
O ultrassom vem sendo considerado uma alternativa
segura na avaliação dos nódulos na tireoide 
      
       
Trezentos
 milhões. Esse é o assustador número de pessoas atingidas por problemas 
na tireoide ao redor do mundo, e pasme, a Sociedade Brasileira de 
Endocrinologia e Metabologia (SBEM) atesta que mais da metade dos casos 
não são diagnosticados. Não significa que esses distúrbios passem 
incólumes pelo corpo humano, até porque, a glândula em questão tem por 
função armazenar e liberar os hormônios que afetam quase todas as 
células, ajudando a regular o metabolismo. Nesse ponto, manter os olhos 
mais abertos aos sintomas e buscar fazer os exames necessários para a 
detecção dos problemas significa não apenas ser menos um no preocupante 
alto índice de casos não diagnosticados, mas mais importante, ser mais 
um no rol dos que os venceram.
Como
 doenças autoimunes, o hipo e hipertireoidismo são preocupantes porque 
sua evolução máxima significa a autodestruição da glândula até o ponto 
em que esta não funciona mais. O hipotireoidismo acontece quando a 
produção dos hormônios tireoidianos (TSH e T4 Livre) decai; já o 
hipertireoidismo representa o contrário, ou seja, uma fabricação destes 
em excesso.
De
 acordo com a endocrinologista Bruna Rodrigues, o hipotireoidismo é o 
mais comum. Seus indícios podem ser facilmente confundidos com outros 
advindos de outro mal do século: o estresse da vida moderna.
“Queda
 de cabelo, cansaço, indisposição, distúrbios do humor, alteração do 
ciclo menstrual, unhas fracas e quebradiças, dificuldade de perder 
peso”, elenca a médica. “Mas nossa vida está tão atribulada, as pessoas 
estão cada vez mais cansadas e estressadas, que esses sintomas passam 
batido mesmo. Ou vice-versa: acontece muito no meu consultório de 
pessoas acharem que estão com problemas de tireoide e às vezes nem é”, 
diz Dra. Bruna.
Já
 o quadro de hipetireoidismo pode ser traçado a partir do emagrecimento 
abrupto, choro fácil, tremor das mãos, taquicardia, fome excessiva e 
aumento da pressão arterial.
Tratamento
Dra.
 Bruna Rodrigues frisa que a melhor forma de se ter certeza do hipo ou 
hipertireoidismo é a partir da dosagem dos hormônios TSH, T3 e T4 livre,
 feita por meio de exame de sangue. O histórico familiar também deve ser
 levado em conta.
“O
 tratamento funciona da mesma forma para ambos os casos. Se for hipo, 
faz-se reposição de hormônios. Se for hiper, o medicamento será para 
reduzir a produção destes”, explica a endocrinologista.
Nódulos: e agora?
Embora
 os nódulos na tireoide sejam tipicamente benignos, entre 5% e 15% podem
 apresentar malignidade. E encontrá-los é mais corriqueiro do que se 
imagina. Nesse caso, recomenda-se a punção, um exame padrão realizado 
para conhecer o tipo de células que constituem o nódulo. A primeira 
biópsia costuma detectar 85% dos casos, mas mesmo assim, quando 
realizada uma segunda vez, o nível de detecção pode ser substancialmente
 menor. 
Nesses
 casos, o ultrassom vem sendo considerado uma alternativa segura na 
avaliação do nódulo – principalmente depois que a punção não se mostra 
conclusiva.
O
 radiologista Osmar Saito, do Centro de Diagnósticos Brasil, em São 
Paulo, diz que nos últimos anos houve aumento no diagnóstico de câncer 
de tireoide. Mas, como a doença vem sendo diagnosticada em estágio 
inicial, houve queda de mortalidade. “A presença do nódulo não significa
 que seja câncer. Mas, pacientes com história de irradiação prévia na 
região do pescoço ou doença tumoral tireoidiana na família deverão ser 
submetidas a uma pesquisa clínico-laboratorial e exames de imagem mais 
minuciosos”, diz.
Público atingido
Qualquer
 um pode sofrer com distúrbios da tireoide, porém, estes acontecem mais 
em mulheres e a partir dos 30 anos. “Nas crianças, quan-do acontecem, 
são casos mais agressivos”, alerta Dra. Bruna.
De acordo com o perfil de cada um
A
 partir do próximo mês, chegará às farmácias de todo o Brasil quatro 
novas apresentações de Puran® T4 (levotiroxina sódica), medicamento da 
marca Sanofi para o tratamento do hipotireoidismo. Com dosagens de 
12,5mcg, 37,5mcg, 62,5mcg e 300mcg, a linha passa a oferecer mais opções
 para auxiliar médicos na administração de doses de acordo com o perfil 
de cada paciente em tratamento contra a doença.
“Com
 esse lançamento, a linha Puran® T4 (levotiroxina sódica), que já 
contava com 10 apresentações, ganha uma gama ainda mais completa de 
produtos para atender as diferentes necessidades de médicos e 
pacientes”, diz Renato Gonçalves, gerente de produto da Sanofi.
Presente
 no Brasil há mais de 35 anos, a linha Puran® T4 (levotiroxina sódica) é
 indicada para o tratamento do hipotireoidismo e conta com 14 opções de 
dosagens: 12,5mcg, 25mcg, 37,5mcg, 50mcg, 62,5mcg, 75mcg, 88mcg, 100mcg,
 112mcg, 125mcg, 150mcg, 175mcg, 200mcg, 300mcg. Mais informações podem 
ser encontradas no link: http://goo.gl/xY1iJc
 
 
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