 Nesta
 época do ano, com o aumento da temperatura e o tempo bom, é comum o 
aumento do número de pessoas praticando atividades físicas. O calor e 
sol são convidativos para praticar esportes, ainda mais com a 
proximidade do verão. O que se percebe é uma grande quantidade de 
pessoas ansiosas para entrar em forma e são levadas a cometer exageros 
na hora de praticar atividades físicas.  O que a maioria das pessoas 
esquecem é que é necessário tomar alguns cuidados especiais na hora de 
praticar esportes nesta estação do ano. O verão exige cautela, pois 
câimbra, fraqueza, tontura, desmaio e até mesmo hipertermia, aumento de 
temperatura corporal são os maiores vilões desta época do ano. Praticar
 exercícios quando o clima está quente exige muito mais do sistema de 
refrigeração corporal. O organismo passa a produzir cada vez mais suor. 
Isso diminui o volume do plasma sanguíneo, comprometendo também o 
sistema cardiovascular e a própria capacidade de realizar exercícios. 
Câimbra, fadiga, tontura e desmaio são sinais de que a temperatura do 
corpo está passando do ponto.
Nesta
 época do ano, com o aumento da temperatura e o tempo bom, é comum o 
aumento do número de pessoas praticando atividades físicas. O calor e 
sol são convidativos para praticar esportes, ainda mais com a 
proximidade do verão. O que se percebe é uma grande quantidade de 
pessoas ansiosas para entrar em forma e são levadas a cometer exageros 
na hora de praticar atividades físicas.  O que a maioria das pessoas 
esquecem é que é necessário tomar alguns cuidados especiais na hora de 
praticar esportes nesta estação do ano. O verão exige cautela, pois 
câimbra, fraqueza, tontura, desmaio e até mesmo hipertermia, aumento de 
temperatura corporal são os maiores vilões desta época do ano. Praticar
 exercícios quando o clima está quente exige muito mais do sistema de 
refrigeração corporal. O organismo passa a produzir cada vez mais suor. 
Isso diminui o volume do plasma sanguíneo, comprometendo também o 
sistema cardiovascular e a própria capacidade de realizar exercícios. 
Câimbra, fadiga, tontura e desmaio são sinais de que a temperatura do 
corpo está passando do ponto.
As
 altas temperaturas e o sol forte fazem o corpo suar para manter a 
temperatura de 37° Celsius. Isso é uma estratégia do corpo para resfriar
 a pele e, em alguns casos, a pessoa pode perder um litro e meio de água
 do corpo, fazendo uma hora de atividade física moderada. Caso
 o descuido seja muito grande, o indivíduo pode sofrer hipertermia, um 
problema grave que pode levar o indivíduo à morte por desnaturação da 
estrutura de proteína do corpo. Por isso, se a pessoa não está 
acostumada a malhar, deve tomar uma série de medidas preventivas.
De acordo com médico fisiologista do Hospital Santa Cruz, Dr. Rodrigo  Camargo,
 para evitar esse tipo de problema, o segredo é diminuir o ritmo e fugir
 dos horários mais quentes do dia. Outro cuidado importantíssimo é a 
hidratação. “Todos os dias, o indivíduo deve beber pelo menos dois 
litros de água, e quando se exercitar, deve-se tomar mais 600 mililitros
 de água a cada hora de exercício físico. Essa medida evita que a 
desidratação ocorra e faz com seja reposto o líquido e os sais minerais 
perdidos durante a transpiração”, explica o médico. Para aqueles que 
fazem atividades físicas com muita intensidade, é interessante trocar a 
água por isotônicos, ou água de coco, que possui uma quantidade maior de
 sais minerais, evitando a diminuição do volume de plasma no corpo.
Quem não está habituado a praticar exercícios físicos, outro cuidado essencial, segundo Dr. Camargo, é procurar um médico especialista em esporte, para avaliar qual o melhor exercício que a pessoa deve fazer. “Um médico poderá avaliar corretamente qual a melhor opção para pacientes que sofrem riscos de ter acidentes cardiovasculares ou musculoesqueléticos”, diz.
Quem não está habituado a praticar exercícios físicos, outro cuidado essencial, segundo Dr. Camargo, é procurar um médico especialista em esporte, para avaliar qual o melhor exercício que a pessoa deve fazer. “Um médico poderá avaliar corretamente qual a melhor opção para pacientes que sofrem riscos de ter acidentes cardiovasculares ou musculoesqueléticos”, diz.
O
 especialista lembra que não há esporte melhor ou pior, mas sim aquele 
que o paciente se identifica mais, salvo se ele não tiver nenhuma 
predisposição a alguma doença.
Outra
 questão importantíssima é a cerveja ou outras bebidas alcoólicas que 
não devem ser consideradas como um meio de hidratação. A ação diurética 
dessas bebidas faz com que a pessoa perca mais líquidos do que ingeriu, 
prejudicando a saúde.
Há
 cuidados especiais também para com as roupas na hora de praticar os 
exercícios. Tirar a camiseta para correr ou andar, não alivia o calor. A
 radiação do sol direto na pele esquenta ainda mais o corpo. Para se 
proteger, o ideal é usar roupas claras, pois refletem os raios solares e
 são leves. Se o calor for muito intenso, uma opção é molhar com água 
uma camiseta de algodão ou vestir peças de tecidos hi-tech com 
mecanismos que facilitam a transpiração, pois algumas têm furinhos em 
formato de cone que auxiliam na evaporação do suor.
Para
 aqueles que viajarão para locais em que o clima seja diferente do que 
está habituado, o ideal é deixar o organismo se acostumar ao ambiente 
antes de começar a se exercitar. Além da temperatura, o corpo precisa se
 acostumar à umidade relativa do ar, que varia de cidade para cidade. 
Durante viagens, é bom esperar uns três dias para retomar a rotina de 
exercícios.
Orientações do especialista:O que pode acontecer se você não tomar cuidado ao se exercitar no calor:
 • Câimbras: A perda de sais minerais na transpiração perturba o chamado
 equilíbrio eletrolítico, que garante o bom funcionamento dos músculos. 
Daí surgem os espasmos, mais frequentes no abdômen e na panturrilha 
(batata da perna).
• Síncope: Na falta de bons goles de água ou suco para reforçar a hidratação, o volume de sangue diminui. A pressão arterial cai, gerando fraqueza generalizada, tontura, palidez e desmaio.
• Exaustão: Se o volume sanguíneo cai demais, o sistema cardiovascular não consegue garantir o fluxo de sangue para todo o corpo e entra em pane. As células em geral ficam desidratadas, o que provoca descoordenação, vertigem, dor de cabeça, náuseas e vômito.
• Choque térmico: Se a desidratação é intensa, o suor diminui e a pele fica seca e quente. A temperatura ultrapassa os 39° C e danifica os mecanismos termorreguladores. Há risco de morte.
Primeiros socorros no processo de hipertermia
 • Remova a pessoa para a sombra ou para um local com ar refrigerado;
• Retire as roupas e resfrie o corpo dela com ventilador ou compressas de água gelada, começando pela cabeça;
• Se a pessoa estiver lúcida, force-a a ingerir água, soro caseiro ou suco de frutas;
• Mantenha os pés elevados acima da cabeça;
• Não use antitérmicos;
• Monitore a temperatura. Se estiver acima dos 39° C, é hora de correr para o hospital.
 
Como o organismo reage diante do calorão.
Como o organismo reage diante do calorão.
•
 Suor: O hipotálamo, região do sistema nervoso, estimula as glândulas 
sudoríparas a retirar água e sais minerais do plasma sanguíneo para 
jogá-los na pele através dos poros. Ao entrar em contato com a pele 
quente, o suor se evapora, o que ajuda a dissipar o calor. Por isso, se 
você enxugar o suor, impedindo que haja a evaporação, vai continuar 
esquentando.
• Vasodilatação: Há sensores de temperatura por toda a pele. Eles avisam ao cérebro que o corpo está aquecido. Ao receber essa mensagem, o hipotálamo aumenta o fluxo sangüíneo nas regiões superficiais do corpo para que o sangue se resfrie — é por isso que o rosto fica avermelhado. Daí, mais fresco, o sangue circula pelo organismo ajudando a abaixar sua temperatura.
 
 
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