Saiba como evitar doenças cardíacas, atentando-se aos sinais de baixa qualidade de vida e hábitos de sua rotina.
Nas últimas décadas, as mulheres 
provaram que são capazes de assumir responsabilidades profissionais e 
alcançar o sucesso na carreira. De sexo frágil mostraram que não têm 
nada. Ao contrário, conseguem dar conta de jornada dupla, por vezes 
tripla, o que engloba dedicação ao trabalho, casa, filhos, marido e, em 
algumas vezes, até a realização de estudos complementares.
Esse cenário é comprovado pelos dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde. Segundo a OMS, 17 milhões de pessoas morrem por ano vítimas de doenças cardiovasculares. No Brasil, são relatados cerca de 360 mil casos anuais e, aproximadamente, 30% dos casos de infarto têm mulheres como vítimas.
No entanto, a combinação entre estresse no trabalho, rotina doméstica e fatores de risco (sedentarismo,
 tabagismo e obesidade, por exemplo) comprometem a qualidade de vida 
delas. A falta de atenção com a saúde e o acúmulo de tarefas vêm 
deixando as mulheres mais vulneráveis às doenças cardíacas.
Veja três sinais que indicam que você está abrindo mão da qualidade de vida:
1- Celular sempre em mãos
Se o celular tornou-se sua companhia 
inseparável e, a todo momento você está checando e respondendo e-mails, é
 hora de prestar atenção. A ansiedade em dar conta do trabalho em 
períodos que deveriam ser dedicados a família, por exemplo, comprometem o
 bem-estar do organismo.
2- Alteração no sono e apetite
Fique de olho se você começou a apresentar quadros de insônia
 e falta (ou excesso) de apetite. Tudo isso pode ser reflexo da 
sobrecarga diária e contribui para casos de fadiga intensa. Se  você se 
sente exausta, é importante analisar se esse cansaço vem acompanhado de 
sintomas como depressão, estresse e alteração de humor e até mesmo de 
dores no estômago ou pontadas no peito. O acompanhamento médico é muito 
importante nesses casos.
3- Alimentação em segundo plano
A rotina diária da mulher moderna faz
 com que ela acumule tarefas ao longo do dia. Como muitos dos 
compromissos precisam ser resolvidos em horário comercial, ela 
normalmente se desdobra para dar conta de tudo. Com isso, a hora do 
almoço, muitas vezes, acaba sendo comprometida, já que aproveita esse 
tempo para resolver pendências. A má alimentação é responsável por desencadear uma série de problemas de saúde, entre eles a hipertensão arterial, obesidade e diabetes. Fatores que podem desencadear doenças cardiovasculares.
O nervosismo, a ansiedade, o tabagismo, a má alimentação e o histórico familiar são fatores que, em conjunto, podem potencializar o surgimento de sérios problemas de saúde, entre eles: obesidade, hipertensão arterial, diabetes, infarto do miocárdio, angina (dor no peito) e doença arterial coronária (DAC).
3 dicas para evitar o risco de doenças do coração:
1- Alimente-se de forma saudável
É possível unir praticidade com 
qualidade. Se a correria diária impedir uma refeição em restaurante, 
opte por um sanduíche natural acompanhado de um suco de frutas. Diminua a
 ingestão de alimentos gordurosos e de açúcares do seu cardápio. Isso ajuda a diminuir o índice de colesterol e gordura do sangue, fatores que contribuem para o entupimento das artérias coronarianas.
2- Pare de fumar
Por mais difícil que possa ser largar
 um vício, está mais do que comprovado que o cigarro faz mal à saúde e é
 um vilão para o coração. Quando associado ao uso de pílula 
anticoncepcional intensifica as chances de problemas cardíacos, já que 
os dois juntos incentivam a formação de coágulos nas artérias e veias, 
interrompendo a irrigação do músculo cardíaco e levando ao infarto. A 
combinação de cigarro com pílula também pode contribuir para o desenvolvimento de AVC (acidente vascular cerebral), trombose e varizes.
3- Mexa-se
A prática regular de atividade 
física, em ritmo moderado e com duração de, no mínimo 30 minutos, ajuda a
 melhorar o funcionamento do organismo, controlar a hipertensão arterial, diabetes e colesterol.
É importante também lembrar que as 
doenças coronarianas aparecem com frequência nas mulheres por volta dos 
50 anos, após a menopausa. Nesse 
período, ocorre a diminuição da produção do estrogênio, hormônio 
feminino produzido pelos ovários, aumentando as chances de doenças 
cardiovasculares. Não deixe de acompanhar essa fase com um ginecologista e endocrinologista.
 

 
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