domingo, 13 de julho de 2014

Controle metabólico e atividades físicas regulares favorecem o sono

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Quem nunca teve uma noite de sono mal dormida e, no dia seguinte, acordou irritado, indisposto, com dor de cabeça e sonolência excessiva? É claro que muitas pessoas já experimentaram dessas sensações alguma vez na vida. No entanto, privar-se do sono, independentemente do motivo, é algo que merece atenção, uma vez que a falta de repouso adequado pode trazer sérias consequências à saúde.
A apneia é definida como a interrupção da respiração, podendo levar à queda de oxigênio no sangue e a despertares. Ela pode ser provocada por alterações anatômicas e pela diminuição de atividade dos músculos dilatadores da faringe. A obesidade é um dos fatores que agrava o quadro do distúrbio, levando ao estreitamento das vias respiratórias superiores. Entre os sintomas frequentes da apneia estão o ronco e a sonolência diurna.
De acordo com o otorrinolaringologista Marcelo Miguel Hueb, o diagnóstico envolve a coleta minuciosa de dados clínicos e da história do paciente, sendo ainda muito importantes as informações fornecidas pelo cônjuge ou pelos responsáveis, no caso de crianças. “O exame físico dessas pessoas envolve a avaliação completa da via aérea superior, inclusive com o auxílio de exames endoscópicos ambulatoriais e, eventualmente, com a realização de exames complementares de laboratório e de imagem. O principal para esse diagnóstico é a polissonografia, que consiste na avaliação de vários parâmetros durante o sono do paciente. O exame pode ser realizado em clínicas ou, mais confortavelmente e com resultados confiáveis, em nível domiciliar”, esclarece.
Em relação à prevenção, o especialista ressalta que bons resultados são obtidos com orientações simples. “A prevenção deve ser iniciada já na infância, criando-se o hábito de dormir em horários mais regulares, com pleno relaxamento físico e mental, sem a ingestão de bebidas alcoólicas ou ingestão alimentar excessiva e em melhor posicionamento, com travesseiro baixo e evitando deitar de barriga para baixo. Apesar disso, muitas pessoas necessitam de outras medidas, como o tratamento das obstruções respiratórias, ideal ainda na infância para que não se desenvolvam alterações estruturais futuras”, afirma Hueb. Ele lembra que também o controle de disfunções hormonais e metabólicas, além do peso, e a realização de atividades físicas regulares servem de prevenção.

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