
Lugares importantes como o Cristo Redentor no Rio de Janeiro já receberam coloração rosa durante o mês de outubro.
Tudo isso apenas para a conscientização e lembrança de exames que podem
ser realizados por todos para evitar um câncer extremamente frequente
em mulheres no Brasil e no mundo: o câncer de mama.
Diagnosticar
a doença no início ajuda no tratamento e cura. A realização de um
simples exame de mamografia, fornecido pelo SUS ou de forma particular,
reduz o risco de morte e facilita o tratamento.
Alguns sinais e sintomas são comuns como descritos neste artigo.
Observar e realizar os exames de acordo com orientação médica pode
salvar vidas. Ajudar a promover o lembrete usando laço rosa,
participando de caminhadas, orientando outras mulheres de convivência
mútua torna a pessoa uma multiplicadora destas informações.
Segundo o INCA
(instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva) a estimativa
para novos casos da doença para 2016 no Brasil é de 57.960. O câncer de
mama é o tipo de câncer mais comum em mulheres no Brasil e no mundo
depois do câncer de pele. Em 2013 houveram 14388 mortes decorridas da
doença, 14206 de mulheres e 181 de homens. Apesar de ser muito mais
raro, o câncer de mama também atinge o sexo masculino.
Estes
índices infelizmente altos sugerem que a doença só é diagnosticada
tardiamente na maioria dos pacientes acometidos, o que mostra claramente
a necessidade de informação sobre os exames preventivos. O autoexame
continua sendo importante para descobertas que podem ser levadas a um
profissional que avaliará as condições e pedirá outros exames caso sejam
necessários.
Alguns fatores de risco devem ser considerados referente à doença:
- Histórico de câncer na família. Quando a mulher tem antecessores que desenvolveram câncer de mama ou ovário.
- Idade. Mulheres acima dos 50 anos são mais propensas à doença.
- Menarca precoce. Meninas que tiveram sua primeira menstruação antes dos 12 anos correm risco maior.
- Menopausa tardia. Mulheres que não pararam de menstruar depois dos 55 anos de idade também entram na lista de risco.
- Idade da primeira gravidez. Mães que geraram filhos após os 30 anos.
- Nuliparidade. Mulheres que não tiveram filhos.
- Contraceptivos. O uso deste recurso aumenta a chance de desenvolver a doença.
- Reposição hormonal. A mulher continua tomando hormônios femininos após a menopausa por tempo prolongado.
- Sobrepeso e obesidade após a menopausa.
- Exposição demasiada à radiação ionizante. Ocorre em exames de radiografia e em radioterapias.
- Ingestão de bebidas alcoólicas após a menopausa.
- Tabagismo. Ainda em estudo, fumar tem sido apontado recentemente como fator de risco ao câncer de mama.
Para diminuir os riscos, estas sugestões
podem ser observadas. A prevenção inclui boa alimentação, cuidados com a
nutrição e prática de exercícios físicos. Ter amamentado os filhos
também é considerado um fator de prevenção.
A lembrança do assunto
não precisa ser restrita ao mês de outubro. Sempre é bom promover a boa
saúde e prevenção de doenças, pois buscando uma alimentação adequada e
praticando exercícios físicos várias doenças podem ser evitadas. A
realização dos exames preventivos também não se restringe a um mês do
ano, podendo ser feitos a qualquer época, seguindo as recomendações
médicas.
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