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 onde fantasias, músicas, festas de arromba, desfiles, pessoas bonitas, 
todos os tipos de drogas licitas e ilícitas e curtição sem limites se 
unem na maior festa popular brasileira. 
Muitas pessoas se preparam fisicamente, frequentando academias e realizando rigorosas dietas; financeiramente, poupando para os dias de carnaval e mentalmente, massageando seu ego, dia após dia, para que ele governe durante os dias de carnaval, dias esses, onde muitas pessoas assumem o status de relacionamento: “eu sou de todo mundo”.
Tudo isso tem suas consequências, e por mais que a mídia publique, o facebook compartilhe ou o pai e a mãe aconselhe, ainda assim, existem aquelas pessoas que preferem não ouvir, afinal, carnaval é carnaval e acontece apenas uma vez no ano.
Pesquisas recentes, divulgadas pelo Ministério da Saúde e também pela USP mostraram que nós dias seguintes após o carnaval, a procura pelo serviço de saúde aumenta em 40%. Esse número leva no mínimo duas semanas para se estabilizar. 
Atualmente, não só as doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez assombram os foliões, além dessas, temos ainda doenças de contaminação em massa,
 como a hepatite, meningite, tuberculose, conjuntivite e outras, 
associadas a microrganismos presentes no ar, nas mucosas e líquidos 
corporais. 
Durante o carnaval,
 pequenos surtos de gripe também são registrados, muitos casos de 
herpes, principalmente a labial, além da mononucleose, faringite, 
amigdalite e outras.
Por isso, o simples fato de utilizar preservativos
 não faz com que você esteja protegida(o), afinal, o sexo não é a única 
fonte de entrada para que microrganismos tenham acesso privilegiado a 
todo seu organismo.
Associadas ou não com doenças físicas, ainda existem outras de aspecto emocional que podem surgir, provocadas pelo uso excessivo de álcool e drogas
 dos mais diversos tipos e também relacionadas a ações imprudentes 
realizadas durante a festividade, cuja reação venha a se estabelecer 
depois, como por exemplo, uma gravidez indesejada, uma relação sexual sem proteção
 com um potencial portador de SIDA/AIDS, ou mesmo uma rotatividade de 
parceiros(as) grande o suficiente para lhe causar arrependimento e 
fazer-lhe duvidar de sua própria integridade física e moral.
No final, a melhor maneira para aproveitar o carnaval e não sofrer nem durante e nem depois, continua sendo a prevenção! 
Durante a festa, beba bastante água para não se desidratar, utilize roupas frescas e se alimente preferencialmente com frutas, verduras e legumes (sempre checando a fonte destes), não abuse no consumo de bebidas alcoólicas
 - lembre-se que existe um limite para o nosso organismo processar o 
álcool ingerido, ultrapassá-lo significa drásticas reduções nos níveis 
de glicose (o que pode culminar em um coma alcoólico), ou pior, o folião
 pode perder a consciência ou ainda entrar em um quadro de hepatite 
aguda, sinônimo de morte certa em 90% dos casos.
Cuidado
 com os locais que irá se aventurar, tente observar no mínimo, se a 
estrutura é segura e se em casos de incêndio ou situações de pânico, 
existem locais de fácil acesso para se proteger, evitando assim que você
 faça parte de um incidente desagradável. 
Tenha sempre em mãos preservativo
 e não tenha vergonha de exigir que seu parceiro faça uso dele. Por fim,
 se depois da festa você perceber qualquer anormalidade no seu corpo, procure o serviço de saúde ou seu médico de confiança o mais breve possível.
Aproveite o carnaval
 com intensidade, seja feliz e procure sempre elevar seus níveis de 
bem-estar com responsabilidade, consciência e lembrando-se sempre que um
 ato impensado pode repercutir por toda a sua vida, seja de maneira 
positiva ou negativa.
 
 
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