 Para manter a pressão sanguínea  normal e o coração sempre saudável é 
necessário que se tenha boas noites de  sono. Há muito tempo já se sabe 
que o ronco e a apnéia do sono afetam a mente e  causam déficit de 
memória, do humor, cansaço e falta de energia. Mas o que  estudos mais 
recentes têm demonstrado é que estes distúrbios estão, nos dias  atuais,
 entre os mais comuns “ladrões”  do tempo de vida das pessoas, 
principalmente por afetarem diretamente o coração  bem como os vasos 
sanguíneos.
Para manter a pressão sanguínea  normal e o coração sempre saudável é 
necessário que se tenha boas noites de  sono. Há muito tempo já se sabe 
que o ronco e a apnéia do sono afetam a mente e  causam déficit de 
memória, do humor, cansaço e falta de energia. Mas o que  estudos mais 
recentes têm demonstrado é que estes distúrbios estão, nos dias  atuais,
 entre os mais comuns “ladrões”  do tempo de vida das pessoas, 
principalmente por afetarem diretamente o coração  bem como os vasos 
sanguíneos.
          Como a Apnéia do Sono pode causar hipertensão arterial e aterosclerose?
 As
 frequentes apnéias do sono  levam à queda da oxigenação sanguínea e 
fragmentação do sono. Por consequência,  ocorre maior liberação de 
adrenalina e outros hormônios do estresse como o  cortisol, além de 
maior produção de radicais livres e substâncias  inflamatórias. A 
adrenalina produzida permanece na circulação mesmo durante o  dia 
provocando o aumento da pressão sanguínea e possíveis arritmias 
cardíacas. Os  radicais livres e substâncias inflamatórias causam uma 
maior deposição de  gordura nas paredes dos vasos, que é chamada de 
aterosclerose, e é o grande  fator responsável por infartos do miocárdio
 e AVC (“derrames” cerebrais).
As
 frequentes apnéias do sono  levam à queda da oxigenação sanguínea e 
fragmentação do sono. Por consequência,  ocorre maior liberação de 
adrenalina e outros hormônios do estresse como o  cortisol, além de 
maior produção de radicais livres e substâncias  inflamatórias. A 
adrenalina produzida permanece na circulação mesmo durante o  dia 
provocando o aumento da pressão sanguínea e possíveis arritmias 
cardíacas. Os  radicais livres e substâncias inflamatórias causam uma 
maior deposição de  gordura nas paredes dos vasos, que é chamada de 
aterosclerose, e é o grande  fator responsável por infartos do miocárdio
 e AVC (“derrames” cerebrais).
Além disso, a redução da energia  e 
disposição durante o dia devido às noites mal dormidas contribui com o  
sedentarismo e a obesidade, outros grandes vilões para o coração. 
"O sono é um período de relativo  repouso para o sistema 
cardiovascular. Em uma boa noite sono, deve haver uma  queda da pressão e
 da freqüência cardíaca de, pelo menos, 10% em relação ao  período de 
vigília (quando se está acordado). No caso de pacientes que sofrem  com a
 apnéia do sono não há a diminuição da pressão arterial e isso faz com 
que  o músculo cardíaco trabalhe enquanto deveria descansar. O mais 
preocupante é o  risco de se manter uma pressão alta por muito tempo", 
explica o Dr. Sérgio do Carmo Jorge, cardiologista do Hospital Sírio 
Libanês.Qual a relação entre a Apnéia do Sono e arritmias cardíacas?
 A
 apnéia do sono aumenta também a frequencia de arritmias cardíacas. A 
arritmia mais comum nestes casos é a fibrilação atrial. Atualmente, é um
 consenso que as pessoas que apresentaram ou apresentam este tipo de 
arritmia devem ser investigadas quanto à possibilidade de sofrerem de 
apnéia do sono. O tratamento eficaz da apnéia pode ajudar no controle da
 arritmia e prevenir  novas "recaídas" da arritmia mesmo após a sua 
reversão para o ritmo cardíaco normal, com ou sem uso de medicações.
A
 apnéia do sono aumenta também a frequencia de arritmias cardíacas. A 
arritmia mais comum nestes casos é a fibrilação atrial. Atualmente, é um
 consenso que as pessoas que apresentaram ou apresentam este tipo de 
arritmia devem ser investigadas quanto à possibilidade de sofrerem de 
apnéia do sono. O tratamento eficaz da apnéia pode ajudar no controle da
 arritmia e prevenir  novas "recaídas" da arritmia mesmo após a sua 
reversão para o ritmo cardíaco normal, com ou sem uso de medicações.A apnéia do sono pode causar AVC ou "derrames" cerebrais?
 Em
 um estudo, realizado nos EUA,  foi constatado também que a apnéia do 
sono aumenta em até três vezes os riscos  de AVC. Um outro estudo 
revelou que a apnéia do sono estava presente em 80% dos  casos de 
pacientes que tinham AVC dormindo, ou seja, que acordavam com os  
sintomas, enquanto que nos pacientes que tiveram AVC durante o dia e 
acordados,  a prevalência de apnéia do sono encontrada foi de 20%.
Em
 um estudo, realizado nos EUA,  foi constatado também que a apnéia do 
sono aumenta em até três vezes os riscos  de AVC. Um outro estudo 
revelou que a apnéia do sono estava presente em 80% dos  casos de 
pacientes que tinham AVC dormindo, ou seja, que acordavam com os  
sintomas, enquanto que nos pacientes que tiveram AVC durante o dia e 
acordados,  a prevalência de apnéia do sono encontrada foi de 20%. A apnéia do sono é um distúrbio do sono, comum entre as pessoas que roncam, onde ocorre frequêntes paradas respiratórias de curto período durante o sono. Essas apneias ocorrem devido à obstrução da passagem do ar através da garganta pelo relaxamento dos músculos enquanto dormimos. Ocorre em até 16% da população acima dos 30 anos de idade e a grande maioria dos sofrem deste distúrbio desconhece a doença não sabe do seu diagnóstico.
O maior perigo da apnéia do sono para o coração é a forma silenciosa que tudo acontece. Os pacientes não apresentam sintomas e, na maioria dos casos, nem sabem que podem sofrer deste distúrbio. Assim, cuidar bem do sono é cuidar bem do coração.
 
 
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