domingo, 24 de abril de 2016

Ter uma boa noite de sono ajuda a perder peso

Quem dorme pouco tem mais tendência ao acúmulo de gordura

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Dormir ajuda a relaxar o corpo, te deixa mais disposta, com a pele mais bonita e, além de tudo isso, ajuda a emagrecer. Quem explica essa relação entre o sono e o emagrecimento é a otorrinolarinologista e especialista em medicina do sono Angela Beatriz Lana. “Pessoas que dormem menos de seis horas tem índice de massa corporal (IMC) maior do que aqueles que dormem entre 7 a 8 horas. Isso se deve também a um desequilíbrio de dois hormônios relacionados ao apetite e à saciedade da fome: a grelina e a leptina”, diz.  

A leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante o sono. Assim, pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de alimentos.
A especialista explica que sete horas e meia a oito horas de sono é o ideal para a maioria das pessoas. No entanto, existem variações individuais menos frequentes, pessoas que se sentem bem apenas com cinco a seis horas de sono e outras que necessitam de 10 horas bem dormidas. Mas quando se dorme pouco, a secreção de hormônios importantes como GH ( hormônio do crescimento), insulina, cortisol, também fica alterada. “Há uma tendência ao acúmulo de gorduras, piora do desempenho físico, e até um estado de pré-diabetes pode acontecer”, afirma.
Quem não consegue dormir o suficiente durante a semana, pode fazer uma “reserva de sono” no fim de semana, assim como pode-se tirar um cochilo no meio do dia para compensar uma noite mal dormida. “Isso, feito esporadicamente, não traz maiores problemas. Mas, na verdade, uma noite inteira de sono bem dormida é insubstituível”, ressalta.
É claro que se a pessoa dorme bem, mas tem uma alimentação altamente calórica associada ao sedentarismo, certamente irá ganhar peso. O corpo precisa do bom equilíbrio sempre e este é alcançado através do descanso noturno após um dia intenso de atividade mental e física associada a uma dieta saudável.
Para quem tem dificuldades de pegar no sono, ela tem algumas dicas:
- Tenha uma rotina de sono, ou seja, horário mais ou menos regular de dormir e acordar;
- Reduza as luzes da casa e do quarto próximo à hora de dormir e tente ter uma temperatura agradável no quarto;
- Evite exercícios muito intenso próximos à hora de dormir, pois isso pode aumentar muito a temperatura corporal e acelerar o metabolismo, em um momento de desaceleração do corpo para iniciar o sono.

Dormir mal eleva chances de doenças cardíacas, obesidade e esquecimentos

Ter uma boa noite de sono é preciso! Veja o que a privação disso pode causar

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Não há nada melhor do que uma boa noite de sono, certo? Mais do que ser gostoso, dormir faz bem para saúde.  Além de restaurar as funções do corpo, o sono é um dos fatores determinantes para a longevidade, melhora na concentração e humor. Segundo a coordenadora do departamento de Sono da Academia Brasileira e Neurologia Rosana Cardoso Alvez, o sono é fundamental para as atividades cerebrais como atenção e memória. A especialista ressalta que noites mal dormidas acarretam prejuízos como sonolência diurna, alteração da atenção e irritabilidade.  

Rosana afirma que os distúrbios do sono atingem indivíduos em diferentes fases da vida e que é muito importante dormir bem. Enquanto descansamos nosso organismo regenera as células e controla processo como inflamações, imunidade e estresse. A falta desse sono é responsável pela liberação de hormônios relacionados ao ganho de peso e ao aumento da incidência de doenças cardíacas, obesidade e diabetes. Além disso, uma sono de sono contínua e de qualidade é essencial para a consolidação do aprendizado e memória.

Dicas para dormir bem

Com algumas atitudes simples é possível ter um sono reparador

Uma boa noite de sono é fundamental para o funcionamento do organismo. Quem tem dificuldades para dormir ou acorda com frequência durante a noite costuma se sentir cansado, indisposto e mais irritado no dia seguinte.

quantidade de sono diária varia de pessoa para pessoa: enquanto umas se sentem ótimas dormindo seis horas, outras precisam de dez. Entender o ritmo do seu corpo e criar um ritual antes de ir para a cama podem ajudá-la a ter uma noite tranquila e revigorante.

Truques para ter uma boa noite de sono

Não lute contra a insônia
A regra número um para não sofrer com a insônia é: não lute contra ela. Em vez de ficar às voltas na cama, levante-se, tome uma xícara de chá (de camomila, erva-cidreira, erva-doce) e só volte a deitar quando o sono estiver a caminho. Ter um livro de cabeceira também é bastante útil, pois a leitura ajuda a mente a relaxar e se desligar. 


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Coma algo leve no jantar 
Alimentos gordurosos e enlatados levam mais tempo para serem digeridos e podem comprometer a qualidade do sono, já que à noite o metabolismo é menor. Prefira alimentos integrais, verduras e frutas. 

Resista às sonecas
Tirar um cochilo no meio do dia (principalmente se ele durar mais de 40 minutos) costuma prejudicar o sono noturno. Por isso, se você costuma ter dificuldades para dormir à noite, resista à tentação de cochilar depois do almoço de domingo ou você já vai acordar cansada na segunda feira. 

Desconecte-se
Usar computador, celular ou vídeo game antes de dormir não é uma boa ideia. A luz emitida pelos aparelhos eletrônicos estimula o cérebro e faz com que você demore mais tempo para relaxar e se desligar. 

Leite morno

As avós estavam certas: leite morno ajuda a dormir. O alimento possui tripofano, um aminoácido que aumenta a produção de serotonina, um neurotransmissor importante no desencadeamento do sono. 

Evite atividades físicas à noite
Exercícios devem ser feitos regularmente e só trazem benefícios à saúde, mas praticá-los à noite pode comprometer a qualidade do sono.  Os especialistas recomendam que a atividade física termine pelo menos duas horas antes de você ir para a cama, para que o corpo “desacelere”. 

Sem cafeína 
Bebidas à base de cafeína estimulam e excitam o organismo e levam bastante tempo para serem eliminadas. Portanto, é melhor consumir chás mate e verde, café e bebidas à base de cola no máximo quatro horas antes de deitar. 

Tome um banho quente
A água morna ajuda o corpo a relaxar e baixar a adrenalina. Usar hidratantes ou óleos com aromas suaves, como lavanda, pode ser uma boa alternativa.

Qual é a melhor posição para dormir?

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Postura adequada ajuda a ter uma boa noite de sono; veja dicas
Uma boa noite de sono é essencial para recuperar energias. Além disso, ao dormir o organismo libera hormônios como a melatonina, produzido no cérebro com a chegada da noite, e relaxar as estruturas musculares. O contrário também acontece. Noites mal dormidas resultam em cansaço, mau humor, dores de cabeça, dificuldade de concentração e outros sintomas desgastantes. Uma das razões da má qualidade do sono pode ser a posição de se deitar na cama.

A fisioterapeuta e educadora física Fernanda Cerveira Fronza, professora da da Universidade Gama Filho, explica que a posição clássica recomendada por especialistas é a postura lateral, que, por ser semelhante à postura fisiológica humana, permite um perfeito alinhamento da coluna e evita rotações, trações e hiperextensões. Já a postura com a barriga para baixo provoca uma rotação na coluna cervical que pode provocar dores. E deitar de barriga para cima, com as pernas estendidas, pode sobrecarregar a coluna lombar , tracionando as ultimas vértebras, aumentando a lordose e predispondo a dores na região.
A posição dos braços também é importante. Eles devem estar à frente do corpo ou apoiados sob o travesseiro formando um ângulo de no máximo 90º. “A partir desta angulação ocorre fisiologicamente uma diminuição do suprimento sanguíneo para as estruturas do complexo do ombro, o que dificulta a elevação dos braços por períodos prolongados em tarefas que exijam esse movimento”, diz.

Colchão e travesseiro ideais

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Com relação à escolha do travesseiro, ela diz que o ideal é que ele não seja muito alto ou muito baixo e se acomode entre o ombro e a cabeça, mantendo a coluna em uma posição neutra. Um bom colchão, que seja firme e macio, também é importante para uma boa noite de sono. “Para facilitar a sua escolha, observe as tabelas que algumas lojas dispõem para orientar a densidade e resistência do produto de acordo com o peso. No caso de de colchão para casal, o certo é comprar no nível compatível com a pessoa mais pesada”, observa.

Ronco: entenda a apneia do sono e a hipopneia

Posição durante o sono e envelhecimento estão entre as causas

O ronco é um problema comum, principalmente em pessoas com mais de 55 anos. Segundo Eliza Mendes, otorrinolaringologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, o som resultante da obstrução parcial da passagem do ar pela via área superior tem três intensidades – leve, moderado ou grave - e pode ser sinal de apneia do sono.

A especialista garante que o ronco não interfere na estrutura e na qualidade do sono. “O problema acontece quando o ronco está acompanhado de episódios de apneias ou hipopnéias”, explica ela.

Apneia e hipopneia

A apneia é a pausa do fluxo aéreo por dez segundos ou mais durante o sono, enquanto a hipopneia consiste na diminuição do fluxo de ar associado à diminuição de oxigenação - a nível maior ou igual a 3% da saturação basal e/ou despertar, com duração maior ou igual há dez segundos.

Sonolência excessiva durante o dia é um dos sintomas / Crédito: Thinkstock

Sintomas

Os sintomas mais comuns de apneia ou hipopneia obstrutiva do sono são sonolência diurna excessiva, engasgos durante o sono, despertares recorrentes, sono não reparador, fadiga diurna e dificuldade de concentração. “Esse fatores acabam diminuindo a qualidade de vida da pessoa”, diz Eliza.

Causas

Segundo a otorrinolaringologista, existem diversos fatores que podem causar o ronco acompanhado de apneias e hipopneias.
Envelhecimento: com o avançar da idade, a ação da musculatura da via aérea superior diminui, o que facilita o ronco.
Fatores anatômicos: situações como micrognatia ou hipoplasia de mandíbula estão associadas ao posicionamento posterior da base da língua, com o estreitamento das vias aéreas superiores.

Dormir de barriga para cima aumenta as chances de a pessoa roncar / Crédito: Thinkstock Dormir de barriga para cima aumenta as chances de a pessoa roncar / Crédito: Thinkstock

Posição durante o sono: ao deitar de barriga para cima, a língua se posiciona na região posterior, reduzindo a área da orofaringe o que dificulta ainda mais a passagem do fluxo de ar.
Síndrome dos ovários policísticos: nesta doença ocorre maior nível de androgênios circulantes, os quais propiciam um maior depósito de gordura e maior relaxamento dos músculos dilatadores da faringe.

Diagnóstico

De acordo com a especialista, o primeiro passo do diagnóstico é verificar se o ronco está ou não associado a apneias ou hipopneia. “É feito um exame físico para buscar as causas possíveis do ronco e um exame criterioso da orofaringe e a avaliação da posição da língua, do tamanho das tonsilas palatinas, da úvula e do palato mole”, esclarece ela.

Tratamento

Segundo a médica, as medidas clínicas simples que podem ser indicadas para evitar o problema são a perda de peso em paciente, orientações para evitar bebidas alcoólicas, cafés, chá preto, verde ou mate, se alimentar e realizar exercícios físicos antes de deitar, assistir televisão, escutar rádio ou usar o computador.
“É indicado uso de aparelho intra-oral que corrige os sintomas de ronco e apneias. Em casos mais, é indicado uma máscara facial de pressão positiva que impulsiona o ar para a via aérea superior”, completa.

Estudo sugere que apneia do sono causa mais problemas às mulheres

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De acordo com nova pesquisa, a apneia do sono pode ser ainda mais perigosa para as mulheres do que para os homens.
Estudos epidemiológicos vincularam a apneia do sono a doenças cardíacas entre os homens, mas as diferenças no risco para homens e mulheres foram pouco exploradas. Para o estudo atual, os pesquisadores mensuraram a qualidade do sono eletronicamente em 737 homens e 879 mulheres, com idade média de 63 anos, sem doenças cardiovasculares no começo do estudo. Eles também investigaram a presença de troponina T, proteína que pode ser liberada na corrente sanguínea se o coração sofrer uma lesão, e cuja presença em pessoas saudáveis costuma indicar risco aumentado de doença cardíaca.
Os pesquisadores acompanharam os participantes durante 14 anos, registrando eventos de aterosclerose coronariana, infarto e morte provocada por doença cardiovascular ou por outras causas. O estudo foi publicado em "Circulation".
A apneia do sono obstrutiva estava associada independentemente ao aumento de troponina T, ao infarto e à morte em mulheres, mas não em homens. E nas mulheres, mas não nos homens, a apneia do sono estava ligada ao coração dilatado, outro fator de risco para doença cardiovascular.
"A maioria das pessoas que tem apneia do sono acumula diversos outros riscos de doença cardíaca", afirmou o autor principal do estudo, Dr. Amil M. Shah, professor assistente de medicina em Harvard.
"Porém, em mulheres, a relação entre apneia do sono e doença cardíaca persistia mesmo após a contabilização de outros riscos."

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Apneia do Sono

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Para contribuir com uma noite de sono mais saudável, o site da SBEM publica as 10 coisas que você precisa saber sobre Apneia do Sono. Confira:

1. A apneia do sono, o Síndrome da Apenia Obstrutiva do Sono (SAOS), é uma doença crônica, evolutiva caracterizado pela obstrução parcial ou total das vias, causando paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto a pessoa dorme. A respiração cessa porque as vias aéreas colapsam, impedindo que o ar chegue até os pulmões.

2. Entende-se por apneia a interrupção completa do fluxo de ar através do nariz ou da boca por um período de pelo menos 10 segundos nos adultos. Já a hipopneia é a redução de 30% a 50% do fluxo de ar.

3. A apneia pode ocorrer por vários fatores: os músculos da garganta e língua relaxam mais do que o normal, as amídalas e adenóides são grandes, a pessoa está acima do peso (o excesso de tecido mole na garganta dificulta mantê-la aberta), ou o formato da cabeça e pescoço resulta em menor espaço para passagem de ar na boca e garganta.}

4. Entre os principais sintomas da apneia estão ronco e sonolência diurna, embora muitos pacientes não os percebam. A sonolência diurna é explicada pelas interrupções do sono causadas pela falta de oxigênio.

5. Outros sintomas da apneia são: acordar com sensação de sufocamento, ofegante, com dor no peito ou desconforto, confuso ou com dor de cabeça; sentir boca seca ou dor de garganta pela manhã; alterações na personalidade; dificuldade de concentração; impotência sexual; e irritabilidade.

6. A apneia do sono aumenta a probabilidade do paciente desenvolver doenças potencialmente letais. Está associada ao aumento do risco de hipertensão, insuficiência e arritmia cardíacas, derrame e diabetes.

7. A apneia obstrutiva do sono (SAOS) acomete aproximadamente 30% da população adulta mundial. A maior parte dos pacientes, entre 85% e 90%, convive com a doença sem receber o diagnóstico e continua sem tratamento.

8. Nem todo mundo que ronca tem apneia do sono, sendo que ele é apenas um dos sintomas da doença. O diagnóstico médico é feito por meio de um exame chamado de polissonografia, que é o monitoramento do sono por equipamentos eletrônicos. O exame clínico é indicado para que seja avaliada a condição do trato respiratório do paciente e deve ser feito por um médico com especialização na área.

9. Mudanças nos hábitos de vida podem contribuir muito com a melhora da apneia do sono. Perder peso, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, dormir de lado, evitar consumo de comidas pesadas antes de dormir, evitar o fumo 4 horas antes de deitar e elevar a cabeceira da cama entre 15cm e 20cm são algumas medidas simples que podem evitar problemas futuros.

10. A apneia é um problema médico grave, com probabilidade de alterar a vida da pessoa e que pode contribuir para certos transtornos que podem colocar a vida em perigo, mas, que por sua vez, pode ser identi?cada facilmente e tratada efetivamente. Com o tratamento, a respiração adquire um ritmo regular, os roncos cessam, um sono tranquilo é estabelecido e a qualidade de vida melhora.

sábado, 16 de abril de 2016

5 ideias para relaxar em 10 minutos

A vida em família é muito cansativa, seja tendo somente um bebê ou vários filhos de idades diferentes, você já trabalha e, como se isso fosse pouco, ainda realiza as tarefas domésticas.

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Para você não entrar em colapso é necessário ter um tempo para relaxar. Precisamos estar bem para viver em maior harmonia possível com nossos filhos e nós mesmas. O problema é que há momentos em que andamos correndo de um lado para o outro e o tempo nunca nos é suficiente. Mas tenha em mente que se exigirmos demais de nosso corpo, ele infelizmente irá cobrar o preço de tantos excessos.

Proponho que você faça em 10 minutos qualquer uma dessas atividades. Eu lhe asseguro que irá ajudar muito a sentir-se melhor, mais relaxada e inclusive recuperar um pouco de energia para o resto do dia.

Você escolhe o momento, pode ser de manhã, à tarde, quando as crianças forem dormir, ou quando você puder. Até podem realizar essas atividades em família. Dessa forma, todos serão beneficiados.

Então procure um lugar confortável e aqui vão as 5 ideias para relaxar em apenas 10 minutos:

Coloque um cobertor no chão
Deite-se e coloque as pernas em um ângulo de 90 graus contra a parede, os glúteos devem estar bem apoiados na parede. Isso irá relaxar suas costas e oxigenar seu cérebro. Aproveite esse momento para realizar respirações profundas.

Sente-se em uma poltrona confortável ou deite-se
Coloque seu CD favorito. Você pode escolher música clássica, de meditação, sons naturais ou qualquer outra música que a relaxe. Deixe sua mente vazia durante esse tempinho.

Vá para seu jardim ou pátio e sente-se para observar a natureza
Você pode se concentrar olhando para uma flor ou sua planta favorita. Deixe seus pensamentos fluírem sem se importar muito com eles. Se quiser feche os olhos e respire profundamente. Tire os sapatos e coloque seus pés na terra. Isto ajudará a recuperar a harmonia.

Saia de casa e ande alguns quarteirões
Olhe ao seu redor e concentre-se em sua caminhada, em como as solas dos pés se apoiam no chão, os braços balançando naturalmente. Esta concentração é uma espécie de meditação em movimento. Tente não deixar nada lhe distrair.

Fique de pé, pés firmes, levante os braços até que suas palmas se toquem acima da cabeça enquanto você inspira
Ao expirar faça com os lábios o som do ssssss enquanto abaixa seus braços para a posição inicial. Se você fizer esse exercício no meio da natureza se sentirá muito melhor, e com muita energia; renovada para continuar com suas obrigações.

Quando você fizer essas atividades, se possível, feche os olhos para esquecer do mundo lá fora. Concentrar-se na respiração é uma forma de conseguir isso e irá aumentar sua capacidade de abstrair-se. Dessa maneira você irá obter resultados melhores no que você faz.

Lembre-se que nosso corpo e mente precisam de uma pausa, um descanso. Você verá que seu desempenho será ótimo em suas atividades, vai estar mais feliz e seu sorriso irá contagiar o seu redor.

Sintomas de uma noite mal dormida

Uma noite de sono perdida prejudica muito todo o restante do dia. Quando a insônia é frequente é importante buscar auxílio profissional.

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Você já se sentiu muito cansada e indisposta logo após uma noite de sono? Estes podem ser apenas alguns dos sintomas que podem ocorrer ao longo do dia quando não dormimos bem ou o suficiente para estarmos saudáveis.

O sono é tão importante para o nosso organismo quanto o alimento, por isso dedicar um tempo para descansar e relaxar é fundamental para manter sua saúde em dia.

Se você não tiver um sono de qualidade, logo irá sentir alguns sintomas de que algo não vai bem.

1. Indisposição
É só abrir os olhos após uma noite mal dormida que você já vai se sentir indisposto e esse vai ser apenas o começo de seu dia. Ao longo dele essa indisposição tende a piorar, sinal de que seu corpo não descansou o suficiente.

2. Irritabilidade
É esse um dos sintomas mais comuns das noites mal dormidas. Como nos sentimos cansados nosso humor fica fragilizado e por isso perdemos a paciência com qualquer coisa, e isso com certeza não é algo muito bom.

3. Perda de memória
Nestes dias em que o sono não foi suficiente nossa memória fica mais devagar também. É muito comum que especialmente nestes dias tenhamos dificuldade em lembrar de coisas ou memorizar algo importante.

4. Dores pelo corpo
Todos os nossos músculos relaxam enquanto dormimos e se preparam para entrarem em ação no dia seguinte, porém, quando isso não acontece sentimos rapidamente dores pelo corpo, sinal de que não houve o relaxamento necessário. Nestes dias temos a sensação de que o corpo inteiro dói.

5. Falta de apetite ou aumento dele
Outro sintoma comum são as alterações de apetite. Para compensar a falta de energia muitos sentem uma vontade incontrolável por doces. Já em outras pessoas o cansaço é tão forte que não há nem o desejo de mastigar nenhum alimento.

Por todos esses sintomas já dá para perceber o quanto uma boa noite de sono é fundamental.

Se você, por um motivo ou outro, tem problemas para dormir e sente com frequência esses sintomas, é importante que busque auxílio de um profissional da saúde para detectar as possíveis causas de sua insônia.

Insônia não é normal e o médico é a pessoa que poderá lhe indicar meios de ter uma noite de sono tranquila. Não deixe de buscar auxílio, dormir bem colabora com sua boa saúde.

Vírus chicungunha: O que é e como prevenir

Os casos de chicungunha estão aumentando a cada dia. Você sabe quais os sintomas e como se prevenir?
 
Muito se tem ouvido falar sobre o surto das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Por terem sintomas parecidos, muitas pessoas ficam confusas e têm dificuldade em reconhecer as diferenças entre a dengue, o zika vírus e a chicungunha.

A dengue já é uma antiga conhecida dos brasileiros, e o zika vírus, por causa do grande debate sobre a sua relação com a microcefalia, também vem se tornando comum para os brasileiros. Mas e sobre o vírus chicungunha, você sabe exatamente o que é e como se prevenir dele?

Segundo dados do Ministério da Saúde, o vírus circulou no Brasil pela primeira vez no ano de 2014. Até o final de 2015 eram poucos os relatos de pessoas com suspeita de infecção, entretanto, na primeira semana de abril de 2016 já haviam sido notificados 3.748 casos suspeitos, sendo que destes, 248 foram confirmados através de exames laboratoriais ou clínicos. Esses dados vêm para demonstrar como os casos do vírus chicungunha vêm crescendo no país.

A tradução da palavra chicungunha, no idioma swahili,um dos idiomas utilizados na Tanzânia, significa "aqueles que se dobram", e essa referência está estritamente ligada à aparência curvada dos pacientes, que, por causa da doença, apresentam muitas dores em todo o corpo.

Sintomas da chicungunha
Os principais sintomas da chicungunha são bastante parecidos com os da dengue, e se iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. São eles:

1. Febre alta e de início rápido

2. Dores intensas nas articulações, principalmente dos pés e mãos

3. Dor de cabeça

4. Dores nos músculos

5. Manchas vermelhas na pele.

A principal diferença entre a dengue e a chicungunha é o tipo de dor no corpo, uma vez que na dengue as maiores dores são as musculares, na chicungunha as dores são mais nas articulações, podendo perdurar por semanas. Entretanto, é importante ressaltar que cerca de 30% das pessoas contaminadas pelo vírus chicungunha não apresentam sintomas. Uma vez infectada, a pessoa estará imune ao vírus pelo resto da vida, não apresentando riscos de desenvolver a doença novamente.

Diagnosticando a chicungunha
Tendo em vista a semelhança dos sintomas da chicungunha com os de outras doenças, é importante que o diagnóstico seja feito através de exames clínicos ou laboratoriais. Ambos são feitos através da coleta de sangue e não exigem qualquer preparo.

O exame PCR indica a presença do vírus e deve ser feito nos primeiros dias após o aparecimento dos sintomas. O outro exame é a sorologia, que tem como objetivo confirmar a presença de anticorpos contra o vírus. Por isso, a recomendação dos especialistas é que ela seja feita somente 5 dias depois que surgirem os primeiros sintomas.

Tratamento e prevenção
Apesar dos estudos, ainda não existe vacina ou tratamento específico para chicungunha.

Dessa forma, o tratamento é feito apenas para diminuir o incômodo dos sintomas, ou seja, devem ser ministrados antitérmicos para eliminar a febre e anti-inflamatórios para reduzir as dores articulares. Sem esquecer o repouso do paciente, que deve beber líquidos em abundância.

A melhor forma para prevenir a chicungunha é reforçar as medidas de eliminação de focos dos mosquitos, visto que eles são os transmissores da doença. Além disso, é importante utilizar o repelente e tomar as medidas cabíveis para manter o mosquito longe.

8 itens domésticos que estão deixando seus filhos doentes

Nossos olhos não conseguem ver alguns objetos que estão cheios de germes e bactérias - alguns deles estão muito próximos de nossos filhos!

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É comum as crianças terem algum tipo de doença no início da vida, como virose, gripe ou alergia. Algumas vezes, estas doenças podem ser evitadas com a troca e limpeza constante de alguns utensílios domésticos, ou a utilização correta de produtos de limpeza.

Saiba quais são algumas delas:

1. Copinhos ou mamadeiras
O site da Unicef traz o alerta aos pais, principalmente para bebês que se alimentam diariamente pela mamadeira. "Bicos sujos podem causar doenças, como diarreia e infecções no ouvido. A diarreia pode ser fatal para bebês. A melhor maneira de evitar doenças é esterilizar mamadeiras e bicos antes de utilizá-los", esclarece o site.

Você pode esterilizar deixando de molho na água quente por alguns minutos e depois limpando toda a mamadeira, principalmente pequenos espaços que podem acumular sujeira.

Mesmo depois que crescem, quando as crianças deixam a mamadeira e passam a utilizar um copo infantil com alças e bico, o cuidado com a limpeza precisa ser contínuo. Recentemente, alguns pais canadenses ficaram revoltados e denunciaram pelas redes sociais uma marca de produtos infantis que comercializa copos com uma válvula antiderramamento que acumulava mofo, sem a possibilidade de limpeza, a não ser que quebrassem a peça. "Meu amigo Simon O'kanada se perguntava por que seu filho estava sempre doente. Ele quebrou o protetor antiderramamento de sua garrafinha e descobriu mofo no interior do bocal", conta uma das clientes.

Vários outros clientes também tiraram fotos de seus copos com o mofo que estava escondido e a marca se retratou pelas redes sociais e garantiu que estavam trabalhando no assunto.

Seja qual for a marca, lembre-se sempre de higienizar muito bem os copos utilizados pelas crianças.

2. Potes plásticos
Os potes plásticos são ótimos organizadores e úteis para guardar alimentos. Contudo, vários estudos mostram que os alimentos não devem ser aquecidos no micro-ondas com um pote plástico, senão, há o risco de soltar substâncias que têm efeitos cancerígenos, como o Bisfenol A e xenoestrogênio.

Prefira recipientes de cerâmica ou vidro para aquecer alimentos no micro-ondas.

3. Escova de dente
A escova de dente é uma grande aliada contra as cáries, mas como utilizamos com bastante frequência, precisa ser trocada regularmente, senão também pode fazer mal.

O dentista especializado em Prevenção em Odontologia, Henrique Luarte Dias, em entrevista ao site Terra, explica que se a escova não for bem lavada após o uso, traz novamente vários germes à boca, "podendo causar problemas na cavidade bucal como cárie, alterações gengivais e lesões na mucosa bucal e até problemas sistêmicos, como infecções e diarreias".

Os dentistas recomendam que a escova de dente seja trocada a cada três meses.

4. Esponja de lavar louças

Às vezes, lavamos os utensílios domésticos com uma esponja que já está velha, mas ela pode estar mais suja que a própria louça! Por ser porosa e estar sempre úmida, a esponja acumula diversas bactérias e fungos, mesmo em uma semana de uso.

A dica para matar as bactérias é ferver a esponja em uma panela com água duas vezes por semana, por mais ou menos cinco minutos, ou deixar de molho em água sanitária por cerca de 15 minutos.

5. Maçanetas
Geralmente não damos muita atenção à limpeza das maçanetas, principalmente em lugares públicos. Já parou para pensar quantas pessoas passaram a mão no local? Em casa, trazemos esta sujeira da rua nas mãos. Por isso, quando fizer a faxina da casa, não esqueça de limpar todas as maçanetas também!

6. Alça da geladeira
Às vezes você está cozinhando, com a mão na massa e precisa abrir a geladeira. É inevitável que alguma sujeira de resto de comida se acumule na alça em que abrimos a geladeira. Este é mais um local para entrar na lista semanal de limpeza!

7. Dispositivos móveis
Seja o celular ou Tablet, muitos dedinhos sujos deslizam nas telas todos os dias, e podem passar doenças ou espalhar sujeira por aí. Especialistas sugerem que não passe álcool ou qualquer outro produto de limpeza na tela, pois pode danificar o aparelho. Procure em lojas especializadas um produto e um pano específico para a limpeza desse tipo de tela.

8. Controle remoto
Com o controle remoto é praticamente a mesma coisa, todo mundo coloca o dedo e ninguém limpa a mão antes de pegá-lo! Tem sujeiras aparentes e outras que nossos olhos não conseguem ver, que também podem transmitir doenças, por ser um objeto tão compartilhado. Mas a limpeza é mais fácil. Primeiro retire as pilhas ou baterias, depois passe um pano umedecido em água e bicarbonato de sódio.

Cuidar da limpeza desses objetos ajudam a prevenir doenças e incômodos a todos os membros da família. Por isso, é interessante também envolver todos em uma força tarefa para ter um lar mais limpo e seguro!

Fascite plantar: Uma dor que atrapalha sua caminhada

Você acorda pela manhã e mal consegue colocar os pés no chão de tanta dor? Alguns hábitos seus podem estar causando isso.

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Se você ainda não sentiu essa dor, não faz ideia de como é chata e incômoda.

Trata-se de uma dor na sola no pé, bem próxima ao calcanhar, que atrapalha muito o simples caminhar. Normalmente ela é pior pela manhã, logo que levantamos da cama e tentamos colocar os pés no chão, mas ela pode também incomodar o restante do dia.

Alguns fatores contribuem muito para o surgimento desta inflamação:

1. Sobrepeso
Nossos pés carregam por todo o dia o peso de nosso corpo, e quanto maior for o peso maior o esforço que ele tem que fazer a cada passo que damos. De certo você já sabia que o sobrepeso faz mal para uma série de órgãos em seu corpo, mas já pensou que seus pés também sofrem com isso?

2. Muito tempo em pé
Há profissionais que passam o dia inteiro em pé, sejam eles médicos, professores, vendedores e tantos outros, esse tempo exagerado em pé faz com que não haja um relaxamento muscular da fáscia plantar, músculo de nossos pés, e com o passar do tempo ele acaba inflamando e ocasionando a dor.

3. Sapatos inadequados
Ficamos muitas vezes encantados pela beleza de alguns calçados e acabamos investindo um valor muito alto neles, mas precisamos, quando escolhermos um sapato, estar bem atentos ao conforto que ele proporciona. Calçados com sola que não proporcionam o apoio adequado aos pés são, segundo os especialistas, um dos fatores que contribuem para a fascite plantar.

4. Longas caminhadas
Caminhar longas distancias também pode contribuir para esta inflamação. Se tiver a certeza de que vai precisar andar bastante naquele dia, procure se precaver utilizando calçados confortáveis para evitar qualquer problema posterior.

Mas, se você já sofre com as dores da fascite plantar e passa o dia com este incômodo, o ideal e recomendado é que busque ajuda médica. O especialista vai lhe indicar o tratamento mais adequado para o seu caso.

Dentre os tratamentos para esta inflamação estão o uso de analgésicos (e algumas vezes até mesmo anti-inflamatórios) para colaborar com o alívio da dor, além de sessões de fisioterapia, para fortalecimento da musculatura e consequente melhora do quadro.

Seu médico também lhe indicará os melhores tipos de calçados a serem utilizados em seu dia a dia e alguns alongamentos que você poderá, sozinha, fazer pela manhã antes de dar seus primeiros passos.

Depois de seguir todas as coisas que seu médico lhe orientar, continue cuidando para evitar os fatores que levam à inflamação novamente e caminhe tranquilamente.

Mamografia: O que é e porque você deve fazer

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Um tipo de radiografia que pode salvar vidas, esta é sua melhor definição. A mamografia é feita através de aparelho radiográfico, onde as mamas são pressionadas na horizontal e na vertical para que o tecido mamário seja examinado a fim de encontrar sinais do câncer de mama. O exame pode ser doloroso, por isso o ideal é marcar para uma semana após a menstruação.

Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, mulheres a partir dos 40 anos têm necessidade de realizar o exame anualmente a fim de evitar descobertas tardias onde nada poderá ser feito. Alguns médicos solicitam o exame antes desta idade, especialmente se houver casos de câncer na família ou outros indícios. O profissional sempre saberá o melhor para cada uma em especial.

Durante o exame a mulher estará despida da cintura para cima e ficará em pé na frente do mamógrafo. A auxiliar de radiografia dará as instruções. Assim como qualquer outro exame radiográfico, é necessária muita atenção com possível gravidez e retirar apetrechos de metal como brincos e correntes. Não usar desodorantes, talcos, cremes ou qualquer outro tipo de material que possa prejudicar o exame também será pedido.

Quem possui próteses mamárias também pode realizar o exame, porém o médico deverá ser informado antes para definir se a mamografia é o exame ideal no caso. Outros tipos poderão ser solicitados como uma ressonância, por exemplo. Isso porque, quando a mama é mais rígida, a mamografia não consegue atingir o tecido mamário em sua totalidade.

Esse exame importante é capaz de detectar risco de câncer até dois anos antes do tumor se formar. Por isso é tão importante seguir o calendário e realizar os exames periodicamente. Quanto antes for descoberto qualquer incidência maligna, mais fácil e menos invasivo será o tratamento.

Ao realizar o próximo exame no ano seguinte, é importante levar o anterior para que uma melhor avaliação seja feita. Se os indicativos são nulos, provavelmente seu médico mudará o exame para ser feito bianualmente.

Os resultados do exame serão mais bem interpretados por seu médico. Existe um sistema de classificação por BI-RADS, onde o número 0 determina que deve ser realizado novamente e quanto menor o número de 1 a 6, menores as evidências de risco de câncer.

Muito divulgado no passado, o autoexame mamário não é tão eficaz para a descoberta precoce do câncer. Por isso a necessidade de realização da mamografia a partir da idade recomendada. Sem desculpas. Caso a mulher encontre um caroço na mama deve procurar por um médico para melhor avaliação.

Nada mais reconfortante que o conhecimento de que a saúde vai bem e que algo que assusta, como o câncer de mama, pode ser detectado com um exame simples e poderoso.

domingo, 10 de abril de 2016

Febre: dengue, zika, chikungunya ou gripe A (H1N1)?

Termômetro, febre, Bem Estar 

Você está calmamente executando suas tarefas cotidianas. Vivendo a sua vida, simplesmente! De repente, do nada, vem uma sensação de desconforto físico e mal estar. Começa a sentir calafrios, dores pelo corpo, um espirro, um pouco de congestão nas vias respiratórias, sensação de cansaço e vontade de deitar. Sente seu corpo esquentar. Pega o termômetro e constata: febre. Toma um antitérmico, melhora um pouco e dali umas poucas horas...tudo de novo. A febre volta e está alta. O mal estar piora.

Na hora vem a dúvida: o quê será que é? Em tempos de epidemias de vírus, a questão é imediata: será gripe ou umas destas viroses como dengue, zika ou chikungunya? Como saber diferenciar e o que fazer para esclarecer? Quais providências tomar? Quais exames estão indicados? Vamos entender.

Neste outono, mais um vírus passa a circular pelos ares contaminando e matando pessoas: o vírus da gripe A (H1N1), também conhecida como gripe suína. Os números de casos e de óbitos este ano, nesta época, já superou em muito os do ano passado. Tanto que o governo cogita em antecipar a campanha de vacinação.

A diferença maior  entre este vírus e os da dengue, zika e chikungunya, no que se refere à transmissão, é que o da gripe circula sozinho pelos ares, passando diretamente da pessoa portadora para a pessoa susceptível pelo próprio ar ou por secreções contaminadas. Os outros  vírus  em geral “voam”  instalados no organismo mosquito vetor e transmissor, o Aedes aegypti.

Os sintomas gerais de todas estas viroses são muito semelhantes, principalmente no início: febre, que pode ser alta, dor de cabeça, dores pelo corpo, muito cansaço, sonolência, inapetência, dor nos olhos, sensação de congestão, náuseas, vômitos  e dores nas articulações.

No entanto, estas viroses tem, além destes sintomas comuns,  particularidades clínicas específicas, muitas vezes difíceis para diferenciar,  que assim se caracterizam:

- Gripe A H1N1: os sintomas de congestão são mais expressivos como congestão e coriza nasal, que pode ser clara ou purulenta,  espirros, tosse seca ou com catarro e muita  dor de garganta. Pode ocorrer também dor de ouvido. A dor de cabeça é muito comum, especialmente quando a movimentamos.

- Dengue: na dengue os sintomas congestivos são menos expressivos. Quase não há coriza nem tosse. Mas há muita dor de cabeça e uma dor característica atrás dos olhos. Predominam a intensa sensação de cansaço  e as dores pelo corpo todo. Podem surgir manchas vermelhas leves pelo corpo.   

- Dengue hemorrágica: o quadro é bem mais intenso. Predominam a sensação de desconforto e os sinais de sangramento. O nariz, a boca e as gengivas  podem sangrar. Podem surgir manchas roxas pelo corpo. Pode ocorrer uma dor abdominal muito forte, contínua, que não melhora com nada. A pele fica fria e pálida.

- Zika: de todas é a que tem sintomas mais leves na fase aguda. Tanto assim que pode passar despercebida, apenas como um quadro de desconforto sutil. Há poucos sintomas de congestão nasal, tosse ou dor de garganta.  As machinhas vermelhas espalhadas  pelo corpo são bastante características. Estas manchinhas podem coçar, assemelhando-se a uma alergia. Os olhos também podem ficar vermelhos e coçar um pouco.

- Chikungunya: os sintomas congestivos, como a dengue e a zika, são menos predominantes.  As dores articulares é que são mais características. Acometem principalmente as articulações dos pés, tornozelos e pulsos. Além da dor, as articulações podem ficar inchadas e vermelhas. Estes sintomas articulares podem durar semanas ou meses.

Os exames diagnósticos gerais podem ser pedidos pelo médico na suspeita de uma destas viroses. Um hemograma é sempre recomendável, pois indica se há ou não anemia. Mostra também o número de leucócitos – nossos glóbulos brancos-  indicando-nos a situação de nossa defesa. Importantíssimo observar a contagem das  plaquetas, que são responsáveis pela coagulação do sangue; o que é de extrema importância na suspeita de dengue hemorrágica.

Os exames específicos podem também ser pedidos, dependendo da situação clínica de cada paciente. Por isso, na presença destes sintomas, recomenda-se uma avaliação médica bem completa.

A gripe é a única destas viroses para a qual, além do tratamento geral, há terapêutica antiviral específica, indicada em alguns casos.  Para as outras viroses o tratamento é de suporte e controle dos sintomas- o que também é essencial para salvar vidas, especialmente quando indicado a tempo.

Saber qual vírus nos acomete é muito importante! Fiquem atentos!

Privação do sono pode prejudicar a memória, diz estudo

Pesquisa conduzida pela Michigan State University e publicada no jornal Psychological Science mostra que dormir pouco ou não dormir pode distorcer memórias.
 
Uma noite mal dormida ou em claro pode prejudicar a memória, aponta um novo estudo. A pesquisa, conduzida pela Michigan State University e publicada no jornal Psychological Science, mostra que a privação do sono torna as pessoas mais propensas a confundir memórias. As informações são do Daily Mail. 
 
 


“Nós descobrimos que a distorção da memória é maior após a privação do sono. E as pessoas estão dormindo cada vez menos”, explicou Kimberly Fenn, professora de psicologia da Michigan State University. Os centros de prevenção e controle de doenças já consideram a falta de sono uma verdadeira epidemia e acreditam que a questão está diretamente associada a batidas de carro, acidentes em fábricas e doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. “Nós concluímos que, sob circunstâncias específicas, a privação do sono pode aumentar o risco de desenvolver memórias equivocadas”, diz a pesquisa.

O estudo, que foi o primeiro a investigar os efeitos da privação do sono na veracidade das memórias, revelou que os participantes que ficaram acordados por 24 horas, ou dormiram por cinco ou menos horas, se mostraram mais propensos a criar memórias confusas ou falsas do que os descansados. “As pessoas que costumam dormir por poucas horas têm mais chances de desenvolver formas de distorção de memória a longo prazo. Não é apenas uma noite sem dormir que causa o problema”, explicou Fenn.

 

Lavar o sutiã a cada dois usos? Site lista regras de higiene

Especialistas explicam quando travesseiros, panos de prato, celular e outros itens do dia a dia devem ser limpos.
 
Você sabe quando é hora de trocar a roupa de cama, tirar os casacos do armário, colocar o sutiã na roupa suja? E higienizar o celular e a bolsa ? O site inglês Daily Mail conversou com especialistas e conta qual o tempo exato de se preocupar com a limpeza de vários itens do dia a dia. Confira: 
 
<p>Especialistas encontraram 7 mil tipos de bactérias em grupo de 51 celulares</p> 
Especialistas encontraram 7 mil tipos de bactérias em grupo de 51 celulares 

1) Telefone celular
Frequência: todos os dias
Uma pesquisa americana, que descobriu que tocamos o celular, em média, 150 vezes por dia, concluiu também que haviam mais de 7 mil tipos de bactérias em 51 telefones diferentes. Apesar de algumas serem inofensivas, outras podem causar infecções. O ideal é limpar o aparelho todos os dias com produtos antibactericidas.
 
<p>Médicos dizem que perdemos um litro de suor e milhares de células em uma noite de sono. Tudo isso é prato cheio para a multiplicação de ácaros e bactérias</p> 
Médicos dizem que perdemos um litro de suor e milhares de células em uma noite de sono. Tudo isso é prato cheio para a multiplicação de ácaros e bactérias 

2) Lençol
Frequência: toda semana
Nós eliminamos milhões de células todos os dias, e muitas delas na cama. Além disso, em uma típica noite perdemos um litro de suor. Estes são dois elementos que alimentam os ácaros e, portanto, fazem que eles se multipliquem neste ambiente. Apesar de muitos serem inofensivos, outros podem causar asma, irritação nos olhos e rinite alérgica. A recomendação é trocar e lavar as roupas de cama semanalmente. Mas este costume não é muito difundido e uma pesquisa da YouGov concluiu que 10% das pessoas lavam o lençol e a fronha apenas uma vez por mês e 14% a cada duas semanas.
 
<p>Médicos dizem que 30% do peso de um travesseiro é composto por insetos, células mortas, ácaros e suas fezes, além de dezenas de espécies de fungos</p> 
Médicos dizem que 30% do peso de um travesseiro é composto por insetos, células mortas, ácaros e suas fezes, além de dezenas de espécies de fungos 


3) Travesseiros
Frequência: a cada três meses
O interior do travesseiro é um esponja poderosa e, segundo alguns médicos, 30% do peso de um travesseiro é composto por insetos, células mortas, ácaros e suas fezes, além de dezenas de espécies de fungos. O ideal é lavá-los a cada três meses em temperaturas acima de 60ºC. Uma boa dica é colocá-los para secar na máquina com duas bolas de tênis junto, isso evita que eles saiam de lá com aquele aspecto empelotado. O mesmo esquema vale para lavar edredons também.
 
<p>Colchões são fonte imensa de acúmulo de bactérias</p> 
Colchões são fonte imensa de acúmulo de bactérias 

4) Colchão
Frequência: a cada seis meses
As fezes dos ácaros, os fungos e a poeira acumulados no colchão podem causar alergia e asma. Além disso, bactérias mais resistentes que levam à febre e diarréia podem se alojar nos materiais e sobreviver a até quatro semanas. O ideal é limpar a superfície com pano úmido e água fria, além de deixar o colchão "respirar" ao ar livre por um tempo e virá-lo de lado a cada seis meses.
 
<p>Sutiã está sempre em contato com suor</p> 
Sutiã está sempre em contato com suor 

5) Sutiã
Frequência: após usá-lo duas vezes
Especialistas indicam que o sutiã deve ser lavado depois de dois ou três uso, no máximo. Isso porque eles ocupam uma área em que há muito suor. Além disso, eles devem ser descartados a cada 12 meses.
 
<p>Calças e shorts devem ser trocados após duas noites, especialmente durante o inverno</p> 
Calças e shorts devem ser trocados após duas noites, especialmente durante o inverno 

6) Pijamas
Frequência: após duas noites
Especialistas explicam que as calças e shorts devem ir para a máquina de lavar após duas noites de uso, já as blusas e tops podem durar um pouco mais. "Especialmente na cama, é preciso estar fresco e limpo", explicam. Eles comentam ainda que o cuidado deve ser redobrado no inverno quando usamos mais cobertores, pijamas mais quentes e a quantidade de suor consequentemente aumenta durante o sono.
 
<p>Mau cheiro e pelo oleoso são sinais de que os pets precisam de banho</p> 
Mau cheiro e pelo oleoso são sinais de que os pets precisam de banho 

7) Animais de estimação
Frequência: a cada dois meses
A limpeza dos pets é mais para o bem estar dos donos porque os animais têm um sistema imunológico forte. No entanto, vermes, carrapatos e ácaros comuns a eles podem causar erupções na pele de humanos e outras doenças. O ideal é dar um bom banho nos cachorros a cada dois meses, mas pelo oleoso ou mal cheiro também são sinais de que é preciso atentar à higiene. Mas nada de exagero: banho demais pode secar a pele do animal e causar caspa.
 
<p>Pano de prato e toalha de mesa são principais fontes de contaminação na cozinha</p> 
Pano de prato e toalha de mesa são principais fontes de contaminação na cozinha 

8) Panos de prato e toalhas de mesa
Frequência: diariamente
As toalhas de mesa e panos de prato são as maiores fontes de concentração de contaminação na cozinha, isso porque as bactérias que elas carregam se multiplicam a cada 40 minutos devido às altas temperaturas da cozinha e o contato dos tecidos com panelas e pratos quentes.

 
Dinheiro e cartão de crédito tornam as bolsas e carteiras objetos perigosos para saúde
 
9) Bolsas e carteiras
Frequência: toda semana
As bolsas e carteiras são lugares cheios de bactérias iguais às encontradas nas fezes de humanos e animais. Isso porque têm muito contato com as mãos, objetos sujos, bancos de trens e metrôs, às vezes o chão e, claro, dinheiro e cartões de créditos. O ideal é limpá-las com pano úmido e produto antibactericida a cada semana. Um cuidado importante é evitar colocá-las em cima da cama ou perto de alimentos. 

 
Excesso de lavagem do jeans pode reduzir tempo de vida da roupa 


10) Calça jeans
Frequência: após cinco usos
Lavar a calça jeans depois de usá-la cinco vezes é suficiente para manter a higiene em dia e ainda preservar a cor e as fibras do tecido em bom estado. Atenção aos bolsos, zíperes e barras na hora da lavagem e cuidado para não exagerar nos produtos de limpeza. Prefira os detergentes com ação antibacteriana.

Só isso? 10 minutos de exercícios por dia protegem o coração

Pequenas mudanças na alimentação e na rotina sedentária podem fazer grande diferença na saúde

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Engana-se quem pensa que é preciso atividade física intensa para proteger a saúde. De acordo com a campanha da Fundação Britânica do Coração, apenas 10 minutos de exercícios por dia já podem reduzir o risco de ataque cardíaco e AVC. Fazer pequenas mudanças graduais na alimentação e na rotina sedentária é a chave para ser saudável. Os dados são do jornal Daily Mail. 

A proposta veio depois que um estudo da fundação mostrou piora nos hábitos dos britânicos. Quase metade dos adultos do Reino Unido (44% por cento) disse que nunca faz qualquer atividade física moderada. Mais de um em cada oito (13%) passa mais de 8,5 horas por dia sedentário, um valor superior à média europeia.

As famílias também estão comprando menos hortaliças por pessoa, com um declínio de 6% entre 2005 e 2012. Agora, consomem mais do que os níveis aceitáveis de gordura saturada e sal.

A pesquisa mostrou ainda que 41% das pessoas estão preocupadas com o efeito que seus maus hábitos têm sobre a saúde. Fora isso, 23% disseram que seus compromissos familiares ou de trabalho atrapalham na busca por uma vida saudável. Um em cada cinco afirmou que perder a motivação é a maior barreira. Enquanto isso, um quinto revelou que, muitas vezes, fixa metas para melhorar o estilo de vida mas geralmente falha, quando apenas 9% dizem ter sucesso.

Entre as constatações estão que 26% dos entrevistados acham que seriam mais bem-sucedidos na tentativa de melhorar a saúde se tivessem mais dinheiro. Um quinto acredita que seria mais saudável se pudesse compartilhar mais atividades com um grupo ou o parceiro.

Pequenas quantidades de exercício não devem ser encaradas como “sem sentido”, disse o médico Mike Loosemore, consultor em medicina do exercício do Instituto do Esporte, Exercício e Saúde. “Vai melhorar a sua saúde, que vai reduzir o seu risco de doença cardíaca, diabetes, que vai diminuir o colesterol e o risco de câncer , tornando-o mais magro”, finalizou. 

Governo concede bolsa de R$ 2,5 mil para médicos residentes

Residentes de Medicina de Família e Comunidade podem se inscrever até o dia 15 de abril na especialização à distância em preceptoria ofertada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Com duração de dois anos, o curso terá bolsa custeada pelo Ministério da Saúde no valor mensal de R$ 2.500.
 
Ideia do curso é capacitar os estudantes a ajudarem na formação de novos médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade 
 Ideia do curso é capacitar os estudantes a ajudarem na formação de novos médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade 

O número de vagas é ilimitado e podem participar residentes do primeiro, segundo ou terceiro anos. A ideia do curso é capacitar os estudantes a ajudarem na formação de novos médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade, profissionais capazes de lidar com praticamente 80% dos problemas de saúde.

Para se inscrever, o interessado deve preencher o formulário disponibilizado no site da Sociedade Brasileira de Medicina e Comunidade. O aluno que participar da especialização e que já recebe bolsa de residência, atualmente de R$ 3.330, poderá receber os dois valores.

domingo, 3 de abril de 2016

Apenas repelente não é suficiente para evitar picada de mosquito do zika

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A principal orientação do Ministério da Saúde para evitar o contágio pelo zika vírus, transmitido pelo Aedes Aegypti, é o uso tópico do repelente industrial. O produto, no entanto, não é 100% eficaz e deve ser utilizado ao lado de outras medidas preventivas, segundo especialistas de diferentes áreas médicas consultados pelo UOL.
Coordenador dos testes pela vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, o professor de imunologia e alergia da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) Esper Kallas é taxativo: o repelente industrial é o meio de combate mais adequado ao mosquito, mas não faz 'milagres'.
De acordo com o pesquisador, produtos anti-insetos como os repelentes de tomada também auxiliam, mas têm a mesma eficácia, por exemplo, de ações caseiras de efeito passageiro como velas ou essências de citronela. "São medidas que ajudam, mas não eliminam o risco da picada".
O ideal é adotar um conjunto de medidas, iniciado pela erradicação de focos de criadouro do mosquito em sua casa. Roupas compridas, mosquiteiro em berços e até tela nas janelas podem ajudar. 

Só alguns repelentes são eficientes contra o Aedes, diz infectologista

Coordenadora da Sociedade Brasileira de Infectologia e professora da Unifesp, a infectologista Nancy Bellei aponta que nem todos os repelentes industriais espantam o mosquito Aedes Aegypti.
"Os repelentes naturais agem por cerca de 20 minutos e evaporam; os repelentes industriais têm duração um pouco maior, mas apenas aqueles à base de icaridina ou picaridina funcionam realmente contra o Aedes". Os demais repelentes industriais, explicou a infectologista, ou são facilmente resistidos pelo organismo, ou têm concentrações muito baixas dos produtos ativos permitidos no Brasil.

Anvisa lista produtos registrados

A Anvisa (Agência Nacional de Saúde) registra repelentes com três princípios ativos diferentes, o DEET (n,n-Dietil-meta-toluamida), o IR3535 e a Icaridina. A agência alerta que cada repelente tem duração e indicação diferente em relação ao número máximo de vezes que pode ser usado sem prejuízo, sobretudo no caso de grávidas e crianças. 
Gestantes do primeiro ao terceiro mês de gravidez, por exemplo, podem usar com segurança repelentes à base de DEET – não recomendados, por outro lado, para uso em crianças menores de 2 anos.
Em crianças entre 2 e 12 anos, explica a agência, a concentração dever ser no máximo 10%, e a aplicação, ser restrita a três vezes ao dia. Concentrações da substância acima desse percentual são permitidas para maiores de 12 anos. Os produtos à base de DEET duram, em média, até quatro horas no corpo.
Produtos feitos com as substâncias repelentes Icaridina ou picaridina, como o Exposis, têm duração prolongada: até dez horas. Repelentes com EBAAP ou IR3535 têm duração de até quatro horas.
O registro dos produtos pode ser consultado no site da Anvisa, que disponibiliza também a lista de produtos cosméticos registrados 

Pressão popular para mais pesquisas científicas

Para Kallas, o alarde em torno da existência de outro vírus transmitido pelo mesmo inseto pode ter efeito didático na população – especialmente na busca por voluntários às pesquisas científicas que desenvolvem vacinas e remédios para as doenças. 
"É importante esse engajamento da sociedade - a situação está difícil demais para a gente ainda achar que o chá da vovó tem a resposta para as doenças, quando, na realidade, isso deve ser buscado por meio de respostas científicas", declarou.

Você pode ter zika sem saber: só 1 em cada 5 pessoas manifesta sintomas


A confirmação de que o vírus da zika está relacionado com a microcefalia (má-formação do cérebro) em bebês e pode aumentar as chances de doenças neurológicas em adultos vem causando preocupação na população. O UOL consultou infectologistas e virologistas e o Ministério da Saúde para responder as principais dúvidas sobre o assunto.
O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite também os vírus da dengue e da febre chikungunya, e tem também sintomas parecidos com os da dengue, mas intensidades diferentes. No entanto, apenas 20% dos infectados apresentam os sintomas. 

Diagnóstico 

Por enquanto, o diagnóstico é feito normalmente pelos sintomas (clínico). O método, no entanto, é impreciso visto que dengue, zika e chikungunya têm sintomas muito parecidos. Os pesquisadores estão desenvolvendo testes sorológicos eficientes, que possam identificar se a pessoa já teve o vírus da zika pelos anticorpos do seu corpo. Até o momento, os que temos são imprecisos. 
É possível realizar um exame genético para confirmar a presença do vírus no sangue dos pacientes. Contudo, esse exame é caro, demorado e restrito, pois só é capaz de detectar o vírus nos primeiros dias de sintomas.

Saiba mais sobre zika e microcefalia

Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

1

O que é o vírus da zika?

A zika é um vírus do gênero Flavivirus transmitido pela picada no mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite os vírus da dengue e do chikungunya. Há duas linhagens da zika, uma de origem africana e outra de origem asiática, a última predominante no Brasil
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2

Quais são os sintomas da zika?

Apenas um em cada cinco pessoas contaminadas apresentam sintomas: dores e manchas pelo corpo, olhos vermelhos e febre. Na zika, a vermelhidão e as manchas no corpo são mais acentuadas, na dengue as dores no corpo costumam ser mais fortes e no chikungunya há fortes dores articulares
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3

A zika é passada pelo sexo?

A transmissão principal do vírus é pela picada do mosquito Aedes aegypti. Mas, houve não só a identificação do vírus no sêmen como os EUA registraram um caso de uma possível transmissão por relação sexual por uma pessoa que contraiu o vírus em viagem à Venezuela. Estudos estão sendo feitos para comprovar esse tipo de transmissão, mas, enquanto não há provas cientificas, os EUA pediram o uso de preservativos às pessoas que tenham viajado recentemente para regiões com circulação do vírus
Marco Antonio Teixeira / UOL
Marco Antonio Teixeira / UOL

4

Zika é transmitida pela urina e saliva?

Um estudo feito pela Fiocruz detectou a presença do vírus ativo, ou seja, com potencial de infecção, na saliva e urina em dois pacientes com sintomas compatíveis com a doença. A transmissão, no entanto, ainda não foi confirmada. A pesquisa sugere que outras formas de transmissão precisam ser investigadas.
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5

Tem tratamento para a zika?

Não. Assim como na dengue, os sintomas são tratados com remédios para dor e para diminuir a febre, já que os sintomas somem em sete dias, em média
Venilton Kuchler/ANPr/Divulgação
Venilton Kuchler/ANPr/Divulgação

6

Como prevenir a zika?

Elimine focos de água parada em casa e no trabalho, onde as larvas do "Aedes aegypti" crescem e viram mosquitos. Use mosquiteiros, calças e mangas compridas em locais com muitos mosquitos e permita a entrada de agentes da vigilância sanitária para destruir focos com inseticidas e larvicidas
Moacyr Lopes Júnior/Folhapress
Moacyr Lopes Júnior/Folhapress

7

Já tive dengue. Tenho menos chance de ter zika?

Por serem vírus diferentes, há relatos de pessoas que contraíram tanto a dengue como a zika. Até o momento, os cientistas acreditam que o humano não fica imune à zika depois de contrair dengue. Ainda não se sabe se a pessoa se torna imune ao vírus após contrair zika uma vez
Edson Silva/ Folha Imagem
Edson Silva/ Folha Imagem

8

Existe uma vacina contra a zika?

Por enquanto não. O processo para a criação de uma vacina é muito longo e pode levar anos. Brasil e Estados Unidos fecharam um acordo para acelerar a produção de uma vacina conjunta contra o vírus da zika. Mas, no cenário mais otimista, o produto estará no mercado somente em três anos.
Thinsktock
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9

Crianças e adultos com zika podem sofrer sequelas neurológicas?

Já foi comprovada que a infecção pela zika em gestantes tem associação com casos de microcefalia e lesões neurológicas nos fetos. O vírus também está associado ao aumento de casos de síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune que provoca paralisia muscular. Cientistas estudam a relação do vírus com outras doenças do sistema nervoso, como a mielite e a encefalite
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Há exames que comprovam a zika?

O exame mais utilizado para diagnosticar a zika é o PCR (Reação de cadeia de polimerase), usado para detectar dengue no material genético e que pode indicar zika por exclusão. Neste exame, a zika só é detectada em até cinco dias após a contaminação. O teste no entanto é caro e restrito. A Anvisa liberou em fevereiro o registro de dois exames que dizem detectar com apenas um teste os vírus de dengue, chikungunya e zika
Reprodução/Ministério da Saúde
Reprodução/Ministério da Saúde

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Os casos de microcefalia estão relacionados com vacinas?

Boato. De acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, as vacinas de rubéola nunca são aplicadas em gestantes. Nenhuma vacina aplicada em gestantes contém vírus ou agentes vivos, segundo o Ministério da Saúde
Guga Matos/ JC Imagem/ AE
Guga Matos/ JC Imagem/ AE

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O vírus da zika é responsável pelo aumento de casos de microcefalia?

O Ministério da Saúde confirmou a associação entre o vírus da zika e o surto de microcefalia na região Nordeste, após resultado de exame de um bebê cearense, que nasceu com microcefalia e outras más-formações congênitas, ter apresentado o vírus em amostras de sangue e tecidos. A situação é inédita na pesquisa científica mundial e ainda é estudado se outros fatores influenciam para a má-formação
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O que é a microcefalia?

A microcefalia é uma má-formação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com o tamanho da cabeça menor que o normal, que habitualmente é superior a 32 cm. Nos casos estudados, ela geralmente vêm associada a lesões cerebrais, que acarretam problemas no desenvolvimento, com limitações para falar, andar, escutar, e ainda algum grau de deficiência intelectual
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Quais as causas da microcefalia?

A má-formação congênita pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como uso de substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação durante a gravidez
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Como as grávidas podem se prevenir contra a zika?

Use repelentes, roupas de manga comprida e evite acumular água parada em casa ou no trabalho. Não use remédios sem prescrição e faça um pré-natal qualificado, com todos os exames previstos. Procure um médico se sentir qualquer um dos sintomas apontados e se pretende viajar para áreas endêmicas
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Qual período da gestação é mais suscetível à ação do vírus?

Um estudo feito com gestantes do Rio de Janeiro encontrou fetos com lesões neurológicas após infecção em diferentes estágios da gravidez. Por isso, o cuidado para não entrar em contato com o mosquito Aedes aegypti é para todo o período da gestação
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Qual o tratamento para a microcefalia?

Não há tratamento específico. Existem ações de suporte que podem auxiliar no desenvolvimento do bebê e da criança. Como cada criança desenvolve complicações diferentes --entre elas respiratórias, neurológicas e motoras-- o acompanhamento por diferentes especialistas vai depender de suas funções que ficarem comprometidas. No SUS (Sistema Único de Saúde) estão disponíveis serviços de atenção básica e de reabilitação, além de exames e colocação de órteses e próteses
Reprodução/Daily Mail
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É possível detectar lesões neurológicas apenas com ultrassonografia?

Sim. No entanto, somente o médico que está acompanhando a grávida poderá indicar o método de imagem mais adequado
Reprodução/Stuffyoushouldknow
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Quantas pessoas que têm zika desenvolvem Guillain-Barré?

Segundo a Fiocruz, em áreas onde se tem documentado epidemia de zika (como na Polinésia Francesa e no Brasil), houve um aumento de pessoas com a Síndrome de Guillain-Barré. No entanto, ainda não foi estabelecida uma relação causal direta entre a infecção com o vírus e SGB
Reprodução/Youtube
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Como é feito o diagnóstico da microcefalia?

Após o nascimento do recém-nascido, os profissionais fazem uma medição da cabeça do bebê, que deve ser repetida 24 horas após o nascimento. A medição serve como indício de lesões neurológicas na criança, essas são confirmadas por exames de imagens, como o ultrassom ou a tomografia