Você sabia que aquele desejo excessivo de não sair da cama e ficar deitado, seja dormindo ou não, pode ser um distúrbio? Às vezes confundida com preguiça ou mesmo depressão, a clinomania tem características próprias.
Se você ficou na dúvida, vale a pena conferir as informações que a equipe do Doutíssima separou para você. Talvez o problema seja bem diferente do que você realmente imagina.
Sintomas da clinomania
Classificada como uma desordem de ansiedade,
identificar a clinomania exige olhar para todos os outros males que
podem ser associados erroneamente aos sintomas. Só então, a partir da
exclusão, é possível identificar o que realmente está acontecendo.
Conforme explica o neurologista Shigueo Yonekura, na depressão
o paciente sente falta de energia, tristeza, diminuição da libido e
desânimo. Já a clinomania se caracteriza apenas pela intensa vontade de
ficar deitado na posição horizontal, seja dormindo.
É comum ainda a confusão com a chamada síndrome da fadiga crônica,
mas o especialista alerta que esse também não é o caso em questão. Ou
seja, nada tem a ver com aquele sentimento conhecido de não estar a fim
de fazer qualquer esforço.
Os sintomas mais comuns da clinomania são o empobrecimento impulsivo, emocional e criativo. A voz, na maioria dos casos, se torna baixa, fraca e suave. Além disso, os movimentos se tornam mais lentos do que o normal.
Os sintomas mais comuns da clinomania são o empobrecimento impulsivo, emocional e criativo. A voz, na maioria dos casos, se torna baixa, fraca e suave. Além disso, os movimentos se tornam mais lentos do que o normal.
Tratamento para o distúrbio
Na maioria dos casos, o diagnóstico da clinomania é feito a partir da exclusão,
já que se trata de um tipo de distúrbio relativamente raro. Para a
maioria das pessoas, o difícil é entender como a condição se manifesta.
A clinomania é mais comum entre as mulheres, especialmente na faixa
dos 20 aos 40 anos, embora também possa acontecer em outras idades e
também em homens. Por outro lado, vale lembrar que a condição tem cura, desde que seguidas todas as recomendações médicas.
Depois de feito o diagnóstico clínico, pode surgir a
necessidade do uso de medicamentos específicos, para melhorar a
qualidade de vida. O acompanhamento psicológico, aliado à psicoterapia e
exercícios físicos, também é uma alternativa comum.
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