segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Dicas para uma alimentação saudável de baixo custo

Ao contrário do que muitos pensam comer para nutrir bem o corpo não precisa ser caro. Veja algumas dicas para comer bem e economizar
 
Umas das desculpas mais comuns dada por pessoas que querem despistar uma dieta balanceada é o custo dos itens que fazem parte de uma alimentação considerada saudável. Mas nem sempre, é necessário aumentar a conta do supermercado pra manter uma dieta equilibrada rica em nutrientes. 
 
Vivemos hoje um momento de acesso muito fácil a qualquer tipo de alimento. Em apenas um quarteirão, encontramos infinitas opções alimentares, mas, normalmente, de baixa qualidade a um custo alto. Se procurarmos por uma alimentação saudável, ou seja, bem variada, que traga oferta de alimentos ricos em nutrientes e que contenham também um preço barato, teremos um pouco mais de trabalho, mas nossa saúde sairá recompensada. A nutricionista Paloma Stappazzoli de Oliveira, do Espaço Nutriente, no Rio de Janeiro, tem informações para este planejamento.
 
1 – Atenção à safra
Alimentos em período de safra sempre são mais baratos e mais nutritivos. Sendo assim, legumes, verduras e frutas podem ser bem consumidos o ano todo, tornando a alimentação rica a um preço reduzido.
 
2 – Refeição de casa
Economizamos bastante quando comemos alimentos feitos em casa e ainda podemos cuidar bem mais de sua forma de preparo, tornando-os mais saudáveis, menos gordurosos. Uma opção para quem passa o dia fora seria levar a refeição pronta de casa.
 
3- Leve um lanche
Podemos pensar da mesma forma com os lanches. Os de rua normalmente são extremamente gordurosos, como hambúrgueres, pastel e pão de queijo. Fazendo um sanduiche em casa ou mesmo levando frutas, iogurte ou biscoitos integrais, enriquecemos nossa alimentação gastando menos.
 
4 – Proteína é fundamental
As proteínas animais são fundamentais para um equilíbrio metabólico. Elas normalmente fazem parte do grupo de alimentos de custo mais elevado, mas conseguimos opções dentro dele com altíssimo valor nutricional e de preço mais acessível, como o ovo, alguns peixes e vísceras.
 
5 – Legumes no cardápio
Leguminosas também têm que participar de nossa rotina alimentar. Os feijões são os que têm menores preços se compararmos com as outras deste mesmo grupo
 
 

Novos estudos ligam apneia do sono à asma e ao Alzheimer


Três estudos que serão apresentados durante a Conferência Internacional da Sociedade Americana Torácica, que acontece na Filadélfia, Estados Unidos, lançam luz sobre causas e complicações da apneia do sono. As novas pesquisas, feitas em instituições americanas, revelam, por exemplo, que a asma pode ser considerada como um fator de risco para o surgimento do problema. Além disso, um dos trabalhos descobriu que testes que avaliam a capacidade cardíaca podem ajudar os médicos a identificar quais pacientes com apneia do sono correm maior risco de vida (é conhecida a relação entre apneia e doenças do coração). Um terceiro estudo identificou uma possível ligação entre o distúrbio do sono e a doença de Alzheimer.
A apneia é a forma mais comum dos distúrbios respiratórios do sono, e acontece quando a respiração é bloqueada, deixando a pessoa sem ar e provocando ronco e a interrupção do sono. O problema é associado à obesidade, diabetes, pressão alta, ataques cardíacos e derrames. Pesquisas anteriores já associaram esse tipo de desordem também a doenças cardiovasculares, depressão e câncer. A apneia obstrutiva do sono é a forma mais comum do distúrbio, e ocorre quando há uma obstrução na garganta ou nas vias respiratórias superiores.
Conheça as três pesquisas que serão apresentadas na conferência, que vai até quarta-feira:

1 - Teste cardíaco para prever risco de vida


Quem fez:Equipe de médicos da Clínica Cleveland, nos Estados Unidos, coordenada pelo pesquisador Omar Minai

A pesquisa: Os autores do estudo analisaram os prontuários de 1.533 pacientes com apneia do sono que foram submetidos a um teste ergométrico (ou de esforço). Esse teste mede a capacidade cardiorrespiratória de uma pessoa, avaliando a quantidade de stress que seu coração consegue suportar sem que desenvolva uma arritmia cardíaca ou uma cardiopatia isquêmica (quando o fluxo sanguíneo que chega ao músculo cardíaco é insuficiente). No exame, o paciente geralmente é orientado a se exercitar em uma bicicleta ergométrica ou em uma esteira, e seu coração é monitorado por eletrocardiograma. Depois, os pesquisadores compararam o risco de vida entre os pacientes com e sem capacidade funcional cardíaca prejudicada. Sabe-se que a apneia do sono é um fator de risco para doenças cardíacas.

Conclusão: Pacientes com apneia do sono que apresentavam a capacidade funcional cardíaca prejudicada apresentaram um risco cinco vezes maior de morrer do que pessoas com apneia do sono, mas com uma capacidade cardíaca normal. Para os autores do estudo, essas informações são importantes por mostrarem que o teste ergométrico pode ser fundamental para ajudar os médicos a identificar, entre pacientes com apneia do sono, quais são aqueles que correm maior risco de vida.






2 - Asma como fator de risco para apneia do sono

 Quem fez: Pesquisadores da Universidade de Wisconsin, Estados Unidos

A pesquisa: Foram analisados os dados de um estudo iniciado em 1998 com cerca de 1.500 pessoas. Os pesquisadores analisaram o risco de esses indivíduos desenvolverem apneia do sono em um período de oito anos.
Conclusão: Pessoas com asma apresentaram um risco 70% maior de ter apneia do sono em um período de oito anos em comparação com indivíduos que não eram asmáticos. Esse risco foi ainda maior entre pessoas que desenvolveram asma na infância: nesse caso, a chance de ter apneia do sono foi mais do que o dobro do que a de não asmáticos. Além disso, a duração da asma pode interferir no risco: segundo o estudo, para cada cinco anos em que uma pessoa sofre de asma, as chances de desenvolver apneia do sono aumentam em 10% em um período de oito anos. Essas conclusões foram obtidas após os pesquisadores ajustarem os dados para outros fatores que contribuem com a apneia do sono – como índice de massa corporal (IMC) elevado, consumo de álcool e idade. Os resultados, no entanto, ainda não são suficientes para que o histórico de asma já seja tratado como um forte fator de risco para a apneia do sono. Para tanto, serão necessárias pesquisas mais amplas, segundo Paul Peppard, coordenador do estudo.

3 - Associação entre apneia do sono e Alzheimer


Quem fez: Equipe de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York, Estados Unidos.
A pesquisa: Os autores do estudo avaliaram 68 idosos com uma idade média de 71 anos. Os participantes foram submetidos a duas noites de testes de sono e também a exames que indicam a presença de algum marcador biológico (substâncias medidas para detectar alguma doença ou desequilíbrio no organismo) para a doença de Alzheimer.
Conclusão: De acordo com a pesquisa, participantes com algum distúrbio respiratório do sono, como a apneia, são mais propensos a ter algum marcador biológico que indica um estágio inicial da doença de Alzheimer. A pesquisa não conseguiu, porém, explicar de que forma essa relação é estabelecida: se o distúrbio do sono causa Alzheimer, ou é o Alzheimer que desencadeia o distúrbio. "A prevalência de apneia do sono dispara entre idosos, e esse fato não tem recebido a atenção devida", diz Ricardo Osorio, coordenador do estudo. De acordo com ele, a prevalência de apneia do sono na população em geral é de 10% a 20%. Entre pessoas acima dos 65 anos, a incidência vai de 30% a 60%. "Não sabemos por que o problema se torna tão comum entre pessoas mais velhas, mas pode ser que seja porque esses indivíduos são mais propensos a se encontrarem em um estágio pré-clínico (antes do surgimento dos sintomas) do Alzheimer."

Fonte: veja.abril.com.br

10 dicas para uma vida mais saudável

Garanta mais disposição e saúde com alertas de médicos e nutricionista

10 dicas para uma vida mais saudável
  • 1 - Evite refrigerantes e atenção aos sucos prontos. O consumo de refrigerantes normais está relacionado a diabetes e obesidade, enquanto o de não adoçados (como light, diet e zero) causa piora do funcionamento dos rins. Já a frutose proveniente das frutas e que adoça os sucos prontos, quando consumida em excesso pode provocar aumento da pressão arterial.
  • 2 - Distribua melhor as refeições ao longo do dia. Tente se alimentar a cada três horas para evitar redução do metabolismo e sobrecarga em determinadas refeições (principalmente à noite). Além disso, evite que o corpo entre na chamada "reserva de energia", que é quando o organismo entende que, pelo jejum prolongado, precisa armazenar calorias, dificultando a perda de peso.
  • 3 - Aumente o consumo de líquido ao longo do dia, preferencialmente água. A ingestão contínua de líquidos mantém o metabolismo em constante movimento, assim como a atividade das células corporais e o funcionamento do intestino. Não espere a sede. Se ela chegar, é sinal de que o corpo já está desidratado.
  • 4 - Prefira alimentos integrais em substituição aos carboidratos refinados. Os integrais levam mais tempo para serem digeridos, promovendo maior tempo de saciedade e melhor funcionamento do intestino.
  • 5 - Não consuma alimentos muito calóricos no jantar, isso pode prejudicar o sono. Além disso, como o metabolismo fica mais lento à noite, o gasto de calorias nesse período será menor, podendo gerar ganho de peso.
  • 6 - Pratique atividades físicas, elas são fundamentais para promover condicionamento, aumentar a longevidade e diminuir o estresse. Para quem tem mais de 35 anos, exercícios físicos ajudam a manter a massa muscular. A prática é importante porque parte do metabolismo depende da massa muscular.
  • 7 - Só consuma medicamentos sob orientação médica. Sem o acompanhamento profissional, as pessoas tendem a tomar medicação em excesso ou a deixar de tomar medicamentos que realmente precisam.
  • 8 - Durma bem. Para um sono mais tranquilo, evite: refeições pesadas à noite, cafeína depois das 17 horas e exercícios físicos extenuantes no período noturno.
  • 9 - Tenha um hobbie ou faça atividades de que goste bastante, saindo da rotina. É uma ótima maneira de escapar do círculo de pensamentos preocupantes e de manter a motivação.
  • 10 - Procure informação e ajuda para parar de fumar ou de consumir álcool em excesso. O cigarro é fator de risco para inúmeras doenças e sobrecarrega muito o aparelho pulmonar e o sistema circulatório. Já o álcool, além de trazer problemas comportamentais, é bastante nocivo ao fígado e ao pâncreas, que são fundamentais para o nosso metabolismo.
Fontes:
Dr. Mário Sérgio Rossi Vieira, fisiatra
Dr. Bento Fortunato, nefrologista
Érika Teixeira, nutricionista

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Apneia do sono está ligada a várias doenças do coração

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A apneia do sono é um distúrbio do sono que está cada vez mais em pauta. Mesmo assim, ainda existem muitas dúvidas relacionadas a ela. Esse distúrbio obstrutivo das vias aéreas superioras (ou seja, entre a ponta do nariz e a traqueia, órgão que vem imediatamente antes dos brônquios e pulmões). Quando as pessoas acometidas dormem, a musculatura de parte desta região relaxa e dificulta a passagem do ar até os pulmões na inspiração, bem como a saída do ar. A representação disso nós conhecemos bem: o ronco!

Pessoas com apneia do sono frequentemente se queixam de sono não reparador(sensação de noite mal dormida), dificuldade de concentração, e essa situação de estresse crônico pode se manifestar no corpo causando doenças graves, inclusive aquelas que atingem o sistema cardiovascular. 
O estresse crônico causado pela apneia pode se manifestar no corpo causando doenças graves, inclusive aquelas que atingem o sistema cardiovascular
Um bom exemplo é a hipertensão arterial, que pode ser causada e piorada pelo desenvolvimento de apneia do sono. Outro problema que está ligado a apneia do sono é a morte súbita cardíaca e não cardíaca. Já foi provado que a as chances de morte súbita são maiores em pacientes com apneia não tratada que em pacientes sem apneia ou em tratamento.

Arritmias cardíacas, como fibrilação atrial, podem até mesmo desaparecer quando o paciente começa o tratamento da apneia. Do contrário, pacientes com apneia e fibrilação atrial precisam de mais remédios para controlar, tem menos sucesso nas ablações por cateter e são mais sintomáticos. Pacientes com fibrilação atrial que recebem choques para voltar ao ritmo normal têm menos sucesso e retornam ao ritmo irregular mais rápido.  
Algumas outras doenças estão ligadas à apneia de maneira ainda não muito clara. A obesidade, por exemplo, está relacionada à apneia, mas ainda não se sabe bem porque o excesso de peso pode ser causado ou agravado pela presença desse distúrbio do sono.

Antigamente o único tratamento era traqueostomia, um procedimento cirúrgico no pescoço que estabelece um orifício artificial na traqueia. Mas hoje, várias modalidades de tratamento(como ventilação não invasiva, manobras para redução de pés e até cirurgias) estão disponíveis. Consulte seu otorrino em caso de suspeita de apneia. Por mais que pareça exagero, o ronco pode matar se não for tratado. 

Tratamentos Obstrutivos da Apnéia do Sono

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Há um número de opções do tratamento para a apnéia do sono obstrutiva (OSA), que variam de acordo com sua severidade. Embora não haja nenhuma cura para OSA, o tratamento apropriado é crítico para reduzir os riscos associados com a fadiga crônica e a doença cardiovascular. OSA Não Tratado é potencial risco de vida.
A severidade de OSA conduz opções do tratamento e é determinada usando o deslocamento predeterminado da apnéia-hypopnea (AHI), que mede o número de episódios da apnéia e do hypopnea pela hora do sono.  As contagens de AHI de menos de 5 são normais. Um paciente com uma contagem de AHI de 5-15 está considerado ter OSA suave, quando uma contagem de 15-30 indicar OSA moderado.  As contagens de AHI de >30 são indicativas de OSA severo.

Apnéia do Sono Obstrutiva Suave

OSA Suave pode tipicamente ser tratado com uma série de mudanças do estilo de vida. Mais do que a metade de todos os sofredores de OSA são excessos de peso, e os estudos mostraram que mesmo as quantidades modestas de perda de peso podem reduzir o número de episódios da apnéia e do hypopnea que ocorrem ao longo da noite, conduzindo à qualidade melhorada do sono.
A perda de Peso igualmente reduz a pressão sanguínea e melhora o dyslipidemia e a resistência à insulina considerados frequentemente nos pacientes com OSA. Além do que a perda de peso, o consumo de limitação do álcool pode frequentemente melhorar sintomas de OSA.
O Álcool relaxa os músculos, incluindo os músculos do dilatador na garganta que mantêm a faringe aberta durante o sono. Os Povos com OSA não devem fumar porque o fumo do cigarro pode causar o inchamento, e desse modo reduzindo, na via aérea superior.
OSA frequentemente pode ser melhorado por uma mudança na posição do sono, porque os dorminhocos laterais são menos prováveis experimentar episódios da apnéia ou do hypopnea do que dorminhocos traseiros.  Para aqueles com congestão nasal crônica, o uso de um descongestionante nasal pode reduzir o bloqueio da via aérea.

Apnéia do Sono Obstrutiva Moderado-à-Severa

A primeira linha de tratamento para OSA é pressão positiva tipicamente contínua da via aérea (CPAP). CPAP usa uma máscara facial apertada para fundir continuamente o ar em uma pressão uniforme através do nariz e a boca a fim manter vias aéreas abre durante o sono.
CPAP reduz o número de bloqueios da via aérea durante o período do sono e condu-lo tipicamente à qualidade melhorada do sono e diminui-o a fadiga do dia. Contudo, CPAP exige o paciente aceitar e aderir ao tratamento a fim ser eficaz, que não acontece sempre.
Similar a CPAP é a pressão contínua a dois níveis da via aérea (BPAP).  BPAP é um outro formulário da pressão positiva da via aérea que usa dois níveis de pressão-um para a inalação e de outra para a exalação.
Quando o tratamento positivo da pressão da via aérea é ineficaz ou os pacientes têm alterações ou anomalias craniofacial severas, a cirurgia está recomendada frequentemente.  Diversas opções cirúrgicas existem.  Uvulopalatopharyngoplasty (UPPP) remove as amígdalas, os adenóides, a úvula, ou o outro tecido macio a fim ampliar fisicamente o diâmetro da via aérea.
Uma segunda opção cirúrgica é a colocação cirúrgica de um stimulator superior da via aérea, um dispositivo que estimule os nervos nos músculos da garganta, mantendo a via aérea aberta durante o sono.  Os stimulators Superiores da via aérea podem significativamente reduzir a contagem de AHI e melhorar a qualidade do sono.
A cirurgia Nasal pode ser eficaz em aliviar OSA quando a obstrução de via aérea é devido a um septo afastado ou a uns pólipos nasais.
Nos casos onde OSA é causado por anomalias faciais severas, a cirurgia maxillomandibular do avanço pode mover mais baixa os ossos da maxila e da face para a frente a fim aumentar a largura na parte traseira da garganta.
Os dispositivos Mandibulares do avanço são uma opção alternativa do tratamento vestida durante o sono que abrem a via aérea fisicamente mantendo a língua ou ajustando a maxila mais baixa para a frente. Estes dispositivos dentais devem ser cabidos por um profissional dental.

domingo, 13 de setembro de 2015

Dicas para uma boa noite de sono

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Medidas de higiene do sono:

As orientações abaixo são dicas simples mas muito eficazes em promover uma melhor qualidade do sono. Nunca se esqueça que uma melhor qualidade do sono representa uma melhor qualidade de vida.
  • Suspender ou reduzir substancialmente o consumo de bebidas alcoólicas por no mínimo 6 horas antes de dormir. O álcool pode alterar a estrutura do sono e aumentar o número de apnéias nos portadores de Apnéia Obstrutiva do Sono.
  • Evitar o uso de estimulantes como café, chá preto, verde ou mate e energéticos, no mínimo 6 horas antes de dormir (alguns tipos de chá como camomila e erva cidreira não têm contra-indicação).
  • Evitar refeições pesadas antes de dormir
  • Suspender sempre que possível o uso de medicamentos como benzodiazepínicos, barbitúricos e narcóticos, pois eles interferem na arquitetura do sono, têm efeito depressor sobre a respiração e podem piorar muito as apnéias nos portadores de Apnéia Obstrutiva do Sono. Apesar de serem medicações muito usadas por pacientes com problemas de sono são medicações que devem ser evitadas e substituídas sempre que possível, pois elas além de causar dependência, podem afetar a qualidade do sono. Nunca inicie, mas também nunca suspenda o uso destas medicações por conta própria. Procure sempre orientação médica adequada.
  • Evitar dormir durante o dia.
  • Perder peso. Sabe-se que o aumento da massa corporal correlaciona-se com a gravidade e com a freqüência da apnéia e da hipoxemia (queda de oxigênio no sangue). Às vezes uma simples redução do peso já provoca uma redução importante das apnéias.
  • Praticar exercícios físicos regulares preferencialmente 4 a 6 horas antes de deitar. As atividade físicas não devem ser praticadas em horários muito próximos aos de dormir.
  • Procurar relaxar física e mentalmente pelo menos 2 horas antes de dormir. Evite discutir, resolver problemas, calcular despesas, fazer esforços físicos, etc. É muito salutar o hábito de ter uma agenda para escrever os compromissos e prioridades. Idealmente a agenda deve ser organizada cerca de 4 horas antes de deitar. A agenda permite que você não se esqueça de nada importante, organize melhor sua rotina e durma mais tranqüilo, sem se preocupar com o que não deve esquecer para o dia seguinte.
  • Melhorar o ambiente do sono. O quarto em que se dorme deve ser confortável, silencioso e escuro. Devem ser evitados os carpetes ou outros materiais que acumulem poeira ou possam propiciar alergias.
  • Manter hábitos adequados como horário regular de ir para a cama e levantar da cama.
  • Procurar encontrar a posição mais adequada para dormir. Nos pacientes com apnéia do sono deve-se evitar a posição do corpo na qual a apnéia aparece ou piora, que geralmente é a posição chamada de decúbito dorsal, com as costas para baixo e a barriga para cima. Uma dica muito simples para auxiliar pessoas que possuem o hábito de dormir nesta posição é a de costurar um bolso na parte posterior de uma camiseta e colocar ali uma bola de tênis para evitar que durante o sono a pessoa vire de barriga para cima.
  • Evitar atividades na cama que não sejam dormir e o ato sexual, ou seja, a cama não é o ambiente adequado para assistir TV, escutar rádio ou usar o computador.
  • Evitar passar tempo excessivo na cama. A cama deve ser um local estritamente para dormir. Se você não consegue dormir é preferível levantar e sair do quarto até que o sono retorne.

6 dicas para conseguir dormir bem no calor

6 dicas para conseguir dormir bem no calor 

1 - Coma pouco

Não banque a gulosa no jantar. A sensação de peso na barriga, aliada ao calor, acaba com seu sono. Prefira carnes leves, verduras e legumes à noite!
 

2 - Use pijama leve

Vista camisolas leves. Tecidos que absorvem o suor, como o liganete, são os mais indicados. E quanto menos roupa, melhor!
 

3 - Tome uma ducha

Para dormir gostoso no calorzão, nada de banho quente! Aposte numa ducha fria para baixar a temperatura do corpo, que varia entre 36 e 37 °C.
 

4 - Acerte o ar

Aqui vai um alerta: use o ar-condicionado com moderação. Ele retira a umidade do quarto e pode ressecar as mucosas.
 

5 - Desacelere

Desacelerar é essencial para uma noite tranquila. "Tanto seu corpo quanto sua mente precisam estar preparados para embarcar no sono", diz Lucas Zambon, clínico-geral do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Nada de fazer atividades físicas, lidar com tarefas estressantes ou usar aparelhos eletrônicos. Evite isso tudo até três horas antes de ir para a cama.
 

6 – Deixe o quarto mais fresquinho

Você se refrescou, comeu direitinho, está usando um pijama leve, mas continua difícil pegar no sono de tanto calor? Tente essas dicas:
- Para resfriar o corpo, ponha uma bolsa de gelo por alguns minutos nas virilhas ou nas axilas. Ou, então, use o bom e velho pano molhado na testa ou na nuca.

- Posicione um ventilador em direção à janela para dissipar o ar quente para fora do quarto.

- Coloque um ventilador voltado para a cama.

- Ponha uma bacia com água e gelo na frente da saída de ar dos ventiladores!

Como prevenir o câncer da pele

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Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores estratégias para prevenir o melanoma e outros tipos de tumores cutâneos.
Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol. Os grupos de maior risco são os do fototipo I e II, ou seja: pele clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade para bronzear e pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que as seguintes medidas de proteção sejam adotadas:
  • Usar chapéus, camisetas e protetores solares.
  • Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão).
  • Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
  • Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.  Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia-a-dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.
  • Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.
  • Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
  • Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.
Fotoproteção
A exposição à radiação ultravioleta (UV) tem efeito cumulativo e penetra profundamente na pele, sendo capaz de provocar diversas alterações, como o bronzeamento e o surgimento de pintas, sardas, manchas, rugas e outros problemas. A exposição solar em excesso também pode causar tumores benignos (não cancerosos) ou cancerosos, como o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma.
Na verdade, a maioria dos cânceres da pele está relacionada à exposição ao sol, por isso todo cuidado é pouco.  Ao sair ao ar livre procure ficar na sombra, principalmente no horário entre as 10h e 16h, quando a radiação UVB é mais intensa.  Use sempre protetor solar com fator de proteção solar (FPS) de 30 ou maior. Cubra as áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas. Óculos escuros também complementam as estratégias de proteção.

Sobre os protetores solares (fotoprotetores)
Os fotoprotetores, também conhecidos como protetores solares ou filtros solares, são produtos capazes de prevenir os males provocados pela exposição solar, como o câncer da pele, o envelhecimento precoce e a queimadura solar.
O fotoprotetor ideal deve ter amplo espectro, ou seja, ter boa absorção dos raios UVA e UVB, não ser irritante, ter certa resistência à água, e não manchar a roupa. Eles podem ser físicos ou inorgânicos e/ou químicos ou orgânicos. Os protetores físicos, à base de dióxido de titânio e óxido de zinco, se depositam na camada mais superficial da pele, refletindo as radiações incidentes. Eles não eram bem aceitos antigamente pelo fato de deixarem a pele com uma tonalidade esbranquiçada, mas Isso tem sido minimizado pela coloração de base de alguns produtos. Já os filtros químicos funcionam como uma espécie de “esponja” dos raios ultravioletas, transformando-os em calor.

Radiação UVA e UVB
Um fotoprotetor eficiente deve oferecer boa proteção contra a radiação UVA e UVB. A radiação UVA tem comprimento de onda mais longo e sua intensidade pouco varia ao longo do dia. Ela penetra profundamente na pele, e é a principal responsável pelo fotoenvelhecimento e pelo câncer da pele. Já a radiação UVB tem comprimento de onda mais curto e é mais intensa entre as 10h e 16h, sendo a principal responsável pelas queimaduras solares e pela vermelhidão na pele.
Um fotoprotetor com fator de proteção solar (FPS) 2 até 15 possui baixa proteção contra a radiação UVB;  o FPS 15-30 oferece média proteção contra UVB, enquanto os protetores com FPS 30-50, oferecem alta proteção UVB e o FPS maior que 50, altíssima proteção UVB. Pessoas de pele clara, que se queimam sempre e nunca se bronzeiam, geralmente aqueles com cabelos ruivos ou loiros e olhos claros, devem usar protetores solares com FPS 15, no mínimo.
Já em relação aos raios UVA, não há consenso quanto à metodologia do fator de proteção. Ele pode ser mensurado em estrelas, de 0 a 4, onde 0 é nenhuma proteção e 4 é altíssima proteção UVA, ou em números: < 2, não há proteção UVA; 2-4 baixa proteção; 4-8 média proteção, 8-12 alta proteção e > 12 altíssima proteção UVA.  Procure por esta classificação ou por valor de PPD nos rótulos dos produtos.

Como escolher um fotoprotetor?
Em primeiro lugar, devemos verificar o FPS, quanto é proteção quanto aos raios UVA, e tambémse o produto é resistente ou não a água. A nova legislação de filtros solares exige que tudo que o produto anunciar no rótulo, deve ter testes comprovando a eficácia.  Outra mudança é que o valor do PPD que mede a proteção UVA deve ser sempre no mínimo metade do valor do Filtro solar. Isso porque se sabe que os raios UVA também contribuem para o risco de câncer de pele.
O “veículo” do produto– gel, creme, loção, spray, bastão – também tem de ser considerado, pois isso ajuda na prevenção de acne e oleosidade comuns quando se usa produtos inadequados para cada tipo de pele. Pacientes com pele com tendência a acne devem optar por veículos livres de óleo ou gel creme. Já aqueles pacientes que fazem muita atividade física e que suam bastante, devem evitar os géis, pois saem facilmente.

Como aplicar o fotoprotetor?
O produto deve ser aplicado ainda em casa, e reaplicado ao longo do dia a cada 2 horas, se houver muita transpiração ou exposição solar prolongada. É necessária aplicar uma boa quantidade do produto, equivalente a uma colher de chá rasa para o rosto e três colheres de sopa para o corpo, uniformemente, de modo a não deixar nenhuma área desprotegida. O filtro solar deve ser usado todos os dias, mesmo quando o tempo estiver frio ou nublado, pois a radiação UV atravessa as nuvens.
É importante lembrar que usar apenas filtro solar não basta. É preciso complementar as estratégias de fotoproteção com outros mecanismos, como roupas, chapéus e óculos apropriados. Também é importante consultar um dermatologista regularmente para uma avaliação cuidadosa da pele, com a indicação do produto mais adequado.

Bronzeamento artificial e saúde
Uma Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicada em dezembro de 2009 proibiu a prática de bronzeamento artificial por motivações estéticas no Brasil. Foi o primeiro país no mundo a tomar medidas tão restritivas em relação ao procedimento. Desde então, outras nações com incidência elevada de câncer da pele, como Estados Unidos e Austrália, também tomaram medidas para dificultar a realização do procedimento.
As câmaras de bronzeamento artificial trazem riscos comprovados à saúde, e em 2009 foram reclassificadas como agentes cancerígenos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no mesmo patamar do cigarro e do sol.   A prática de bronzeamento artificial antes dos 35 anos aumenta em 75% o risco de câncer da pele, além de acelerar o envelhecimento precoce e provocar outras dermatoses.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia posiciona-se veementemente favorável à proibição da prática do bronzeamento artificial para fins estéticos em virtude dos prejuízos que causa à população. O câncer da pele é o tipo mais comum no Brasil, e a prevalência cresce anualmente, o que só reforça a necessidade de apoiarmos todas as medidas que favoreçam a prevenção.
Se você tem interesse em fazer bronzeamento artificial, não esqueça: qualquer estabelecimento no Brasil que ofereça esse procedimento com motivações estéticas atua de forma irregular e está sujeito a fechamento e outras penalidades. Não compactue com uma prática proibida, que pode comprometer seriamente a saúde. Aceite o tom da sua pele como ele é. Pele bonita é pele saudável.

Cuidados de verão

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Precauções gerais
  • Sempre que possível, evite sair nos horários em que o sol estiver a pino, das 10h às 16h. Prefira sair de manhãzinha ou ao entardecer.
  • Use filtro solar, sempre.
  • Evite ficar exposto ao sol, procure caminhar pela sombra.
  • Prefira uma alimentação leve: frutas suculentas, saladas - e, é claro, um sorvetinho para refrescar.
  • Mantenha-se hidratado: beba bastante líqüido, a toda hora. Nem espere a sede reclamar.
  • Evite bebidas com cafeína, álcool ou muito açúcar. Eles vão fazer com que você perca ainda mais líqüido corporal.
  • Facilite a transpiração: use roupas folgadas, de tecidos leves e claros.
  • Uma boa idéia é incluir um chapéu ou boné no figurino.
  • Também não se esqueça dos óculos escuros. Mas não adianta ser qualquer um: ele precisa ter proteção ultravioleta total para evitar queimaduras da córnea e da retina, que causam lesões irreversíveis.
  • Para se refrescar nos momentos mais críticos procure, se puder, um ambiente público (shopping, biblioteca) com ar-condicionado. Mesmo que você não permaneça no local por muito tempo, essa providência vai ajudar a manter seu corpo mais fresco quando você tiver que retornar para o calor.
  • Mas, para aliviar mesmo, nada melhor do que água. De acordo com suas possibilidades, lave rosto, nuca, braços e mãos, tome uma ducha fria, mergulhe na piscina ou tome um banho de mar.
  • Tenha um cuidado ainda maior com bebês e crianças, maiores de 65 anos e pessoas doentes - especialmente cardíacos ou com pressão alta.
  • segunda-feira, 7 de setembro de 2015

    Redução de estômago é novo tratamento possível para Diabetes tipo 2

    Novos critérios para cirurgia abrem caminho para controle mais eficiente da glicemia em pacientes sem obesidade severa ou mórbida

     Mudança vai atender pacientes diabéticos que não necessariamente têm obesidade, mas estão expostos ao risco de outras complicações  no coração, nos rins  e na retina 

    Mudança vai atender pacientes diabéticos que não necessariamente têm obesidade, mas estão expostos ao risco de outras complicações no coração, nos rins e na retina (Reprodução internet)

    Hoje indicada somente para obesos severos ou mórbidos, a cirurgia bariátrica em breve será uma opção de tratamento para os diabéticos tipo 2 que já não respondem aos remédios ou às injeções de insulina. Até o mês de novembro, o Conselho Federal de Medicina (CFM) deve publicar novas diretrizes para esse tipo de procedimento, garantindo o acesso de mais pacientes aos benefícios metabólicos da redução de estômago.
    Na última semana, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, pioneiro nos estudos sobre o assunto no Brasil, realizou em São Paulo um encontro para discutir as novas perspectivas em cirurgia para o controle da diabetes tipo 2. Relator da diretriz no CFM, o Dr. Ricardo Cohen é quem está à frente desse debate.
    “Há quatro anos estamos discutindo uma forma de indicar a cirurgia bariátrica e metabólica para diabéticos não obesos mórbidos, mas as pesquisas nesse sentido somam mais de uma década no País”, explicou o médico. Atualmente, a redução de estômago só é realizada em indivíduos com IMC acima de 35 kg/m² e que apresentem uma ou duas complicações associadas (diabetes, hipertensão, apneia do sono, infertilidade e outras). 
    Porém, o Dr. Cohen aponta que grande parte dos diabéticos no Brasil e no mundo não têm IMC alto. “O IMC da maioria dos diabéticos no Brasil é 29,8 kg/m², o que é considerado um sobrepeso, quase obesidade leve. Então temos que ter alguma coisa para oferecer a esses pacientes quando o tratamento clínico falha”.

    A cirurgia
    Na prática, a cirurgia para o obeso mórbido e para o diabético é a mesma, a chamada bypass ou Y de Roux: o médico reduz o estômago e desvia a primeira porção do intestino em mais ou menos 50 cm. A diferença está nos objetivos a serem alcançados em cada caso. “Vimos que a cirurgia bariátrica não serve apenas para o indivíduo perder peso, isso é um efeito colateral a longo prazo. O conceito de cirurgia metabólica nasce daí, pois os resultados da redução de estômago sobre o controle da glicemia são imediatos”, explica Cohen.
    “Acreditamos que há uma integração fisiológica entre tubo digestivo, pâncreas e cérebro por trás disso”, destaca.De acordo com ele, a redução altera a flora bacteriana intestinal, a secreção de ácidos biliares e modifica o trânsito dos alimentos no intestino, promovendo tanto o controle do apetite quanto o gasto calórico e a secreção de insulina. 

    Metabolismo
    Segundo o especialista, a nova diretriz pretende tirar do IMC o papel de único critério para a indicação da cirurgia bariátrica. Pelo sistema discutido no Conselho de Medicina, serão aplicadas notas a cada componente da síndrome metabólica, como histórico familiar, idade, pressão e colesterol, num total de 13 itens. Se o paciente cumprir sete deles, será feita a indicação cirúrgica.
    “É bom lembrar que diabetes não tem cura, só remissão. Com a cirurgia, os resultados são imediatos, independente da perda de peso. Em média, até 20% dos pacientes ao longo dos anos vai ter novamente a diabetes fora do controle, mas a doença volta mais suave. Dos pacientes que usam insulina, 90% ficam sem ela, então a qualidade de vida melhora bastante”.

    Efeitos
    Entre os possíveis efeitos colaterais a longo prazo estão deficiências nutricionais leves, como de vitamina D, complexo A e B e ferro em mulheres em fase sexual. “Mas é um tipo de cirurgia com baixo índice de mortalidade, comparável a uma operação de vesícula”, completa o médico.
    Ele acredita que o Brasil, por estar no segundo lugar no ranking de bariátricas realizadas no mundo – foram 96.500 em 2014 – está bem servido de centros médicos preparados para atender a demanda que surgirá a partir da publicação da nova diretriz. O procedimento para esse perfil de pacientes, que custa hoje em torno de R$ 20 mil, a princípio poderá ser feito apenas em clínicas particulares.
    A nova diretriz do Conselho Federal de Medicina conta com o apoio de diversas entidades, como a Sociedade Brasileira  de  Cirurgia  Bariátrica  e  Metabólica  e a  Sociedade  Brasileira  de  Diabetes.

    IMC
    O Índice de Massa Corporal (IMC) é o padrão internacional para avaliar o grau de sobrepeso e obesidade. É calculado dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros). IMC = Peso / Altura x Altura
    < 16: Magreza grave
    16 a < 17: Magreza moderada
    17 a < 18,5: Magreza leve
    18,5 a < 25: Saudável25 a < 30: Sobrepeso
    30 a < 35: Obesidade grau
    I35 a < 40: Obesidade grau II (severa)
    >= 40: Obesidade grau III (mórbida)

    Sobre Ricardo Cohen
    Doutor  em  Medicina  pela USP, atualmente é coordenador do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Sua área de atuação é principalmente nos  seguintes  temas:  diabetes mellitus  tipo  2  e  cirurgias  bariátrica  e metabólica.  Foi apontado pela American Society for Metabolic and Bariatric Surgery como um dos 30 médicos mais influentes  do mundo  nesta  área  do  conhecimento.
    * O repórter viajou a convite do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

    Mais de metade dos brasileiros têm nódulos na tireoide

    O diagnóstico por imagem auxilia na identificação de nódulos que não são palpáveis no exame físico e ainda ajuda na classificação deles


    A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia estima que 60% da população brasileira terá nódulos na tireoide em algum momento da vida. A boa notícia é que a maioria é benigno, já que os dados indicam que apenas 5% são cancerosos. Porém qualquer alteração na glândula pode afetar diretamente diversas funções essenciais do organismo tais como crescimento e desenvolvimento, fertilidade, sono, raciocínio, controle emocional, temperatura do corpo, batimentos cardíacos, funcionamento intestinal, e controle do peso corporal. 
    De acordo com a Dra. Jailma Vieira, médica radiologista do laboratório Exame, o diagnóstico dos nódulos tireoidianos é feito pela história clínica (anamnese), exame físico realizado pelo médico especialista, geralmente em endocrinologia, e exames complementares específicos. “A ultrassonografia é um instrumento que tem auxiliado bastante aos médicos na avaliação complementar, e é útil para guiar as biópsias dos nódulos, quando necessário”, explica.
    O equipamento mostra bem o tamanho e as especificações dos nódulos, identificando muitos que não são palpados no exame físico. “O ultrassom nos ajuda a caracterizar se o nódulo é sólido, misto, cístico, se tem um contorno bem definido ou se é um nódulo irregular, por exemplo. Essas características anatômicas sugerem se o nódulo é benigno ou maligno e por meio desta abordagem inicial, o médico decide se precisará de uma investigação mais especifica”, exemplifica a médica.
    A especialista informa que o equipamento de ultrassonografia também conta com um recurso que auxilia ainda mais na classificação dos nódulos: o Doppler. “É um método comum, não invasivo e rápido que nos permite a detecção e avaliação de estruturas em movimento. Neste caso buscamos o fluxo sanguíneo dos nódulos. Geralmente nos nódulos benignos predomina a vascularização periférica, ou seja, há poucos vasos no centro. Já os malignos têm mais vasos centrais. Com estas informações conseguimos incluir mais dados na classificação inicial”, reforça a médica.

    Fique atento
    A médica alerta que portadores de nódulos devem ser acompanhados periodicamente por meio destes exames complementares. “A melhor conduta será orientada pelo médico após avaliação personalizada. Porém hoje em dia a maioria dos clínicos gerais e ginecologistas já incluem estes testes na bateria de exames de check-up básico já que estudos mostram que os nódulos tireoidianos acometem preferencialmente mulheres e idosos”, conclui.
    Se alguma das situações a baixo se encaixa com você, pense em ter uma conversa com o seu médico a respeito de alterações na tireoide:
    -Mulheres em período pós-parto (6 meses após o parto); 
    -Pessoas com colesterol alto; 
    -Pessoas que já tiveram doenças de tireoide anteriormente; 
    -Pessoas com história familiar de doenças de tireoide; 
    -Pessoas que apresentem outras doenças autoimunes como diabetes mellitus tipo I, lúpus e artrite reumatoide; 
    -Pessoas que estiveram em tratamento de radioterapia de cabeça e pescoço; 
    -Pessoas em uso de drogas que acometem a função da tireoide como lítio e amiodarona; 
    -Pessoas com depressão e/ou doença do pânico. 

    Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

    Saiba como vencer a hipertensão

    Prática regular de atividades físicas diminui e chega a dispensar uso de medicamentos convencionais para controle da pressão arterial

    Rio - A hipertensão pode parecer um problema inevitável e sem fim. Causada principalmente por fatores genéticos, faz com que muitos pacientes tomem um ou mais remédios diariamente até o fim da vida. Um fator, no entanto, pode mudar essa história: a atividade física. A prática regular de exercícios pode diminuir e até eliminar o uso de medicamentos.

    A doença, caracterizada por uma pressão arterial mais alta que o normal, é dividida em dois tipos. A primária, causada por fatores genéticos, corresponde a 90% dos casos. “A pessoa tem uma pré-disposição e se expõe a fatores ambientais. Se tem hábitos saudáveis, consegue evitar”, explica Claudia Forjaz, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão.
    Já a secundária é consequência de outra doença, como problemas nos rins ou na tireoide, ou um remédio, como anticoncepcionais.

    Hipertensão: Clique aqui e conheça os sintomas da doença
    Foto:  Arte O Dia
    A hipertensão arterial é, geralmente, uma doença silenciosa. Por isso, é preciso aferir a pressão a cada seis meses para detectá-la. Em alguns casos, porém, existem sintomas como dores de cabeça e no peito, tonturas e visão embaçada.
    A patologia também pode causar problemas mais graves. “A hipertensão mal-tratada pode trazer riscos à saúde, como AVC, infarto, insuficiência renal e cegueira”, alerta Stephan Lachtermacher, médico do Instituto Nacional de Cardiologia.
    O tratamento do tipo secundário é mais simples: basta solucionar o problema que causou a doença.

    Já na hipertensão genética, a terapia depende da gravidade do problema.“Na maior parte dos casos, não há cura, há controle”, ressalta Claudia.
    Para quem está no estágio 1 (mais leve), é possível tratar o problema apenas com mudanças no estilo de vida (atividade física e alimentação), ou com um remédio. Nesse caso, os exercícios podem eliminar a necessidade da medicação.

    Nos estágios 2 e 3, o tratamento é feito com dois ou mais remédios. É raro as pessoas deixarem de tomar os medicamentos apenas com mudanças na atividade física. É possível, contudo, diminuir a quantidade de remédios e as doses de cada um.


    CINCO VEZES POR SEMANA

    Para quem quer evitar a hipertensão, a recomendação é de 30 minutos de atividade, cinco dias por semana. “Não precisa ser estruturado, nem ser 30 minutos seguidos. Pode caminhar com o cachorro, ir a pé para o trabalho. O que for mais fácil”, garante Claudia. Quem já sofre com o problema, no entanto, precisa fazer exercícios aeróbicos de quatro a cinco vezes por semana, com duração entre 50 e 90 minutos e intensidade moderada, sempre com acompanhamento médico.