho também sofre, muitas vezes sem saber. Isso porque ele pode indicar um distúrbio mais grave: a apneia do sono, que provoca pequenas e constantes paradas respiratórias durante a noite.
Para aprofundar as causas e consequências desse transtorno, que muitas vezes também desencadeia alterações cardiovasculares, o Bem Estar desta terça-feira (31) convidou o cardiologista Roberto Kalil e a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono  e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Apneia do sono (Foto: Arte/G1)
A apneia também leva a microdespertares, uma forma de o cérebro forçar o indivíduo a respirar. Alguns têm flacidez nos músculos da faringe e, quando deitam, o palato mole (“campainha”) vai para trás e obstrui ainda mais a passagem do ar.
Beber demais e estar cansado pode piorar o ronco, pois há um maior relaxamento dos músculos da garganta. Um exame chamado polissonografia, que grava e monitora o sono, é o mais indicado para diagnosticar apneia. Ele é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas as filas costumam ser grandes.

Dormir com um oxímetro (aparelho que mede a oxigenação) já ajuda o médico a verificar se o paciente tem falta de oxigenação durante a noite. Casos graves podem ser resolvidos com o uso de um aparelho que fornece oxigênio por meio de uma máscara. Mas esse equipamento é de difícil acesso pelo SUS e até pelos planos de saúde. As cirurgias de garganta, por sua vez, são eficientes apenas em casos bem específicos e com a técnica adequada.
Deitar de lado em geral ajuda a melhorar a apneia. Já a posição de barriga para cima favorece a obstrução do ar. Uma dica é usar um travesseiro comprido (aquele de abraçar com braços e pernas) e prender uma bolinha de tênis nas costas do pijama, para que a pessoa se sinta desconfortável e durma sempre de lado.
O programa desta terça também mostrou a história do motoboy Sandro Serrano, que parava de respirar 582 vezes por noite, o equivalente a 77 vezes por hora e mais de uma vez por minuto. A mulher dele se assustava com a cena repetida, que sempre era seguida por um ronco alto.

Apneia do sono leva à pressão alta e a outros problemas circulatórios

http://alergohouse.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/08/press%C3%A3o.jpg
A apneia do sono é uma doença que ataca durante a noite, e a pessoa muitas vezes nem sabe que tem, mas o corpo vai sofrendo aos poucos, e o sistema circulatório pode ficar comprometido. Apesar dessas características, a apneia não pode ser considerada uma doença silenciosa, já que o seu principal sintoma é o ronco – repetido e bem alto.
Apneia, literalmente, é a ausência de respiração. Se ocorre quando o indivíduo dorme, é chamada de apneia obstrutiva do sono, pois a passagem do ar é dificultada. A falta de oxigênio leva a pessoa a acordar várias vezes durante a noite, muitas vezes sem perceber.
Apneia x obesidade (Foto: Arte/G1)
Em determinados momentos, o paciente literalmente para de respirar. As asfixias duram pelo menos 10 segundos, mas podem ser bem mais longas. Quando o cérebro percebe a falta de oxigênio, o corpo libera adrenalina e a pessoa acorda para respirar. Nesse processo, a pressão arterial sobe e o coração dispara.
Esse é o grande risco oferecido pela doença. A pessoa fica com arritmia cardíaca, que é quando o coração se acelera muitas vezes, e então ele corre maior risco de falhar. Além disso, a constante falta de oxigenação faz aumentar a pressão sanguínea, e com isso crescem os riscos de infartos e de acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
O ronco é o principal sinal da apneia, mas nem todo mundo que ronca tem a doença. Outros sinais são cansaço e sonolência durante o dia, falta de energia, baixa concentração, perda de memória, pressão alta, dores de cabeça matinais, irritação e até impotência sexual.
O principal fator de risco é a obesidade, mas é cada vez mais comum encontrar o problema em quem não é obeso. Mulheres depois da menopausa e crianças com amídala ou adenóide aumentada também podem sofrer apneia. Além disso, pessoas com alguma alteração de mandíbula, como queixo para trás, têm mais propensão a ter a doença.

Tratamento
Para detectar a apneia, existe um exame chamado polissonografia. Ele mede quantas vezes por hora a pessoa deixa de respirar durante o sono. Quando isso acontece mais de 30 vezes por hora, o caso é considerado grave.
Para melhorar a respiração durante o sono e evitar a apneia existe um aparelho chamado CPAP – é a sigla em inglês para pressão positiva contínua do ar. O paciente tem que dormir com uma máscara que puxa o ar de fora e o lança para dentro das vias respiratórias.
 
Com isso, a pressão do ar abre o caminho obstruído, leva oxigênio até os pulmões e evita o ronco porque a pessoa não precisa mais abrir a boca para respirar.
O aparelho é regulado com uma pressão diferente para cada paciente. Isso é importante, porque se a pressão for forte demais, pode provocar irritação nas vias respiratórias.
O exame de polissonografia é oferecido gratuitamente pela rede pública em alguns lugares, mas o tratamento com CPAP não. O aparelho custa por volta de R$ 1 mil.