domingo, 1 de outubro de 2017

O ApneaLink™ Air da ResMed


O ApneaLink™ Air da ResMed oferece desempenho e confiabilidade no dispositivo para teste domiciliar do sono mais compacto, leve e fácil de usar.

Detalhe. Esta solução avançada de diagnóstico inclui a diferenciação entre apneias obstrutivas e centrais, além da detecção de probabilidade de Cheyne-Stokes.

domingo, 6 de agosto de 2017

10 cuidados com a saúde que você deve ter depois dos 30 anos

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a partir dos 30 anos, nosso corpo sofre mudanças significativas e, para que a saúde fique sempre em dia, é preciso investir em uma rotina que melhore o seu bem-estar e ajude a prevenir doenças. Confira alguns cuidados que você deve ter depois dos 30 para levar uma vida ainda melhor:

Faça um check-up regularmente

É importante ir ao médico com certa frequência e, sempre que necessário, fazer um exame de sangue para checar os níveis de colesterol, a quantidade de açúcar no corpo, hormônios e descobrir qualquer alteração trazida pela idade.

Faça exercícios

Exercitar-se ajuda a manter o peso e pode retardar o aparecimento da flacidez da pele, reduzir o risco de doenças cardíacas, evitar a artrite, manter os ossos fortes e melhorar o humor.

Tome sol

Aproveitar o ar livre, com cerca de 15 ou 20 minutos de exposição à luz solar por dia (sempre usando filtro com FPS 30) traz a quantidade necessária de vitamina D para o corpo. Essa substância combate diabetes, insuficiência cardíaca, pressão alta e até mesmo os resfriados.

Procure fontes de cálcio

Consumir 3 ou 4 porções de alimentos ricos em cálcio por dia previne a osteoporose, fortalecendo os ossos e a musculatura.

Cuidado com o estresse

Além de ser desagradável para a mente, o estresse pode prejudicar a saúde e resultar em inflamações pelo corpo, enxaquecas, suor em excesso e aumentar o risco de doenças cardíacas.

Tenha sempre uma boa noite de sono

A falta de sono pode perturbar o controle do açúcar no sangue e aumentar o risco de diabetes tipo 2. Então, priorize seu sono e descanse por, no mínimo, oito horas toda noite.

Faça escolhas saudáveis na alimentação

Depois dos 30 anos, invista em alimentos que oferecem mais antioxidantes, gorduras saudáveis e radicais livres. Banana, soja, milho, linhaça, peixes, alho, feijão, frutas e hortaliças são algumas opções. O chocolate não precisa ser eliminado da sua dieta: consumir um pedaço de chocolate amargo por dia ajuda a reduzir o risco de um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral. Para saber mais sobre os benefícios do chocolate, acesse este texto.

Deixe maus hábitos de lado

Fumar, beber sem moderação e consumir apenas alimentos ricos em gorduras é prejudicial à saúde. Invista em métodos alternativos para aliviar as tensões e se afastar de hábitos ruins — uma opção é começar a correr ou praticar alguma atividade em grupo, como aulas de dança, pilates e Crossfit!

Beba água!

Ingerir pouca água pode deixar o corpo cansado e com aparência flácida. Beba pelo menos dois litros por dia para cuidar da pele e eliminar toxinas prejudiciais.

Seja positivo!

A saúde mental também é fundamental para um envelhecimento saudável: manter uma atitude positiva ajuda o corpo a produzir mais anticorpos contra a gripe e potencializar o efeito de vacinas, graças a comunicação entre o cérebro e o sistema imunológico.

Roncos podem piorar no inverno, quando obstruções nasais são mais prováveis

 Dormir de lado ajuda a evitar o ronco
No inverno, dormir é um convite quase irrecusável. No entanto, para quem ronca — ou, pelo menos, para aqueles que dormem ao lado de quem ronca — , a hora do sono pode não ser tão convidativa assim. Por causa da maior probabilidade de gripes, resfriados e alergias respiratórias que causam obstrução nasal, como sinusites e rinites, o problema tende a se agravar nesta época do ano, tornando as noites frias bem barulhentas.
— Se a pessoa for alérgica ou estiver gripada, vai respirar mais pela boca e o ronco vai piorar — diz o pneumologista José Roberto Zimmerman, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.
Segundo o médico, praticamente todos que roncam têm algum grau de obstrução nasal, associada a outros fatores que aumentam a predisposição ao problema. Há ainda os pacientes que sofrem de apneia do sono, da qual o ronco é um sintoma.
Tratar a apneia ou outros agentes que influenciam a ocorrência de ruídos, como obesidade, sinusites e rinites, ajuda a controlar o ronco. Outra opção é a cirurgia de uvulopalatofaringoplastia, indicada para quem tem flacidez em músculos da boca e da garganta.
— Partes desses músculos com tônus diminuído vibram quando a pessoa respira, causando o ronco. Tirando-as, o problema melhora — explica Zimmerman.
De acordo com o cirurgião-dentista Sergio José Nunes, pessoas que têm distúrbios respiratórios decorrentes da passagem da faringe estreita podem fazer a cirurgia ortognática. O procedimento avança a mandíbula (em alguns casos, também a maxila) para liberar o trânsito de ar. A outros pacientes com o mesmo problema, é recomendado o uso de um aparelho intraoral para dormir, que posiciona a língua de modo que ela não bloqueie a passagem de ar.
Depois de ouvir de diversas reclamações sobre seus roncos, o contador Flávio Cotta, de 41 anos, vai procurar um médico para investigar a causa do problema.
— Não é algo que chega a me incomodar, mas sei que é chato. Minha preocupação principal é com a minha respiração, que é muito pesada — diz o contador.

Fuja das doenças de inverno

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Junto com as temperaturas mais frias chegam alguns problemas de saúde, normalmente relacionados à alergias e doenças respiratórias, como resfriado, gripe, bronquite, pneumonia, asma e rinite.
Asma e a rinite são as mais comuns, elas ocorrem porque o aumento do ar seco mantém mais partículas de poluição no ar. Algumas ações podem ser feitas para minimizar os problemas. Uma delas é mudar a maneira como a limpeza de casa ou local de trabalho é feita. Não use vassoura ou aspirador de pó. O indicado por especialistas é a utilização de panos úmidos, evitando quando possível o uso de produtos químicos.
Manter o ambiente ventilado também é uma dica. Outro cuidado para evitar a contaminação de doenças virais, como gripes e resfriados, é evitar ambientes fechados com grande aglomeração de pessoas, a exemplo de cinemas e shopping.
O frio chega e é a hora de tirar casacos e blusas de lã do armário, mas isso também pode ajudar o desenvolvimento de doenças. É importante que antes de utilizar as peças, elas sejam lavadas. No caso de quem já tem alergias é importante evitar roupas de crochê ou tricô e dar preferência por peças de algodão. E os edredons são mais recomendados que os cobertores de lã.

Confira mais dicas para fugir dos problemas de saúde que aparecem no inverno:
  • Fique atenta às variações de temperatura. Em casa, no trabalho e em outros locais fechados, é comum sentir calor. Porém, ao sair destes ambientes, a brusca queda de temperatura pode facilitar a ocorrência de doenças. Agasalhe-se antes de sair;
  • Mantenha a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia diversos problemas alérgicos;
  • Use soro fisiológico para olhos e narinas, em caso de irritação;
  • Evite exposição prolongada a ambientes com ar condicionado quente ou frio;
  • Durma em local arejado e umedecido. Podem ser utilizados umidificadores de ar, toalhas molhadas ou reservatórios com água nos quartos;
  • As pessoas com alergia devem ficar atentas e evitar o uso de cobertores que soltam pêlos. Substituí-los por mantas de tecido sintético ou algodão pode auxiliar na prevenção de rinites e outros quadros alérgicos;
  • As alergias também podem ser reduzidas lavando e secando ao sol antes de usar, mantas, cobertores e blusas de lã, que normalmente ficam guardadas por muito tempo em armários. Pacientes com antecedentes como bronquite e rinite costumam ter crises nesta época. É importante procurar um médico e seguir suas recomendações;
  • Como se prevenir das doenças respiratórias no inverno

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    As mudanças nos hábitos de vida também contribuem para o aumento das doenças respiratórias, pois ficamos mais tempo em ambientes internos e expostos ao ar condicionado. As pessoas mais sedentárias, que dormem pouco e se alimentam mal, prejudicam a resposta de defesa do organismo

    Com a chegada do outono e do inverno, muitas pessoas sofrem com as oscilações climáticas. O tempo seco e a baixa umidade relativa do ar são fatores que contribuem para o aumento das alergias respiratórias devido à alta concentração de poluentes na atmosfera. Com isso há uma redução dos mecanismos de defesa do organismo, o que propicia o aparecimento de doenças respiratórias como a asma, bronquite, rinite e sinusite.

    De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, as alergias atingem, em média, 30% da população mundial. Especialistas estimam que, até o final do século, metade dos brasileiros deve sofrer com divervos tipos de alergias. Porém, durante o inverno, os maiores níveis de poluentes no ar costumam irritar as vias respiratórias com mais frequência e, nessa estação, ocorre a já conhecida inversão térmica, quando uma camada de ar frio mais pesada acaba descendo à superfície terrestre e retendo os poluentes.

    O ar frio também atua como irritante das vias aéreas, o que acarreta mais sintomas alérgicos, como a falta de ar e a coriza. Além disso, a maior circulação de vírus como o da gripe e do resfriado influenciam diretamente no aumento de doenças do aparelho respiratório.

    Segundo o pneumologista do HCor - Hospital do Coração, em São Paulo, Dr. Carlos Carvalho, o nosso organismo reage de acordo com a temperatura e com o clima. "A temperatura do nosso corpo internamente é de 37 graus. Em dias muito frios ocorre a vasoconstrição para mantermos o nosso corpo aquecido. Já, com a respiração, existe uma grande perda de água e calor. Quando as vias respiratórias são atingidas por um ar mais seco e frio há uma piora do sistema respiratório, que reduz a produção de muco eliminado pelas glândulas das vias aéreas, na qual existem enzimas e anticorpos protetores. Com o frio, o transporte do muco das vias aéreas inferiores para as superiores fica comprometido e faz com que as doenças respiratórias se proliferem com maior facilidade", explica o especialista.

    Para se manter protegido de vírus e bactérias que afetam a respiração, atitudes simples podem evitar a proliferação dessas doenças como manter os ambientes arejados, beber bastante líquido e controlar a umidade relativa do ar acima de 50%, são algumas das ações que podem fazer a diferença. Além de receitas caseiras existem no mercado atualmente algumas vacinas para a prevenção de infecções respiratórias como é o caso da gripe, vírus influenza e para o pneumococo. Elas são encontradas em clínicas especializadas, porém devem ser indicadas por um médico.

    "No inverno, o HCor, assim como os hospitais e clínicas de nossa cidade, registra um aumento de 30 a 40% no atendimento a pacientes com doenças respiratórias. As crianças e os idosos são os que mais procuram um especialista", explica Dr. Carvalho.

    Dicas úteis para fugir das doenças respiratórias nesse inverno

    * Mantenha o organismo hidratado, mas sem exagero;
    * Evite fumar ou se expor a ambientes com muita poeira ou fumaça;
    * Mantenha o ambiente arejado. As bactérias ficam concentradas em ambientes fechados, por isso é importante evitar esses locais fechados;
    * Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados, pois essas doenças são adquiridas pelo ar;
    * Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;
    * Lençóis, edredons e roupas devem ser expostos ao sol e lavados sempre que necessário;
    As pessoas que já possuem problemas respiratórios como bronquite, asma e sinusite devem evitar o contato com bichos de pelúcia, tapetes e produtos que possuem pêlos;
    * A alimentação deve ser balanceada com sopas e caldos ricos em verduras e legumes. As frutas são essenciais, principalmente aquelas que contêm vitamina C, como a laranja. Elas ajudam a prevenir gripes e resfriados (com informações site Maxpressnet).

    domingo, 23 de julho de 2017

    O exercício físico ideal para quem tem pressão alta

    As atividades corporais podem ajudar a prevenir e controlar a hipertensão, mas existem cuidados a serem tomados

     O exercício físico ideal para quem tem pressão alta

    A pressão alta é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. No Brasil, cerca de 30% da população sofre com o problema que evolui quase sempre de forma lenta e sem sintomas.
    E, além dos tradicionais fatores de risco — predisposição genética, excesso de consumo sal, obesidade, tabagismo… —, cabe destacar o papel do sedentarismo no enrijecimento das artérias. Sim, ficar sentado o dia inteiro contribui para a subida crônica da pressão, que pode lesar diversos órgãos, como coração, rins e cérebro.


    Visto de outra forma, o exercício físico é uma tática essencial tanto para a prevenção quanto para o tratamento dessa enfermidade. Acontece que mexer o esqueleto eleva naturalmente a pressão durante a prática — logo, quando a pessoa já sofre com hipertensão, é preciso ficar de olho e tomar certas precauções para evitar sufocos.
    Veja abaixo algumas dicas de como suar a camisa de forma segura. Elas foram extraídas do livro Avaliação e Prescrição de Exercícios Físicos (Editora Manole).

    Recomendações para os hipertensos

    Caminhada, corrida, ciclismo, natação, entre outros, são ótimas opções de atividades aeróbicas que ajudam a baixar a pressão arterial — desde que realizadas em intensidade moderada. O ideal é praticar três vezes na semana, por pelo menos 30 minutos por sessão. Agora, é bom não forçar e progredir nos treinos gradativamente, com supervisão profissional.
    O exercício aeróbico é o mais indicado até por ter sido mais estudado pelos cientistas. Pelo visto, ele é especialmente benéfico para domar a pressão. Além disso, é o que mais facilita o controle da hipertensão durante a execução. Isso é importante, porque o indicado é medir a pressão algumas vezes ao longo do treino para checar se está tudo numa boa.


    Práticas muito intensas, principalmente se fazem o indivíduo prender a respiração, devem ser evitadas. Isso é comum, por exemplo, quando o sujeito levanta peso demais na academia. De novo: é melhor maneirar e evoluir aos poucos.
    E não custa recordar que pacientes hipertensos devem passar por um checkup antes de dar início aos trabalhos físicos e obter a liberação do médico, não é mesmo?

     

    Quando a pressão é considerada alta?

    Em quais números ficar de olho e o que a hipertensão provoca

     Alex Silva

    A hipertensão é uma encrenca tão sorrateira e suas consequências podem ser tão graves que os médicos tiveram que encontrar um jeito simples de verificar como as artérias estão. Isso é feito, claro, medindo a pressão, principalmente com aquele aparelhinho colocado no braço da gente. Hoje se considera que a pressão está ótima quando o valor de medição fica na faixa de 12 por 8 — ou, como preferem os especialistas, 120 por 80 milímetros de mercúrio (mmHg). Se o índice passou dos 14 por 9, aí ela é considerada alta.

    Recentemente, autoridades de saúde americanas fizeram uma revisão de dados e chegaram a apontar que, entre pessoas acima de 60 anos, o limite seria 15 por 9. No entanto, como não é só a hipertensão que sabota o coração, o ideal é que as metas sejam individuais e traçadas pelo médico, que vai considerar outros fatores de risco. Uma coisa é certa: as evidências deixam claro que a 

    Convém ficar atento a essa história porque a escalada da pressão arterial não costuma dar sintoma. Muitas vezes, quando uma pessoa é diagnosticada com hipertensão, já tem danos no coração, nos rins, nos olhos… Por isso que os experts reforçam tanto a importância de checar a pressão pelo menos uma vez por ano. Quando o problema é flagrado cedo, com ajustes no estilo de vida e, se preciso, o apoio de um medicamento, a situação pode ser muito bem controlada.

     

    Sua pele está seca demais? O inverno pode não ser o único culpado

     lém do clima frio e seco, típico da estação em muitas regiões do país, existem outros fatores que podem interferir na aparência e na saúde da sua pele.
     

    Muitas pessoas são fãs do inverno, mas não há como negar que a estação mais fria do ano é agente de algumas situações que não são tão legais assim. Além das doenças típicas da época, problemas com a pele seca também são bem comuns.
    “O clima do inverno diminui a produção das glândulas sebáceas, que são responsáveis pelo suor e pela oleosidade da pele. Isso faz com que ela fique mais seca e sem brilho”, explica Caroline Semerdjian, dermatologista do Hospital 9 de Julho, de São Paulo.
    Além disso, vale lembrar que, durante a estação, a umidade do ar é reduzida. “Com isso, a pele perde mais água para o meio externo, o que a deixa mais ressecada”, aponta Aline Vieira, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy of Dermatology (AAD) e da European Academy of Dermatology and Venereology (EADV).
    No inverno, é comum observar que locais que já são normalmente mais ressecados tendem a piorar, como a parte inferior dos joelhos, cotovelos, antebraços e mãos. “A pele presente nessas áreas é diferente. Em tais regiões, a córnea (a camada mais superficial da pele, que contém células mortas) é mais espessa. Por isso, essas partes precisam de esfoliação delicada e também de hidratação com cremes à base de ureia ou lactato de amônia”, orienta Fernanda Casagrande, de Florianópolis, que é pós-graduada em Dermatologia Clínica e Estética na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e membro efetivo da SBD e da AAD.
    (vadimguzhva/Thinkstock)

    Culpa do termômetro?

    No entanto, o clima frio e seco não é o único vilão dessa história. “Além do banho excessivamente quente, fatores intrínsecos também podem contribuir com o ressecamento. Entre eles, a exposição à radiação solar, vento, poluição, fumo e alterações hormonais. Excesso de pele morta evidencia a falta de viço pelo acúmulo de queratina na superfície. Ademais, uma dieta equilibrada e saudável é essencial para que a pele fique hidratada e íntegra”, enumera Aline.
    “Enquanto o estresse costuma estar mais ligado a dermatites, lesões e doenças de pele, algumas alterações hormonais podem deixá-la mais ressecada. Em especial, a de tireoide”, ressalta Fernanda.

    Como cuidar da pele no inverno?

    De acordo com Caroline, é preciso ficar longe de banhos quentes e demorados; descartar sabonetes antissépticos e antibacterianos, pois eles deixam a pele ainda mais seca; passar hidratante no corpo diariamente, especialmente nas áreas que são naturalmente ressecadas; e mulheres maduras devem aplicá-lo também na face, além de evitar a esfoliação durante a estação.
    Para Aline, o ideal é usar sabonetes apenas uma vez ao dia, só nas dobras que suam. Em casos extremos, em que o paciente possui alguma doença em que a pele seca pode piorar o quadro, são recomendados os sabonetes sem sabão, que impedem a desidratação.
    (vadimguzhva/Thinkstock)
    Segundo a especialista, o uso de esfoliantes deve ficar mais restrito nessa época do ano. As peles que são muito secas não precisam de esfoliação, enquanto a pele considerada normal pode receber esse tratamento uma vez a cada quinze dias.
    Por fim, na opinião de Fernanda, é interessante apostar em sabonetes com base hidratante, sabonete líquido ou shower oil (que são sabonetes em óleo, capazes de limpar sem ressecar). Apesar de esses produtos agredirem menos, por apresentarem o pH mais semelhante ao da pele, se ela já estiver ressecada, basta usar somente nas áreas íntimas, axilas e pés.
    Além disso, é essencial a aplicação de filtro solar nas partes do corpo que ficam expostas diariamente, já que 80% da radiação UV pode atingir a pele mesmo nos dias nublados e chuvosos.
    E mais: é preciso ingerir água, já que a desidratação também pode gerar ressecamento, e consumir alimentos ricos em vitamina B, que podem aumentar a oleosidade da pele.

    Conheça as doenças mais comuns no inverno e saiba como combatê-las

    Rinite, sinusite, faringite e laringite: entenda o que cada uma dessas doenças provoca no seu corpo e descubra como evitá-las

     Ricky Hiraoka

    Entre junho e setembro, os problemas respiratórios proliferam
    Foto: Getty Images

    No frio, não só casacos e cachecóis das coleções de inverno saem às ruas. Também são moda na temporada o nariz que coça e escorre, a tosse, os espirros, as dores de cabeça, os arranhões na garganta… Entre junho e setembro, os problemas respiratórios proliferam. Segundo Francini Pádua, diretora da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, 30% das pessoas sofrem de rinite alérgica nesse período, no qual sinusite, laringite e faringite também dão as caras.
    Cravar um único responsável por esse roteiro de sintomas incômodos nem sempre é fácil. O calor humano (leia-se: a aglomeração de pessoas em ambientes fechados), em vez de esquentar, transmite doenças. O ar mais seco cria condições favoráveis para a entrada de vírus e bactérias nas vias aéreas. “A mucosa do sistema respiratório possui cílios que removem, juntamente com o muco, as partículas indesejáveis que inalamos. Eles funcionam como filtros”, explica a otorrinolaringologista Renata Lopes, do Hospital das Clínicas.
    De um modo geral, a prevenção dessas doenças requer cuidados simples e diários: higienizar o nariz com soro fisiológico três vezes ao dia, estar sempre bem agasalhada, trocar cobertores por edredons, espalhar vasilhas com água pelos ambientes (para umedecê-los), lavar roupas guardadas antes de vestir, manter uma alimentação balanceada e beber muita água. Veja quais as principais doenças do inverno:

    Rinite
    Grande vilã da respiração, essa inflamação abre portas para que os demais problemas respiratórios se manifestem. A rinite se caracteriza por um processo inflamatório da mucosa do nariz desencadeado por alergia a cheiros fortes, ácaros, poeira, poluição, pelos, mofo, pólen, mudanças de temperatura e umidade.
    A evolução do problema força sua vítima a respirar pela boca, o que favorece a entrada dos vírus e das bactérias que causam laringite e faringite. Como, à primeira vista, a rinite parece um resfriado comum (a diferença é que a secreção causada por ela é amarela, em vez de branca), os doentes não buscam tratamento adequado e aí a secreção vai se acumulando. E secreção acumulada = proliferação das bactérias responsáveis pela sinusite.
    Sinusite
    Inflamação dos seios da face que geralmente aparece depois de um resfriado ou de uma rinite. A secreção causada por um desses problemas fica no nariz, o que possibilita a proliferação de bactérias que levam à inflamação. Daí vêm a sensação de cabeça pesada, as dores no rosto, o nariz entupido…
    O tratamento combina lavagem nasal com soro fisiológico (que elimina o excesso de secreção) e antibióticos (que combatem as bactérias). Sinusites na forma aguda persistem por até três meses. As crônicas podem durar ainda mais.

    Faringite
    Inflamação da parte de trás da garganta que causa dor ao engolir e falar, produz secreção amarelada e dá febre baixa. Além de analgésicos, gargarejos com antissépticos bucais ou com uma mistura de água morna e sal ajudam a combater o problema.
    O calor age como anti-inflamatório, diminuindo a dor na região (chazinhos e leite quente são bons aliados nessa luta).

    Laringite
    Inflamação da mucosa que recobre a laringe, na qual ficam as cordas vocais. Rouquidão, dor e tosse seca são os sinais de que o local foi infectado.
    A solução é simples: evitar falar e beber muita água. Geralmente o próprio organismo, por meio dos anticorpos, consegue combater os vírus. Se os sintomas persistirem por mais de cinco dias, pode ser preciso usar medicamentos.

     

    domingo, 16 de julho de 2017

    Sono e cigarro: uma relação prejudicial

     

    O cigarro causa prejuízos não somente a sua saúde respiratória, mas também ao seu sono. Segundo estudos, quem fuma tem até três vezes mais chances de sofrer apneia obstrutiva do sono, o tipo mais comum do distúrbio, causado pelo colapso dos músculos na parte posterior da garganta durante o sono. Neste Dia Mundial de Luta Contra o Tabaco, fizemos um post para te alertar sobre os malefícios que o cigarro pode causar à sua saúde. Leia mais e fique atento!

    Malefícios do cigarro para o sono

    A nicotina, principal substância do cigarro, é a responsável por causar dependência química e atua no nosso corpo como estimulante. Por isso, fumar muito perto da hora de dormir pode acabar deixando a pessoa inquieta e dificultá-la a pegar no sono. Assim, quem fuma acaba dormindo mal e por um tempo menor que o ideal, e o corpo sofre com esses efeitos de diversas formas.
    Enquanto dormimos, alguns hormônios fundamentais para o bom funcionamento do organismo são produzidos, como o do crescimento. Além disso, dormir mal pode causar estresse, falta de atenção, dores de cabeça, entre outros sintomas, até mesmo a depressão. Como o álcool, o ato de fumar ainda pode causar ronco, apneia e insônia crônica.
    O tabagismo também pode provocar várias doenças pulmonares como insuficiência respiratória, enfisema pulmonar, além de câncer no pulmão. Essas doenças geram complicações na saúde respiratória e, nos estágios mais avançados, respirar se torna cada vez mais difícil, havendo necessidade de adaptar a oxigenoterapia por 24 horas.

    Dia Mundial de Luta Contra o Tabaco

    O Dia Mundial sem Tabaco foi instituído em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e é comemorado anualmente em 31 de maio. A data foi criada para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. Seis milhões de pessoas morrem, por ano, por causa do cigarro. De todas elas, mais de 600 mil são fumantes passivos, aqueles que convivem com pessoas que fumam, mas não o fazem. Se essa epidemia global continuar, mais de oito milhões de mortes estão previstas a partir de 2030, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

    Saiba como a apneia do sono pode levar ao aumento de peso

     

    Você está acima do peso, acorda muito cansado, faz dietas e exercícios, mas não vê muito resultado? Pode ser apneia do sono! Uma síndrome aparentemente inofensiva, mas que afeta vários aspectos da saúde e, sobretudo, o metabolismo.
    A apneia do sono é um distúrbio que, geralmente, está relacionado às pessoas que estão acima do peso ou são obesas; isso é um fato que não se pode negar, uma vez que a apneia do sono pode causar a obesidade e vice-versa. É um ciclo que muitos especialistas inclusive investigam para saber a origem do apneia do sono.

    Como a apneia causa o ganho de peso

    A apneia do sono é caracterizada pela interrupção da respiração por, no mínimo, 10 segundos, que acontece inúmeras vezes durante o sono. Essas paradas respiratórias despertam o cérebro e reduzem o tempo de descanso que o corpo e a mente precisam para o dia seguinte, além da liberação de alguns hormônios primordiais para o bom funcionamento do metabolismo.
    O sono é importante para a liberação da leptina, um hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade. Além da liberação de cortisol, o hormônio responsável pelo controle do nível de açúcar no sangue.
    A apneia do sono também traz cansaço e fadiga extrema durante o dia, provocando a dificuldade de concentração devido à sonolência. O organismo responde com a ansiedade por consumo de alimentos ricos em açúcar, carboidratos e frituras, no intuito de reter mais energia.
    O ganho de peso é uma consequência da privação do sono causada pela apneia; mesmo para quem mantém uma alimentação saudável e pratica exercícios físicos, a perda de peso pode se tornar uma tarefa difícil.

    Como o ganho de peso causa a apneia do sono

    Quando a pessoa engorda, acumula gordura em diferentes partes do corpo, mas principalmente em volta do pescoço e inclusive da traqueia, o que dificulta a passagem do ar, além de deixar a língua maior e os músculos da laringe mais flácidos, que durante o sono relaxam e obstruem as vias respiratórias, e levam ao ronco e aos quadros de apneia.

    Atuação hormonal no ganho de peso

    A restrição do sono causada pela apneia aumenta os níveis de grelina, o hormônio da fome, que é conhecido assim porque induz a vontade de comer. Além disso, enquanto você dorme, há a liberação da leptina, que impulsiona o metabolismo e é responsável pelo controle do apetite. Então, dormir pouco faz você consumir mais calorias e ser menos capaz de queimá-las, pois você se sente cansado e indisposto para fazer suas atividades e realizar exercícios físicos.
    Os especialistas também afirmam que a gordura que se forma em volta do abdômen e do tórax diminui a expansão da caixa torácica, o que comprime e reduz a quantidade de oxigenação durante o sono.

    Ronco e gravidez: entenda a relação

     

    O ronco pode se tornar bastante comum durante a gravidez. Entre cada dez gestantes, três roncam no segundo trimestre; já no terceiro, esse número sobe para quatro. A causa mais provável do ronco durante este período é o estreitamento das vias nasais, devido ao aumento da circulação do hormônio estrogênio, que faz com que as vias nasais inchem, bloqueando parcialmente a passagem do ar. Saiba mais sobre as causas do ronco na gravidez nesse post.

    Rinite gestacional pode ser a causa do ronco

    Se você é gestante e seu nariz está entupido ou escorrendo, mas não possui nenhum sinal de resfriado, pode estar com rinite gestacional, uma condição que atinge até 30% das mulheres grávidas e tende a piorar no último trimestre. Este problema pode te deixar com o nariz entupido constantemente e causar o ronco. Isso ocorre porque os níveis de estrogênio aumentam durante a gravidez, o que contribui para que as mucosas nasais inchem e seu corpo produza mais muco.

    Aumento de peso e retenção de líquido

    O aumento do peso durante a gravidez também pode ser uma das causas do ronco, principalmente se você dormir com a barriga para cima. Quando você deita nessa posição, o excesso de peso da barriga pode acabar impedindo a expansão da caixa torácica e dificultando a respiração.
    Outro fator que influencia no aparecimento do ronco durante a gravidez é a retenção de líquidos e o consequente inchaço. Principalmente se suas vias aéreas já forem estreitas por natureza ou se você tiver tecido em excesso no fundo da garganta, esses fatores que surgem durante a gestação podem ser efeitos agravantes.

    Apneia do sono durante a gestação

    O ronco durante a gravidez também pode ser resultante da apneia do sono. Se alguém te disser que tem ouvido barulhos de engasgo ou perceber que você está tendo paradas respiratórias durante o sono, procure um médico e investigue as causas do seu ronco para descobrir o melhor tratamento para esse distúrbio do sono.

    sábado, 8 de julho de 2017

    Apneia afeta saúde mental e pode causar depressão

     

    Uma boa noite de sono vai além do descanso físico.  Quem sofre com a apneia do sono e não faz o tratamento está comprometendo o seu desenvolvimento intelectual durante o dia, a capacidade de concentração e, principalmente, a sua saúde mental e emocional.
    Durante muitos anos os especialistas acreditavam que os transtornos emocionais estavam relacionados a problemas psiquiátricos, aparentemente sem nenhuma causa eminente.
    Entretanto, um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, com homens e mulheres entre 35 e 83 anos de idade, descobriu que as pessoas portadoras de apneia do sono estão até três vezes mais propensas a terem depressão.
    A sensação de persistente tristeza, a perda de interesse e uma variação de humor diária se tornam quadros comuns no cotidiano de quem tem apneia do sono e não faz o tratamento com CPAP.

    Como a apneia do sono provoca depressão

    Os episódios de apneia do sono, caracterizados por várias interrupções da respiração enquanto a pessoa dorme, fazem com que a barreira hematoencefálica, uma estrutura que atua na proteção do cérebro, se torne frágil durante os eventos respiratórios da doença.
    Essas lesões causadas pela apneia do sono afetam a oxigenação no cérebro, a memória, o raciocínio, os riscos cardiovasculares e inclusive o humor. As pessoas que sofrem do distúrbio não têm um sono reparador e com isso se sentem cansadas constantemente, não conseguem produzir o quanto gostariam nas atividades diárias, o que traz o sentimento de incapacidade.
    Quem tem apneia do sono ainda tem uma baixa liberação de cortisol, o hormônio que controla o nível de açúcar no sangue e também reduz o estresse, além da serotonina, que assume o papel importantíssimo na recuperação da memória durante o sono, do apetite, do humor e inclusive do desempenho sexual.

    Sintomas da depressão em quem tem apneia do sono

    Há uma variedade de sintomas emocionais físicos e comportamentais que se apresentam e são característicos de quem sofre com apneia do sono. As alterações de humor mais frequentes são:  ansiedade, descontentamento, falta de prazer nas atividades e tristeza. E, em diferentes situações, pode apresentar facilmente inquietação e irritabilidade.
    A depressão causada pela apneia do sono ainda pode afetar a cognição, causando falta de concentração e lentidão durante as atividades, devido ao cansaço e à fadiga.

    Outros fatores da apneia que causam depressão

    Na maioria dos casos de pessoas que sofrem com a apneia do sono, elas apresentam ronco alto e persistente, que incomoda e atrapalha quem dorme ao lado. Com isso, em um casamento, por exemplo, o parceiro pode acabar optando por dormir em quarto separado, o que traz o sentimento de culpa ao portador do distúrbio.
    Em alguns casos, ainda, as noites de sono perdidas do parceiro por causa do ronco podem levar a discussões e desentendimentos que se somam, muitas vezes, à baixa produtividade no trabalho, ao cansaço e inclusive à baixa autoestima, o que colabora para o início da depressão.

    Tratamentos e soluções

    A melhor solução para quem sofre com a apneia do sono é procurar um médico especialista e fazer todos os exames necessários para buscar, o quanto antes, o tratamento mais indicado. O tratamento com CPAP elimina o ronco e a apneia, melhorando a qualidade do sono e consequentemente o humor, a produtividade e o vigor durante o dia.

    Ronco e doenças respiratórias: descubra qual é a relação

     

    A causa do ronco está relacionada com a obstrução das vias respiratórias, que fazem com que o ar respirado tenha uma movimentação intensa, através das vias aéreas, do palato mole e da úvula. Isso causa uma vibração que provoca o som característico do ronco. Essa obstrução pode ser causada por algumas doenças respiratórias, por isso elas podem estar relacionadas com o ronco.

    Como os pólipos nasais influenciam no ronco

    Os pólipos nasais são pequenas bolsas de tecido inflamado que crescem nas mucosas nasais e nos seios paranasais. Na maioria das vezes, eles passam despercebidos por quem os possui, mas podem favorecer a obstrução das vias aéreas e, assim, contribuir para o aparecimento do ronco.
    Eles podem se formar em qualquer idade, porém são mais comuns em mulheres jovens e em adultos de meia idade. Alguns fatores podem influenciar na formação dos pólipos nasais como: asma, sinusite, rinite alérgica e infecções crônicas nos seios nasais.

    Problemas nas amígdalas e adenoide

    Amígdalas e adenoides muito grandes também dificultam a passagem do ar e influenciam no aparecimento do ronco. Com menos espaço para o ar passar, precisamos fazer mais esforço para respirar e o ressonar torna-se frequente. Estes problemas podem ser resolvidos facilmente com uma cirurgia simples que chega a durar apenas 30 minutos.
    Quando inflamadas, além de piorarem o quadro de ronco, as amígdalas incham e atrapalham a passagem do ar e das secreções que deveriam fluir normalmente pelos seios da face. Essas secreções ficam presas e, muitas vezes, acabam provocando a sinusite. Além disso, o líquido que desce das amígdalas infectadas pode escorrer pela laringe e pela traqueia, parar nos pulmões e favorecer o surgimento de pneumonia.
    Já as adenoides têm a função de ajudar organismo a se defender de micro-organismos que invadem as cavidades nasal e oral. No entanto, em pessoas com infecções respiratórias constantes, elas crescem e tornam-se hipertrofiadas, contribuindo para o aparecimento do ronco.

    6 fatores que causam ronco e apneia


    A apneia do sono é um distúrbio que pode ser ocasionado por inúmeros fatores, mas alguns favorecem o seu desenvolvimento. Algumas pessoas, mesmo percebendo o ronco e os sintomas, não procuram tratá-la e isso pode resultar em problemas cardíacos, por exemplo.
    Confira a seguir alguns fatores que contribuem para o surgimento da apneia.

    Idade

    A apneia do sono é rara em crianças e vai ficando cada vez mais comum conforme envelhecemos. A partir dos 50 anos, ela se torna bastante prevalente devido ao relaxamento e à flacidez dos músculos.

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    O relaxamento e flacidez nos músculos cooperam para a obstrução das vias respiratórias e, assim, para as paradas respiratórias durante o sono, caracterizada pela apneia.

    Obesidade

    O fator de risco mais importante é o excesso de peso. Apenas 10% dos homens com IMC normal têm apneia do sono, enquanto entre os homens com IMC maior que 30 kg/m² essa taxa é superior a 60%.
    Isso acontece porque a formação de gordura em volta do pescoço contribui para a obstrução das passagens do ar na traqueia, aumentando a chance de ter apneia do sono.

    Anormalidades anatômicas

    Alterações nos ossos do crânio, principalmente uma mandíbula ou maxilar curtos, hipertrofias das amígdalas ou das adenoides, desvio de septo, pólipos nasais ou ter um pescoço pequeno e largo são fatores que favorecem o aparecimento da apneia obstrutiva do sono.
    Tais anormalidades, quando associadas à obstrução das vias respiratórias nasais e da traqueia, também causam os eventos respiratórios, provocando o ronco nos quadros de apneia.

    Congestão nasal

    Indivíduos que apresentam a rinite frequente também estão sob maior risco de desenvolver a apneia, uma vez que a congestão nasal dificulta a respiração, fazendo com que o indivíduo precise abrir a boca durante o sono para conseguir respirar.

    Cigarro e álcool

    A apneia do sono é três vezes mais comum em fumantes do que em pessoas que não fazem uso do cigarro. Além disso, o consumo de álcool aumenta o relaxamento da musculatura da faringe durante o sono, favorecendo o aparecimento da obstrução das vias aéreas.

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    Dormir de barriga para cima

    A posição que mais favorece a obstrução das vias áreas é a chamada posição supina, que é a posição de barriga para cima. Desta forma, além do colapso da musculatura da faringe, há também grande risco de queda da língua em direção à garganta.

    Como o ronco e a apneia podem impactar minha saúde?

     

    Além de serem grandes incômodos na hora de dormir, o ronco e a apneia podem causar graves problemas à sua saúde, por isso não devem ser menosprezados e precisam de tratamento. Confira alguns impactos que o ronco e a apneia não tratados podem ter na sua saúde e cuide desses problemas!

    Obesidade

    A qualidade do seu sono está diretamente relacionada ao ganho de peso. Então, se você está dormindo mal e tendo a sua noite interrompido com o ronco e a apneia, há mais chances de você engordar. Isso porque enquanto você dorme, o corpo libera hormônios importantes que atuam na queima de gordura e na sensação de saciedade. Sem falar que dormir mal te deixa indisposto para realizar exercícios físicos.

    Doenças cardíacas

    Pessoas com dificuldade para dormir, como aquelas que apresentam ronco, têm mais chances de ter doenças cardíacas. Quem sofre de apneia, por exemplo, pode desenvolver arritmia, pois a respiração fica mais intensa e os batimentos cardíacos acelerados, à medida que as vias respiratórias são obstruídas.
    Além disso, com as paradas respiratórias que ocorrem durante o sono, a pressão sanguínea arterial e a frequência cardíaca aumentam. Quando a apneia não é tratada, esses eventos se repetem levando ao aumento da fibra muscular da cavidade do coração. Assim, o órgão precisa se esforçar mais para conseguir bombear sangue. Esses fatores favorecem o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

    Diabetes

    Os pacientes que sofrem de apneia e com o ronco também estão mais suscetíveis a desenvolver diabetes tipo 2. Isso porque, com uma noite mal dormida, os níveis de cortisol aumentam. Esse hormônio é responsável por controlar o nível de açúcar no sangue, dificultando a ação da insulina. Ele aumenta a glicemia e, consequentemente, o risco de diabetes.

    AVC e IAM

    A apneia do sono pode propiciar o desenvolvimento do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em um estudo realizado na Universidade de Wisconsin, pesquisadores observaram o aumento do número de óbitos por complicações cardiovasculares em indivíduos que não tratavam o distúrbio.