Se você não deseja entrar para a lista crescente de pessoas obesas no
mundo, precisa aprender hoje mesmo a controlar sua fome quando está
estressado! Veja provas disso neste artigo.

- Alguém a sua volta está preocupado com o fato de você estar um
pouco menos ou um pouco mais estressado ultimamente? Seu chefe irá
apenas reclamar, sua família irá perceber, seus amigos notar, mas na
verdade, quem precisa realmente delimitar como anda seu nível de
estresse é você mesmo.
Para lhe auxiliar a perceber se seu nível
de estresse está além do que devia, procuramos estudos referentes ao que
é considerado estresse natural ou normal, comparados com estresse doentio ou anormal. Veja o que encontramos:
Um Estudo realizado pelo Departamento de Psiquiatria e Medicina da Universidade de Columbia
constatou que a obesidade ou o aumento de peso repentino está
intrinsecamente ligado ao estresse de todos os tipos, muito mais ligado a
fatores psíquicos gerados pelo estresse, do que pelos fatores
biológicos.
Ou seja, o seu organismo reage quando se sente muito
estressado procurando sanar essa falha psicológica comendo, preenchendo
espaços que parecem nunca ter fim.
Suas e todas as desculpas que
possamos definir, como fatores biológicos ou até mesmo genéticos, são
ainda menores do que os fatores psíquicos que o estresse pode gerar em
relação à obesidade.
O que são as síndromes de TCA e SCN? Você sabe? Já ouviu falar?
Você pode possuir uma dessas duas síndromes sem ter conhecimento.
Seu
trabalho o está deixando preocupado, estressado, confuso? Ou mesmo seus
problemas familiares ou financeiros? Isso pode ser um grande fator
gerador dessas síndromes.
A TCA, ou transtorno de compulsão alimentar, atinge normalmente as pessoas do sexo feminino com mais facilidade, afirma outra pesquisa realizada pelo Departamento de Saúde da Universidade de Houston.
Devido
à falta do hormônio precursor da sensação de bem-estar, a serotonina,
outro hormônio passa a ocupar espaço em nosso organismo, o hormônio
cortisol, que faz com que o organismo sinta a necessidade de ingestão de
carboidratos e açúcares com mais frequência.
Infelizmente, essa
necessidade só tende a aumentar, pois o acúmulo de gordura (normalmente
na barriga) gerados pelo cortisol pode fazer com que o corpo libere
ainda mais cortisol, podendo gerar até mesmo processos inflamatórios.
Os
médicos especialistas desse estudo sugerem que o cuidado com a
obesidade infantil deve ser maior do que imaginamos, pois, o organismo
cria defesas que na fase adulta podem não ser desfeitas mais, ou seja,
gerar um adulto com uma doença de obesidade crônica.
A SCN, ou síndrome do comer noturno,
é também um outro transtorno alimentar que pode ser gerado pelo
estresse. Ocorre quando o indivíduo fica ansioso durante a noite e
procura formas para preencher essa ansiedade ou insônia.
O
comportamento dessas pessoas durante o dia pode indicar a causa dessa
necessidade de comer noturno, como: vergonha, culpa frequente, nojo de
alimentos saudáveis, bem como angústias.
Os pesquisadores do
estudo em questão (Da Universidade de Columbia) verificaram que os
níveis do hormônio cortisol também são altos nesses casos, causando
picos altos e baixos de necessidade do mesmo no organismo, dependendo do
período do dia e da noite, o que leva a pessoa a adquirir uma
alimentação irregular e muitas vezes excessiva.
Quais características devem me preocupar?
A
pesquisa elencada indica que comportamentos como ansiedade excessiva,
baixa autoestima, tristeza sem motivos, ou até mesmo leves sintomas de
depressão podem ser indícios de que o estresse que está sentindo em
breve pode agravar-se e causar-lhe sintomas de transtornos alimentares.
O
mais importante a se observar em nós mesmos é o conhecimento do nosso
limite psicológico. Não há maneiras de evitar totalmente o estresse hoje
em dia, com tantas tarefas, trabalhos, trânsito, e outras coisas mais;
no entanto, podemos controlar e cuidar do nosso organismo e psicológico
também, e assim evitar ser mais um número acrescido às taxas de
obesidade que só crescem no mundo todo.
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