Falta de sono eleva risco de doenças e causa estresse e aumento de peso
Bem Estar desta quarta (26) deu dicas para melhorar a qualidade do sono.
Dormir mal também faz a pessoa sentir dores no corpo e indisposição.
 Uma boa noite de sono é melhor do que qualquer remédio. Dormir pouco 
pode causar aumento de peso e estresse e ainda elevar o risco de algumas
 doenças, como diabetes, obesidade, hipertensão e outras doenças 
cardiovasculares.
 Para dar dicas de como melhorar o sono, o Bem Estar desta quarta-feira (26) recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e o professor de Medicina Marco Túlio de Mello.
 A falta de sono pode gerar uma série de alterações no organismo, como 
disse o endocrinologista Alfredo Halpern. A secreção de alguns hormônios
 está relacionada ao sono, e quando há privação de descanso, ocorrem 
mudanças que contribuem para o acúmulo de gordura corporal e podem 
causar estresse e dores no corpo.

Segundo o professor de Medicina Marco Túlio de Mello, uma pessoa que 
dorme pouco fica mais mole, mais fraca, irritada e com menos vontade e 
disposição para praticar atividades físicas.
 Além disso, é comum que essa pessoa sinta dores no corpo porque há 
diminuição na secreção de substâncias, como a serotonina e a endorfina, 
que são associadas a respostas dolorosas.
 Fora isso, dormir pouco aumenta o risco de doenças porque o sistema 
imunológico precisa de descanso para responder à ameaças com eficiência.
 Doenças como obesidade, colesterol alto e hipertensão podem ser 
desencadeadas pela falta de sono.
 saiba mais
 
 Alguns fatores que contribuem para uma boa noite de sono é ter um 
ambiente escuro, a queda de temperatura do corpo e a secreção da 
melatonina, hormônio que induz o sono. Mas existem também alguns 
alimentos que podem ajudar a pegar no sono, como o chá de camomila, o 
suco de maracujá, o leite e o sanduíche de queijo.
 Para quem tem dificuldades para dormir, é importante evitar café, 
exercícios físicos, computador e muita luz antes de se deitar. A 
alimentação deve ser mais leve, com carboidratos, leites e derivados e 
até mesmo carnes, que podem ajudar a induzir o sono.
 Mas esse problema é ainda mais complicado para quem trabalha na 
madrugada, que além de não conseguir manter uma rotina de sono, também 
tem dificuldades para seguir uma dieta saudável. Segundo o 
endocrinologista Alfredo Halpern, o ciclo da alimentação e a queima 
calórica dessas pessoas são diferentes.
 Quem come durante a madrugada deixa de ter horários normais para as 
refeições, os hábitos mudam e a alimentação fica desregrada. Além disso,
 o metabolismo é mais lento na madrugada e isso dificulta a queima de 
calorias. O padrão de sono desordenado também faz com que a pessoa coma 
mais durante o dia, o que favorece o aumento de peso.
 De acordo com o especialista em sono Marco Túlio de Mello, quem dorme 
durante o dia tem 6 horas e 40 minutos de sono, enquanto quem dorme à 
noite tem, em média, 7h40 de sono. Estudos do Instituto do Sono apontam 
que no primeiro ano de trabalho na madrugada, as pessoas engordam entre 5
 e 6 quilos; e depois deste período, de 2 a 3 quilos anualmente.
 A dica dos especialistas para quem troca a noite pelo dia é evitar 
alimentos gordurosos, não beliscar e não dormir logo que chegar em casa 
pela manhã.
 A recomendação é que essa pessoa faça todas as refeições do dia: tome 
café da manhã ao chegar do trabalho, almoce, durma no fim da tarde e 
jante antes de voltar ao trabalho.
 Se bater a fome durante a madrugada, é melhor optar por alimentos leves
 como pães integrais, queijo franco, alface, tomate ou uma fruta. Essa 
rotina vai ajudar a manter a alimentação próxima do normal e, nos dias 
de folga, é importante que a dieta continue com a ordem de café da 
manhã, almoço e jantar.
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