domingo, 26 de abril de 2015
A TIREÓIDE E A OBESIDADE
 
 
Anete Hannud Abdo
Dentro do nosso corpo existem diversos órgãos (coração, pulmões, fígado,
rins, intestinos, etc), cada um executando determinadas funções para que nós
possamos sobreviver. Como numa orquestra, eles precisam funcionar
harmonicamente para que nossa saúde seja perfeita. 
Mas é na parte da frente e inferior
do nosso pescoço que está localizado um órgão pequenino (pesa quase 30 gramas) mas muito
poderoso, pois seu mau funcionamento é capaz de desafinar toda essa orquestra:
a tireóide.
Você deve estar se perguntando como
um órgão de tamanho tão desprezível pode fazer tanto estrago. O segredo é que a
tireóide é o que chamamos de glândula: ela produz e lança diretamente no sangue
substâncias chamadas hormônios; assim, pegando carona na corrente sangüínea,
esses hormônios podem atingir todos os órgãos do nosso corpo. E não é preciso
“inundar” o sangue com estes hormônios: basta uma ínfima quantidade chegar a
qualquer órgão para influenciar o funcionamento de todas as suas células.
Os hormônios da tireóide, os famosos
T3 e T4, são como o pedal do acelerador de um carro: seu excesso ou sua falta,
respectivamente, aceleram ou desaceleram o metabolismo, as reações químicas que
acontecem no interior das células para gerar energia.
A disfunção mais freqüente da
tireóide é o HIPOTIREOIDISMO, situação em que a tireóide produz uma quantidade
de hormônios abaixo daquela necessária para o funcionamento normal do
organismo, deixando toda a nossa “máquina” mais “lenta”.
No início, o problema pode passar
despercebido e só ser diagnosticado através de exames de sangue. A pessoa pode
até passar por “preguiçosa”, “sem força de vontade”, pois está sempre se
queixando de fadiga, sonolência, dores no corpo, mal-estar, memória fraca,
desinteresse pelo trabalho, falta de concentração, raciocínio lento, desânimo
até mesmo para realizar as suas atividades do dia-a-dia, e ganho de peso. Mas,
conforme vai piorando o grau do hipotireoidismo, podem surgir vários outros
sintomas e, nos casos mais graves, se não houver tratamento, a pessoa pode até
entrar em coma. Veja alguns destes outros sintomas e sinais do hipotireoidismo:
depressão, diminuição da audição, freqüência cardíaca baixa, aumento da pressão
arterial, aumento do volume do coração, falta de ar, diminuição da ventilação
pulmonar, ronco, apnéia do sono, prisão de ventre, diminuição do volume de
urina, dores articulares, fraqueza e dores musculares, cãimbras, diminuição de
massa óssea, pele fria, pálida e seca, transpiração diminuída, palmas das mãos
amareladas, inchaço, queda de cabelos, cabelos sem brilho, diminuição do crescimento
de pelos e unhas, unhas fracas e quebradiças, diminuição de libido,
irregularidade menstrual, falta de ovulação e dificuldade para engravidar,
abortos espontâneos, anemia, intolerância ao frio, tendência a “queda do açúcar
no sangue” (hipoglicemia), aumento do colesterol, diminuição do crescimento e
atraso da idade óssea nas crianças.
Como você pode ver, todos estes
sinais e sintomas se confundem com os sintomas de muitas outras doenças.
Veja em que situações devemos ficar
mais atentos e desconfiar de hipotireoidismo:
- Mulheres com mais de quarenta anos e homens com mais de sessenta anos (o hipotireoidismo é mais comum entre as mulheres, e é mais freqüente com o avançar da idade, embora também possa aparecer nas crianças).
- Mulheres no período pós-parto (até aproximadamente seis meses).
- Antecedente de outras doenças da tireóide (hipertireoidismo, tireoidite).
- História de radioterapia na região do pescoço.
- Uso de medicamentos que podem interferir na tireóide (lítio, amiodarona, etc).
- Depressão refratária a tratamento, síndrome do pânico.
- Antecedente familiar de doença da tireóide ou de doença auto-imune (a causa mais comum do hipotireoidismo é a tireoidite de Hashimoto, uma doença familiar em que a pessoa fabrica anticorpos contra sua própria tireóide, fazendo com que, aos poucos, ela deixe de fabricar seus hormônios).
- Perda de massa óssea (osteopenia, osteoporose), aumento do colesterol, e todos os outros sintomas e sinais já descritos acima.
A
 melhor maneira de saber se você tem hipotireoidismo é procurar seu 
médico e contar seus sintomas. Através desta conversa e do exame físico 
ele pode avaliar quais exames serão necessários para se fazer o 
diagnóstico.
Quanto
 ao aumento de peso causado pelo hipotireoidismo, ele regride com o 
tratamento, mas também é necessário, além do uso do medicamento, fazer 
atividade física e ter uma alimentação saudável.
Se você tem hipotireoidismo e está
tomando medicamento à base de hormônio de tireóide para repor a deficiência, na
dose certa para normalizar as taxas de hormônio no sangue, você não vai ter
mais nenhum sintoma. Não há motivo para engordar “por causa da tireóide” se o
tratamento está sendo feito corretamente e a taxa de hormônio no sangue está
normal.
E se você não tem hipotireoidismo,
não está indicado o uso de hormônio de tireóide para emagrecimento. O uso de
hormônio de tireóide emagrece quem não tem hipotireoidismo somente se for usado
em doses muito acima da necessidade do organismo, levando a um excesso deste
hormônio na circulação sanguínea (hipertireoidismo), que pode ter conseqüências
desastrosas para a saúde, como arritmias cardíacas, infartes, derrames e até
transtornos psiquiátricos. Além disso, o peso que se perde desta maneira não se
refere só a gordura; perde-se massa óssea, podendo levar a osteoporose, e
perde-se massa muscular, o que diminui o metabolismo e favorece um ganho de
peso ainda maior quando se suspende o uso do hormônio, o famoso efeito-sanfona.
Disfunções na tireoide podem prejudicar fertilidade feminina

Recente estudo publicado no jornal The 
Obstetrician & Gynaecologist revela a importância de se realizar 
exame de tireoide quando a paciente está enfrentando dificuldade para 
engravidar ou vem passando por abortos prematuros. Isto porque 2,3% das 
mulheres que apresentam infertilidade têm hipertireoidismo, contra 1,5% 
da população em geral.
Essa condição também está associada à irregularidade menstrual. De 
acordo com Amanda Jeffreys, pesquisadora do SouthMed Hospital em 
Bristol, Inglaterra, quando o funcionamento da tireoide apresenta 
anormalidades pode interferir na saúde reprodutiva feminina – resultando
 em menores taxas de concepção, risco aumentado de hemorragias e 
problemas durante a gravidez e o parto.
Embora o estudo não tenha apresentado provas de causa-efeito, um 
expert norte-americano, Dr. Tomer Singer, afirma não estar surpreso com 
as descobertas, já que por décadas vem detectando uma relação 
significativa entre hiper e hipotireoidismo com a infertilidade.
Atuando no Lenox Hill Hospital, em Nova York, o médico afirma que já 
incluiu o diagnóstico de doenças da tireoide para pacientes em busca de 
tratamento para engravidar.
Na opinião de Assumpto Iaconelli Junior, especialista em Medicina 
Reprodutiva e diretor do Fertility Medical Group, tanto o hiper quanto o
 hipotireoidismo podem desencadear problemas de fertilidade, embora seja
 possível engravidar mesmo tendo essas doenças. Uma vez tratadas, a 
fertilidade se restabelece rapidamente.
“O problema é que o hipotireoidismo costuma surgir durante a idade 
reprodutiva da mulher e, quando não tratado, pode causar infertilidade e
 abortamentos. Outra causa de infertilidade em pacientes com doença da 
tireoide é a falência ovariana, embora menos comum. Assim com a Doença 
de Graves e de Hashimoto, essa é uma doença autoimune causada pelas 
proteínas e células brancas no sangue que atacam outras proteínas no 
ovário da paciente. Nesse sentido, há uma diminuição relevante do 
tamanho dos ovários, problemas de ovulação, menopausa prematura e 
infertilidade”.
Com relação ao fluxo menstrual, o especialista diz que ele é maior no
 hipotireoidismo e menor no hipertireoidismo. “Os efeitos dos hormônios 
da tireoide no período menstrual, na função ovariana e no sistema 
endócrino em geral são complicados. Diante da variação dos hormônios da 
tireoide, uma variedade de efeitos no sistema reprodutivo pode ocorrer. 
Adolescentes que ficam doentes com hiper ou hipotireoidismo durante a 
puberdade costumam parar de menstruar, por exemplo. Isso requer 
tratamento imediato”, alerta Iaconelli. 
Vale ressaltar que disfunções da tireoide são muito comuns na 
população e afetam vários órgãos. Como acabam afetando os ovários e os 
testículos, acabam interferindo na fisiologia reprodutiva, reduzindo as 
chances de uma gravidez e interferindo na gestação e no parto.
“Embora as irregularidades na menstruação sejam comuns, a ovulação e a
 concepção ainda assim podem ocorrer quando se tem hipotireoidismo – em 
que o tratamento com tiroxina restaura o padrão menstrual e administra 
as mudanças hormonais. Em resumo, ter conhecimento do status da tireoide
 no casal infértil é fundamental, justamente por ser um problema 
importante e ainda assim reversível. Apesar disso, ainda há muito a ser 
investigado pela Ciência quanto ao impacto das doenças tireoidianas na 
infertilidade”, diz o médico.
Abortamento de repetição em pacientes com disfunção da tireoide
Distúrbios da tireoide também são comuns em mulheres durante o 
período reprodutivo. Além de interferir na fisiologia da reprodução 
humana, esse tipo de disfunção pode afetar adversamente a evolução da 
gravidez.
“Depois da implantação, a manutenção da gravidez depende de múltiplos
 eventos do sistema endócrino que eventualmente contribuirão com o 
sucesso do crescimento e do desenvolvimento do feto. Entre 8% e 12% de 
todos os abortos espontâneos resultam de fatores endócrinos”, diz 
Iaconelli.
A doença da tireoide está presente em 4% das jovens e até 15% estão 
em risco, já que têm anticorpos positivos de tireoide. Sabe-se que há 
uma correlação importante entre imunidade da tireoide, por um lado, e 
infertilidade, aborto espontâneo e problemas durante e depois do parto.
Até mesmo um hipotireoidismo discreto pode aumentar as taxas de 
abortamentos e perda fetal. Em resumo, mulheres grávidas com 
hipotireoidismo não tratado têm risco aumentado para complicações 
durante a gravidez, especialmente pré-eclâmpsia, mortalidade perinatal e
 abortamento.
De acordo com o especialista, exames de imagem para detectar 
anormalidades na tireoide não costumam ser indicados com frequência, mas
 a função da tireoide deve ser avaliada nas pacientes que já tiveram 
perda fetal ou distúrbios menstruais.
domingo, 19 de abril de 2015
Inverno exige cuidados especiais com a saúde
Medidas de prevenção contra doenças respiratórias devem ser redobradas
Com a chegada do inverno, é preciso ficar atento para as medidas de 
prevenção contra as doenças respiratórias, comuns nesta época do ano, 
especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A 
concentração de pessoas em ambientes fechados favorece a circulação de 
diversos tipos de vírus respiratórios, inclusive o da influenza. Hábitos
 simples de higiene são importantes para prevenção, já que o vírus 
permanece vivo no ambiente por até 72 horas e, em superfícies como 
corrimões, maçanetas e torneiras, por até 10 horas.
O Ministério da Saúde alerta para os cuidados de higiene, que devem 
ser redobrados com crianças e idosos. No caso das crianças, é 
recomendável — especialmente no ambiente escolar — que além das mãos, os
 brinquedos e objetos de uso comum sejam lavados com água e sabão ou 
higienizados com álcool gel a 70%. 
Já para os idosos, o perigo está nas complicações advindas com a 
gripe, como a pneumonia e agravamento de doenças crônicas, entre elas a 
hipertensão e diabetes. Uma, entre as várias formas de prevenção, é a 
vacina contra a gripe. 
— A vacina não elimina totalmente a transmissão da gripe, mas pode 
reduzir as complicações e as mortes — observa o secretário de Vigilância
 em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. 
Os sintomas da gripe costumam se manifestar entre dois e três dias 
após o contágio e duram, em média, uma semana. Febre alta permanente e 
dificuldade para respirar são sinais que podem indicar o agravamento do 
quadro, principalmente se ocorrer com pessoas dos grupos de maior 
vulnerabilidade para as complicações da influenza. 
— A gripe tem início súbito e, na maior parte dos casos, tem cura 
espontânea. Mas, é fundamental um diagnóstico rápido e tratamento 
adequado, principalmente com crianças pequenas, idosos, gestantes e 
portadores de doenças crônicas — alerta o secretário.
Resfriado e rinite
Mais leve e menos demorado, o resfriado frequentemente é confundido 
com gripe. Embora parecidos, os sintomas do resfriado são mais brandos e
 duram menos tempo, entre dois e quatro dias. Em geral, as pessoas 
apresentam tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de 
garganta leve. No resfriado, a febre é menos comum e, quando aparece, é 
baixa.
Outra doença que também tem sintomas parecidos e que pode ser 
confundida com a gripe é a rinite alérgica. Os principais sintomas são 
espirros, coriza, congestão nasal e irritação na garganta. A rinite 
alérgica não é uma doença transmissível, mas provocada pelo contato com 
agentes que causam alergia, como poeira, pelos de animais, poluição, 
mofo e alguns alimentos.
Tratamento
Ao surgirem sintomas de gripe, resfriado ou rinite, o Ministério da 
Saúde recomenda que as pessoas procurem o serviço de saúde mais próximo e
 não tomem medicamentos por conta própria. A automedicação pode mascarar
 sintomas, contribuir para o agravamento da doença e dificultar o 
diagnóstico, que deve ser feito por um médico.
Medidas preventivas de eficácia comprovada:
— Higienizar as mãos com água e sabão, ou com álcool gel, 
principalmente depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, 
antes de comer; antes e depois de tocar os olhos, a boca e o nariz
— Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies 
potencialmente contaminadas, como corrimãos, bancos e maçanetas
— Evitar proteger a tosse e o espirro com as mãos, utilizando, preferencialmente, lenço de papel descartável
— Evitar contato com pessoas que apresentem a síndrome gripal
Ronco alto? Todas as noites? Cuidado, pode ser apneia

por Conceição Lemes
Maurício Rocha e Silva, 71 anos, é médico e professor emérito do 
Departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da USP. Em 
fevereiro de 2000, mal começara um relacionamento, sua namorada e atual 
esposa, Vera, deu-lhe uma cotovelada no fígado.
“Você ronca feito um serrote e para de respirar durante o sono”, 
repete ele hoje, às gargalhadas. “Claro, não acreditei. Como era 
possível eu, médico, nunca ter percebido minhas paradas respiratórias, e
 ela, uma leiga, fazer um diagnóstico? Só podia ser implicância com o 
meu ronco, que eu imaginava normal.”
Em 2001, em Londres, na primeira noite que o casal passou na casa de 
amigos, a anfitriã, que é pneumologista, confirmou o “diagnóstico” de 
Vera: “O barulho do seu ronco é suficiente para acordar um bairro. Você 
tem apneia obstrutiva do sono. Chegando ao Brasil, vá fazer uma 
polissonografia”.
Foi seu primeiro compromisso ao retornar a São Paulo. O exame é feito
 enquanto a pessoa dorme e monitora os estágios do sono, a respiração a 
 oxigenação do sangue, entre outros parâmetros. Assim, com fios 
conectados em vários pontos do corpo, ele passou a noite no Laboratório 
do Sono do Instituto do Coração de São Paulo (Incor-SP). “Não tenho 
nada, não é?”, perguntou quando acordou ao técnico que fazia o exame. A 
resposta foi na lata. “É a apneia mais grave que eu já vi. O senhor para
 de respirar a cada um minuto e meio.”
Maurício saiu do hospital com um aparelho chamado CPAP (Continuous Positive Airway Pressure ou, em português, pressão
 positiva contínua em vias aéreas), que ele utiliza para dormir: uma 
máscara no nariz é conectada a um gerador de pressão contínua, que joga 
ar nas vias aéreas superiores e impede que a garganta se feche, 
eliminando as paradas respiratórias. Na primeira semana, Maurício dormiu
 12 horas por noite.
“Eu tinha uma sonolência diurna muito forte e não sabia por quê”, 
relembra o médico, dando o braço a torcer à esposa. “Minha vida mudou 
completamente. Se tivesse ouvido a Vera, provavelmente não teria dormido
 em palestras de colegas, nem ela teria usado protetores auditivos para 
se proteger dos meus serrotes.”
PARADA RESPIRATÓRIA E RISCOS
Em se tratando de ronco, Maurício Rocha e Silva é a regra. Quem ronca
 não tem consciência do próprio ronco, que é sempre relatado por 
terceiros. “O ronco acontece, porque durante o sono a musculatura da 
faringe [garganta] relaxa, dificultando a passagem de ar quando se 
respira. Essa obstrução leva ao ronco”, ensina o médico e especialista 
do sono Geraldo Lorenzi Filho, no capítulo Sono - Questão de vida ou ... , do livro  “Saúde — A hora é Agora”. Lorenzi é professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP e diretor do Laboratório do Sono do Incor-SP.
O ronco é gerado pela vibração das paredes da garganta. Roncar de vez
 em quando e não muito alto não é “um crime”. Você pode roncar, por 
exemplo, quando: 1) usa bebida alcoólica ou sedativos - eles promovem maior relaxamento da musculatura; 2) está na fase REM do sono - aqui existe um grande relaxamento da musculatura; 3) o nariz está entupido.
Além disso, existe gente que ronca sempre que está de barriga para 
cima, porque a força da gravidade contribui para o fechamento da 
garganta. Por isso, se você vive ganhando cotoveladas à noite, cuidado. É
 um sinal de alerta: significa que a sua garganta tem grande tendência a
 se fechar durante o sono. Nesses casos, perder um pouco de peso e 
acostumar-se a dormir de lado podem ser a solução.
Mas vamos em frente, isso é só o começo. Existem roncos e roncos. O 
sinal vermelho surge quando o ronco tem as seguintes características:
* É muito alto, a ponto de incomodar quem dorme no mesmo quarto (muitas vezes até o vizinho de quarto!).
* Ocorre todas as noites.
* É irregular, com momentos em que desaparece totalmente, ressurgindo alto. Cuidado! Pode ser sinal de uma parada respiratória.
É a apneia obstrutiva do sono: a significa ausência e pneia,
 respiração. Portanto, apneia é ausência de respiração. Nesse caso, há 
fechamento completo da garganta (faringe), a pessoa tenta respirar, mas 
não consegue: é o momento em que o ronco desaparece. O bloqueio da 
garganta só termina com um pequeno despertar, quando o tônus da 
musculatura se restabelece e a pessoa volta a respirar. Cada despertar 
desses dura apenas alguns segundos e, na grande maioria das vezes, a 
pessoa não tem consciência do processo. Ela volta imediatamente a 
dormir, e o processo se repete. Às vezes, nem para de respirar 
totalmente, mas seu fluxo de respiração diminui muito. Aí, tem de 
acordar para respirar direito. É a hipopneia.
Dependendo do número de apneias (paradas respiratórias) e de 
hipopneias (redução importante da respiração) por hora de sono, a doença
 pode ser leve (5  a 15 eventos), moderada (16 a 30) e grave (mais de 30
 paradas respiratórias por hora de sono). O professor Maurício Rocha e 
Silva tinha – pasme! – fazia 40 paradas respiratórias por hora de sono.
“A pessoa com apneia obstrutiva dorme, dorme, dorme, mas o sono é 
fragmentado e não repousante, já que ela desperta centenas de vezes por 
noite”, esclarece Lorenzi. A consequência óbvia é a sonolência diurna, 
pois ela não passa por todas as fases do sono. Como essa história se 
repete noite após noite, pode ter conseqüências devastadoras para a 
saúde e a vida pessoal, profissional e social. Além de contribuir para a
 perda de memória, diminuição da concentração e sonolência diurna, a 
apneia obstrutiva do sono aumenta o risco de o seu portador ter 
depressão, pressão alta, acidente vascular cerebral (derrame), infarto 
do miocárdio e impotência sexual.
EMAGRECER AJUDA MUITO
Prótese dentária para ser colocada à noite para dormir (casos leves a
 moderados), cirurgia, CPAP (tratamento de escolha para casos moderados a
 graves) e perda de peso são os tratamentos disponíveis para a apneia 
obstrutiva do sono.
“Emagrecer é sempre ótima ideia. A gente não engorda só por fora, por
 dentro também; a garganta fica mais estreita, dificultando a passagem 
de ar”, adverte Lorenzi. “Setenta por cento dos portadores de apneia têm
 obesidade ou sobrepeso. Daí perder peso ajuda muito; em alguns casos 
pode resolver.”
Outra medida que pode ajudar alguns é dormir de lado, nunca de 
barriga para baixo (prejudica a coluna vertebral) nem de barriga para 
cima (faz a língua cair para trás e roncar mais). Costure uma bolinha 
nas costas do seu pijama ou camisola. Assim, aprenderá a dormir de lado.
 No mínimo, a sua coluna se sentirá melhor.
domingo, 12 de abril de 2015
Ronco aumenta durante o Inverno devido aos problemas respiratórios

Primeiro sinal que o organismo dá de que existe alguma coisa errada com a respiração durante a noite
Com a chegada do Inverno, já é possível perceber o aparecimento mais constante de gripes, resfriados, alergias, rinites e sinusites. Nessa época, é comum o uso de agasalhos, luvas, gorros, cobertores esquecidos há meses no guarda-roupa. Mas, junto com esses adereços, vêm os problemas respiratórios característicos do Inverno, como por exemplo, o ronco.
O Ronco é o primeiro sinal que o organismo dá de que existe alguma coisa errada com a respiração durante a noite e na estação fria do ano esse problema aumenta. É causado pela vibração dos tecidos da garganta, em função da turbulência do ar à medida que as vias aéreas se estreitam. A obesidade, a respiração bucal e o uso de cigarro e álcool agravam o problema do ronco.
Se não tratado, pode evoluir para a chamada Apnéia do Sono, parada respiratória que ocorre durante o sono e que pode ocasionar sérios problemas à saúde como hipertensão, enfarte do miocárdio e AVC (derrame), e ainda outros, como o risco de sofrer acidentes automobilísticos, devido a perda da qualidade do sono, além dos transtornos sociais e psicológicos.
Segundo o Dr. Ismael Marques Novo, cirurgião-dentista, especialista em Periodontia, o ronco e a apnéia do sono podem ser tratados com aparelhos bucais, que avançam a mandíbula e impedem que a língua obstrua a passagem do ar na garganta. O ronco faz com que a pessoa durma mal e não tenha o chamado sono reparador. Por este motivo, as pessoas que roncam têm a impressão de não terem dormido direito durante à noite e, no dia seguinte, ficam sonolentas e indispostas, correndo o risco de sofrer acidentes automobilísticos, devido a perda da qualidade do sono, além dos transtornos sociais e psicológicos.
Os aparelhos orais são uma das melhores opções de tratamento, porém a avaliação odontológica do paciente é muito importante. Deve apresentar saúde periodental e articular para que o uso do aparelho seja seguro", afirma Dr. Marques.
Muitos casais já conseguiram resolver este tipo de problema; e, por incrível que pareça, em um lugar nunca antes imaginado: no consultório do dentista. Com o uso dos aparelhos orais, o paciente não ronca e não incomoda o parceiro durante o sono. E o que é melhor, ambos ficam bem dispostos no dia seguinte.
Para quem ronca e durante o Inverno o problema piora, essa é uma alternativa para evitar a cirurgia. É uma prática rápida e eficiente, confortável e com custo relativamente baixo.
Para o Dr. Ismael Marques Novo, aquele ronco que a princípio só incomodava o silêncio no meio da noite, não deve ser encarado apenas como um ruído que priva o direito de outras pessoas de dormir em paz. Cuidar desse problema é investir na Qualidade de vida!
Com a chegada do Inverno, já é possível perceber o aparecimento mais constante de gripes, resfriados, alergias, rinites e sinusites. Nessa época, é comum o uso de agasalhos, luvas, gorros, cobertores esquecidos há meses no guarda-roupa. Mas, junto com esses adereços, vêm os problemas respiratórios característicos do Inverno, como por exemplo, o ronco.
O Ronco é o primeiro sinal que o organismo dá de que existe alguma coisa errada com a respiração durante a noite e na estação fria do ano esse problema aumenta. É causado pela vibração dos tecidos da garganta, em função da turbulência do ar à medida que as vias aéreas se estreitam. A obesidade, a respiração bucal e o uso de cigarro e álcool agravam o problema do ronco.
Se não tratado, pode evoluir para a chamada Apnéia do Sono, parada respiratória que ocorre durante o sono e que pode ocasionar sérios problemas à saúde como hipertensão, enfarte do miocárdio e AVC (derrame), e ainda outros, como o risco de sofrer acidentes automobilísticos, devido a perda da qualidade do sono, além dos transtornos sociais e psicológicos.
Segundo o Dr. Ismael Marques Novo, cirurgião-dentista, especialista em Periodontia, o ronco e a apnéia do sono podem ser tratados com aparelhos bucais, que avançam a mandíbula e impedem que a língua obstrua a passagem do ar na garganta. O ronco faz com que a pessoa durma mal e não tenha o chamado sono reparador. Por este motivo, as pessoas que roncam têm a impressão de não terem dormido direito durante à noite e, no dia seguinte, ficam sonolentas e indispostas, correndo o risco de sofrer acidentes automobilísticos, devido a perda da qualidade do sono, além dos transtornos sociais e psicológicos.
Os aparelhos orais são uma das melhores opções de tratamento, porém a avaliação odontológica do paciente é muito importante. Deve apresentar saúde periodental e articular para que o uso do aparelho seja seguro", afirma Dr. Marques.
Muitos casais já conseguiram resolver este tipo de problema; e, por incrível que pareça, em um lugar nunca antes imaginado: no consultório do dentista. Com o uso dos aparelhos orais, o paciente não ronca e não incomoda o parceiro durante o sono. E o que é melhor, ambos ficam bem dispostos no dia seguinte.
Para quem ronca e durante o Inverno o problema piora, essa é uma alternativa para evitar a cirurgia. É uma prática rápida e eficiente, confortável e com custo relativamente baixo.
Para o Dr. Ismael Marques Novo, aquele ronco que a princípio só incomodava o silêncio no meio da noite, não deve ser encarado apenas como um ruído que priva o direito de outras pessoas de dormir em paz. Cuidar desse problema é investir na Qualidade de vida!
Doenças Respiratórias: o mal do inverno

O inverno chega oficialmente em 21 de junho.  Nessa mesma data é 
comemorado o Dia Nacional da Prevenção à Asma. No frio, a baixa umidade 
do ar, as mudanças bruscas de temperatura e o aumento da poluição do ar 
são os principais motivos de preocupação, especialmente para quem já tem
 doenças respiratórias crônicas. A época também provoca queda da 
imunidade das pessoas, tornando-as mais predispostas a desenvolver a 
asma. A doença atinge aproximadamente 16 milhões de brasileiros, com 
índice de mortalidade que chega a 3 mil pessoas por ano, segundo a 
Organização Mundial da Saúde. Para entender melhor sobre as doenças 
respiratórias e como evitá-las, confira a entrevista com o médico 
pneumologista da Secretaria de Estado da Saúde, Roberto Hess de Souza.
Quais são as doenças respiratórias mais freqüentes no inverno?
Rinite alérgica, asma, sinusite, bronquite crônica e enfisema.
Por que no inverno?
Nessa estação do ano há fatores que estimulam a ocorrência das 
doenças respiratórias como baixa umidade, resfriamento do ar, o contato 
com ácaros de roupas guardadas. Ambientes fechados e ventilação reduzida
 facilitam a transmissão dos agentes como o vírus, que fica suspenso no 
ar até 24 horas, e os bacilos até 48 horas. Se o ambiente for úmido 
favorece a proliferação do fungo.
Quais são as doenças respiratórias mais freqüentes no inverno?
Rinite alérgica, asma, sinusite, bronquite crônica e enfisema.
Qual a causa dessas doenças?
Os responsáveis pelas infecções respiratórias agudas são os vírus 
(mais de 90% dos casos) e as bactérias. As reações alérgicas (rinite, 
por exemplo) são causadas, em sua grande maioria, pelos ácaros – 
microorganismos encontrados na poeira. A asma, doença genética, não tem 
cura, mas sim controle.
Qual a diferença entre gripe e resfriado?
A gripe é causada pelo vírus da influenza. Caracteriza-se por um 
quadro de infecção mais intenso. Pode apresentar febre alta, dores no 
corpo, dor de cabeça e calafrios. Os sintomas de coriza, tosse e 
faringite podem ficar em segundo plano frente às manifestações 
sistêmicas mais intensas. Febre, diarréia, vômitos e dor abdominal são 
comuns em crianças mais jovens. Uma gripe mal curada pode resultar em 
sinusite ou pneumonia.
 O resfriado tem os mesmos sintomas, mas aparecem de uma forma mais branda.
Qual a eficácia e a importância da vacina contra a gripe?
A vacina é eficaz e efetiva. Só para se ter uma idéia, no ano de 
2009, em Santa Catarina, 149 pessoas morreram com o vírus H1N1. Destas, 
31 eram grávidas. Em 2010, depois da realização da campanha da vacina 
contra a gripe, morreram duas pessoas, uma delas, um jovem de 18 anos 
que se recusou a tomar a vacina. Em 2011, até o momento, não tivemos 
registro de morte em função da gripe. Com a campanha tivemos uma 
diminuição em torno de 35% em relação às doenças respiratórias.
A vacinação deve ser obrigatória em pacientes com asma, doenças 
cardiopulmonares crônicas, doenças renais, doenças que necessitam de uso
 contínuo de aspirina ou imunodeficiência.
Quem recebeu a vacina pode ter gripe?
A vacina da gripe objetiva imunizar contra a infecção de um 
determinado tipo de vírus, o Influenza, infecção das vias aéreas 
superiores com maior repercussão clínica. No entanto, existem vários 
sorotipos. Só a gripe tem três tipos. Por isso, todos os anos a 
Organização |Mundial de Saúde descobre o vírus que está circulando e 
elabora a vacina para proteger a população.
Qual a população mais atingida?
Geralmente idosos e crianças. Na Terceira Idade apresenta-se a 
imunidade mais baixa, diabetes, doenças cardíacas, enfisema e bronquites
 crônicas.
As crianças são mais suscetíveis devido ao convívio em creches, onde uma contamina a outra, além do ambiente fechado.
 Dicas para prevenir doenças respiratórias
•     Sempre deixar o ambiente ventilado
•     Lavar as mãos freqüentemente durante todo o dia
•     Beber bastante água, mesmo sem sentir sede
•     Etiqueta da tosse (tossir no punho e no dorso)
•     Evitar o contato de crianças sadias com pessoas com infecção respiratória;
•     Evitar o acúmulo de poeira em casa;
•     Lavar e secar ao sol mantas, cobertores e blusas de lã guardadas por muito tempo
Gripe, não banalize esta doença!
 
 
"O inverno chegou e com ele o aumento das infecções 
respiratórias. Nesta época do ano é importante uma boa alimentação e a vacinação 
preventiva.  A principal doença respiratória aguda que também pode ser severa, 
resultando em risco de vida e que aumenta a sua incidência nos meses de 
inverno é a Gripe."
A Gripe é considerada, para o a maioria das pessoas e também para muitos 
clínicos, uma doença banal e sem grande importância. Mas ao contrário do que se 
pensa, ao longo dos séculos a gripe têm feito muitas vítimas. Atualmente cerca 
de 15% da população é anualmente atingida pelo vírus influenza e estima-se que 
ocorram de 10 a 15 mil mortes por ano no Brasil por quadros iniciados pela gripe 
e que acabam derivando em pneumonias ou descompensando doenças crônicas, como as 
cardíacas ou a diabetes, ou outras doenças pré-existentes.
A gripe é uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus Influenza (A e 
B). É transmitida por via aérea e ocorre em surtos e epidemias em todo o mundo, 
a cada ano, principalmente durante os meses de inverno. 
Muitos confundem o resfriado com a gripe, mas são doenças diferentes, 
inclusive causadas por agentes diferentes. O resfriado pode ser causado por mais 
de 200 vírus diferentes, sendo o principal deles o rinovírus, e como já foi 
dito, a gripe é causada pelo vírus Influenza. Em geral, o resfriado é uma doença 
mais leve que a gripe. Vai atacando gradualmente a pessoa, com tosses 
irritativas, dores e cansaço leves. Coriza e dor de garganta são comuns e a dor 
de cabeça ocorre raramente. Já a gripe vem de súbito, é praticamente possível 
distinguir a hora exata em que ela começou, provocando tosse seca, febre alta 
(38oC ou mais), dores musculares fortes e mal-estar geral. Com pelo 
menos dois desses sintomas, já é possível ter praticamente 70% de certeza do 
diagnóstico de gripe. O período de incubação da gripe é de um a três dias e, no 
geral, os efeitos permanecem por uma semana, variando conforme o paciente. Outra 
importante diferença entre o resfriado e a gripe, é que o risco de vida no 
resfriado é desconsiderado, enquanto na gripe ele é real.
Apesar da maioria das pessoas acreditar que a gripe e os resfriados resultem 
da exposição ao ar frio do inverno as pesquisas mais recentes mostram que os 
famosos "golpes de ar" possuem pouco ou nenhum efeito no desenvolvimento destas 
doenças - o problema está na queda da umidade (que favorece a proliferação dos 
vírus) e na maior aglomeração de pessoas em locais mal-ventilados. Dieta, 
exercícios e amígdalas aumentadas também não parecem relacionar-se com o aumento 
da susceptibilidade. Por outro lado, estresse emocional, doenças das vias aéreas 
superiores (desvio de septo, adenóides, etc) e irregularidades no ciclo 
menstrual aumentam o risco de acometimento. 
A maior preocupação na gripe é quanto as suas complicações. As principais 
complicações da gripe são a pneumonia produzida pelo próprio vírus (primária), 
pneumonia bacteriana, sinusite, bronquite, acometimento do sistema nervoso 
central. As complicações da gripe podem acontecer em qualquer idade, contudo, os 
idosos e as pessoas com problemas crônicos de saúde (como enfisema ou diabetes) 
apresentam uma probabilidade muito maior de desenvolver complicações mais 
sérias.
Cuidados (prevenção e tratamento)
A melhor forma de prevenir a gripe e suas complicações é através da 
vacinação. Outra importante maneira de prevenir a gripe, e muito menosprezada, é 
lavar as mãos freqüentemente, evitando contato com os olhos, nariz e boca. Não 
há evidências científicas que comprovem que a vitamina C possa prevenir a gripe.
E para enfrentar a gripe, mantenha uma alimentação saudável, beba bastante 
líquido, durma bem e descanse. Em caso de febre e dor pode-se utilizar 
analgésicos e antitérmicos. E consulte seu médico sempre! 
Existem atualmente no mercado drogas antivirais que se administradas nos 
primeiros dois dias após o aparecimento dos sintomas, prometem abrandar a 
severidade e reduzir a duração da gripe. Mas lembre-se que todo medicamento deve 
ser prescrito pelo médico.
A vacina contra gripe previne a infecção ou suas complicações. Consiste em 
preparados de vírus inativos que crescem em ovos. Selecionam-se anualmente os 
vírus da Influenza A e B esperados para cada temporada, por isso a necessidade 
de revacinação anual, pois os vírus se modificam a cada ano. A vacina tem 
efeitos adversos muito raros e é efetiva em aproximadamente 95% dos casos. O 
pico de anticorpos, ou seja, a proteção máxima contra o vírus Influenza, ocorre 
em 3 a 4 semanas após a vacinação, isso justifica a prudência de uma campanha 
programada para ocorrer entre os meses de abril e junho, época de circulação 
viral máxima da infecção no Brasil. A proteção conferida pela vacina tem duração 
de aproximadamente 1 ano.
Quem deve ser vacinado:
- Toda pessoa maior de 6 meses de idade compreendida nos grupos de alto risco (doenças crônicas associadas como insuficiência cardíaca, bronquite crônica, asma, fibrose cística, etc; e pacientes com diabetes, insuficiência renal, imunossupressão ou enfermidades do sangue).
- Trabalhadores de saúde em contato com pacientes de alto risco.
- Qualquer pessoa que deseje reduzir as possibilidades de adoecer de gripe durante o inverno.
- Maiores de 65 anos, em especial residentes de clínicas geriátricas ou outras internações crônicas.
- Mulheres que estão no 2o ou 3o trimestre de gravidez durante o outono ou inverno (época de influenza).
Contra indicações para a vacinação:
- Alergia ao ovo.
- História de reação adversa severa após a dose anterior.
- Alergia a outros componentes da vacina.
- Enfermidade febril ativa (deve esperar-se até que os sintomas se resolvam); um resfriado comum não é contra-indicação.
Cuide-se para que essa indesejável visitante do inverno não atrapalhe os 
  bons momentos dessa estação!
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